Fanfic: Destiny - Portinon | Tema: AyD
O histórico escolar de Dulce permanecia nas mãos de Pascoal, o diretor do colégio, lendo as informações sobre a recente aluna. Lá constava que anteriormente a menina havia estudado em duas escolas diferentes, repetiu uma vez a série do sétimo ano, e hoje em dia suas notas no boletim estavam consideravelmente altas e excelentes.
O diretor achou conveniente que Dulce soubesse ficasse em companhia de algum conhecido, então sua turma acabou sendo o terceiro ano B, a mesma de Anahi. O pobre Pascoal não fazia ideia de que ambas não simpatizavam, agiu de boa fé.
Dulce despediu-se de seu pai após se retirarem da sala do diretor e seguiu pelos corredores à procura da sala indicada, olhando a grade horária das aulas em seu papel, entregue pelo diretor.
(...)
Cada célula viva do corpo de Anahi suplicava para que o período de geografia terminasse, não lhe agradava a matéria, se engana quem pensa que ela não prefere álgebra ou matemática. Olhou para o relógio e pelo que o horário indicava, apenas o primeiro tempo havia terminado, ainda tinha o segundo.
"Que tédio." — Pensou suspirando, revirando os olhos e logo decidiu se distrair iniciando uma conversa com uma de suas melhores amigas, Camila.
-Senhorita Portilla e Cabello, serei obrigado a separa-las? — O professor chamou atenção de ambas, demostrando sua postura firma e autoritária cruzando os braços. O homem sempre exigia silêncio de todos os alunos em sua aula enquanto estivesse explicando a matéria. Já estava preste a voltar a explicar sobre os continentes, até ouviu duas batidas na porta já aberta, automaticamente sua atenção foi direcionada a pessoa que ali aguardava. -Pois não?
-Aqui é a sala terceiro ano B, né? — Anahi imediatamente reconheceu aquela voz suave e rouca.
-É aqui mesmo. — O professor assentiu. -Você é aluna nova?
-Sim, fui matriculada hoje. — Respondeu adentrando a sala para entregar o papel escritor o seu nome e a confirmação de sua turma.
-Perfeito. — Disse analisando o papel. -Então alunos, essa é Dulce Maria Espinosa, a mais nova colega de classe. — Apresentou e logo estendeu a sua mão. -Sou Mandariaga, professor de geografia, seja bem vinda, pode sentar-se.
Dulce sorriu em agradecimento, e seguiu a procura de um assento vazio. A novata atraia atenção de curiosos por onde passava. O único assento vago era logo no final da sala, local aonde ninguém da classe gostaria de sentar. Estava ocupado pelos pés de Demi, que mantinha o seu corpo sem postura na outra cadeira.
-Esse lugar está vazio? — Dulce perguntou fazendo a dona dos cabelos longos e azuis-turquesa revirar seus olhos. Por ser uma das menos atentas durante as aulas, não deu a mínima quando o professor apresentou Dulce, não era era muito de seu agrado os novatos.
Todos ali presente no ambiente escolar observaram a cena, como se uma batalha gigante e perigosa estivesse a ponto de acontecer.
Demi com sua personalidade arrogante, se preparava para expulsar a novata intrometida dali a base de agressão verbal, se levantou, encarando Dulce e seus sentidos foram congelados, não soube o que dizer, estava encantada pela menina, nunca vira um ser humano tão belo, uma Afrodite, sem dúvidas.
-Não está ocupada, pode se sentar. — Imediatamente ajeitou a cadeira em sua posição normal.
A classe ficou boquiaberta com atitude inesperada de Demi, exceto Anahi, que não era ingênua e sabia perfeitamente o motivo de tamanha educação por parte de sua rival, o tempo de convivência entre as duas foi suficiente para saber que ela havia se interessado por Dulce.
(...)
-Anahi, onde está a sua irmã? — Maite perguntou, fazendo com que a amiga parasse de mastigar o que estava comendo.
Não restava dúvida de como Maite já havia tido informações, Marichelo era melhor amiga de sua mãe, comentários já deviam ter sido feito entre ambas.
-Verdade, sua irmã e eu ainda não nos conhecemos, amor. — Alfonso comentou, envolvendo o seu braço em Anahi.
-É aquela garota que está sentada na mesa junto com a Demi e a turminha estranha dela.
Camila era a única a não saber do assunto, a surpresa foi gigantesca, chegou a colocar as suas mãos em sua bochecha e abrir a boca e disse:
-A novata é a sua irmã? Como assim?
-Não seu de toda a história, só que meu pai descobriu que tem uma filha com uma tal mulher aí de um antigo relacionamento. — Anahi deu mais uma mordida em sua fruta predileta, banana. -Não gostei nem um pouco dela, seu visual e jeito não me agradam. É socialmente inteiro a nós.
Rebeldes, bolsistas e homossexuais, negros e dependentes químicos e o que Anahi tem como referência de pessoa socialmente inferiores, quando criança aprendeu com sua mãe que deve manter-se longe desse pessoal.
Maite fez um gesto negativo com a cabeça, tinha repúdio a pessoas soberba, mas sabia que sua amiga não tinha culpa desse pensamento mesquinho, então, somente aproximou-se ainda mais de seu namorado, William, escutando o assunto mudar de rumo.
O grupo composto por Demi, Christian, Dinah, Normani, Lauren, Christopher e agora Dulce, coincida com alguns desses aspectos que senhorita Portilla detestava.
Normani, além de atrair o preconceito por ser negra, também era bolsista, assim como Christopher, Demi era rebelde, já havia declarado briga com muitos, não era sua vibe se misturar com pessoas metidas por serem ricas, e também não escondia de ninguém que sentia atração por pessoas do mesmo sexo, assim como Christain, Mani, Lauren e Dinah, essa última era a mais corajosa da turma, pois fazia parte do grupo dos populares, mas o sentimento que surgiu de dentro dela por Normani fez com que ela renunciasse esse status.
Dulce não deu muitos detalhes sobre sua vida em New York, somente expõe o básico aos seu novos colegas, sobre sua mãe ser dependente química e usuária de drogas e agora internou-se em uma clínica de reabilitação. Não gostava de expor sobre as feridas do passado, não queria relembrar nada ali, apenas se distrair com a turma que Demi lhe apresentara, estava já sentido-se um pouco a vontade, pois eles relembravam seus amigos de New York, galera bastante companheira, animada, com pouco de loucura, com exceção de Dinah e Lauren, que de pouco, não tinha nada.
-Você deixou algum namorado em NY? — Ucker perguntou deixando a menina um pouco corada.
-Não. — Dulce somente respondeu causando um pequeno sorriso no garoto, era perceptível o seu interesse pela hispânica.
-Bom, você é tão bonita. — Dulce sorriu achando um pouco engraçado.
-Deixei uma namorada em NY. — O sorriso de Ucker se desfez e arqueou o semblante.
-Você é lésbica. — Dulce assentiu. -Ah sim. — Ucker deu de ombros percebendo que não teria uma mínima chance com a garota.
Dinah não conseguiu evitar a risada alta, soando por todo o refeitório e atraindo a atenção dos outros alunos presentes:
-Foi se dá o galanteador, se deu mal.
-Dinah, todos estão olhando pra cá. — Normani, pedia para namorada se conter um pouco.
-Bem vinda, ao mundo. — Disse Christian, estendendo sua mão para bater um high five com a ruiva, sendo correspondido.
-O mesmo lhe digo, Dulce. — Disse Demi. Sem pudor algum encostando sua cabeça no ombro da garota. Ficara animada com a notícia sobre a orientação sexual de Dul, ela ser correspondida era apenas um detalhe para ela.
(...)
As aulas passava depressa, o tempo parecia correr, tudo diferente daquilo que Dulce havia imaginado, professores dinâmicos, carismáticos e de fato preocupados com a qualidade de ensino. Por ser um colégio de alto nível muitas pessoas que estudavam ali eram soberbas, sentiam-se o centro do mundo, claro que por sorte haviam exceções e felizmente Lauren com pouquíssimo tempo de convivência já tinha quase certeza com quem teria laços de amizade.
Normani e Dinah disseram a Dulce o quanto foi prazeroso conhece-la e educadamente se despediram dos seus colegas, as duas haviam marcado um passeio somente entre elas, nada pessoal, jamais, uma gostava de companhias da outra e só queriam aproveitar.
Os únicos que restaram ali foram: Demi, Lauren, Christain, Ucker e Dulce.
-Vamos assistir o treino? — Demi falou tomando partida antes mesmo que Dulce pensasse em ir embora.
-Treino do que? — Dulce perguntou.
-O colégio tem um time de futebol americano, daqui algumas semanas será o campeonato. — Chris respondeu enquanto caminhava com os colegas.
-A maioria dos jogadores são chatos, mas garanto que os treinos são legais. — Lauren disse causando risadas nos amigos.
-Só vou mesmo para observar o meu jogador, só o que me importa. — Chris comentou com um sorriso de canto e continuou lixando as unhas.
O pessoal sabia exatamente a quem Chris se referia, exceto Dulce que estava mais perdida do que tudo.
-Então você fica com alguns deles? — Dulce perguntou curiosa.
-MEU jogador. — Lauren repetiu dando ênfase na primeira palavra da fala de Chris. -Que nada, Alfonso além de ser comprometido, não liga a mínima para ele, Christian no mundo dele é inexistente.
Christian fingiu não escutar e ignorou, focando somente em apressar seus passos chaminhando o na frente de seus colegas.
-Ele fica chateado e sai rebolado quando eu falo as verdades. — Disse Lauren causando risadas nos outros.
Como esperado, Christian foi o primeiro a chegar no local, mas logo sentiu o impacto do seu corpo com o chão e seu rosto batendo na grama. Já imaginava por quem ele havia sido empurrado.
-Desculpe é porque estou atrasado, e você viadinho estava no meu caminho. — Era a voz de Eddy.
Chris imediatamente levantou-se na intenção de avança em cima do garoto preconceituoso, mas foi segurado por Ucker e Lauren.
-Christian, não caia na provocação dele. — Ucker disse ainda contendo seu amigo, que parecia furioso por não aguentar mais qualquer tipo de provocação vinda de Eddy e sua turma. O garoto começou a limpar um pouco da grama em sua barba, por sorte não havia se machucando.
Dulce e Demi observaram tudo indignadas.
(...)
-Vai Poncho!!!!! — Anahi torcendo para seu namorado, com tom de voz para que todos pudessem ouvir e saber que ela namorava um dos garotos mais populares do colégio, capitão do time de futebol. Chris em uma arquibancada distante revirava os olhos achando a menina bastante exibida. A latina eufórica, viu o garoto marcando o tão esperado touchdown, logo no fim do jogo. As meninas foram a loucura, levantaram e gritaram como forma de apoio, em muito especial, Any orgulhosa.
-Que lindo ver o empenho dos garotos, me deixa feliz. — Maite comentou, mandando beijo para o seu namorado, que conseguiu ver do campo e logo ergueu suas mãos para o alto para junta-las e transforma-las em um singelo símbolo de coração ou algo parecido que fosse.
-To confiante, acredito que ganharemos essa. — Disse Camila.
-Any. — Eddy chamou o nome da menina perto do seu ouvido, Anahi quase pulou da cadeira no susto, estava concentrada nas suas amigas, que nem mesmo viu o loiro chegando.
-Garoto, você está louco? Aparece assim, de inesperado, minhas palpitações estão altamente alteradas. — Estapeou de leve o braço do amigo, causando risadas. -Não era para está indo pra o vestiário com os meninos agora?
-Alá, não vá ficar nervosa, tem dó. — Anahi revirou os olhos. -Sim, mas estou meio ansioso pra falar contigo.
-Diga.
-Já estou sabendo da notícia.
-Jura? Nem imagino qual seja. — Ironizou, refletiu como aquele colégio tão enorme tem a capacidade de fazer notícias correrem como atleta em busca do tão sonhado ouro.
-Observei sua irmã de longe e sinceramente? Me interessei, que morena gostosa aquela. — Anahi detestou o comentário, não sabia explicar o porquê, somente estava com uma sensação estranha, mais precisamente, com ciúmes.
-Entendi, você quer sexo e precisa da minha ajuda para o pontapé inicial, não é isso? — O garoto assentiu, Anahi poderia ter sido arrogante e mandado ele próprio tomar atitude ou dado uma simples desculpa que não tinha uma relação saudável com a irmã, porém resolveu se contrariar. -Ta bom, pode deixar, eu falo sim.
(...)
Dulce enviou mensagem a sua namorada que no instante ficou online, porém, somente visualizou. Dulce sentia que algo estava errado, a última conversa ocorreu na noite passada, contudo, Cara, não parecia a mesma e sua namorada era capaz de notar sua mudança até mesmo através de textos.
Ajeitou a alça da mochila em suas costas, pronta para cobrar a resposta é repentinamente desistiu da ação ao avistar Isabela, com a cabeça abaixa, com os punhos fechados na altura da bochecha, obviamente triste. Dulce aproximou-se da menina sentada no sofá, talvez aguardando sua mãe, a garota ainda vestia o uniforme do colégio, o que indicava que não faz muito tempo que suas atividades escolares foram encerradas.
-Pequena? — Dul a chamou, ganhando rapidamente sua atenção. -Por que está assim? — Sentou-se ao lado da menina.
-To-Todos ri-riam hoje de mim na esco-escola. — Sua voz estava meio embargada, as lágrimas ameaçavam cair de seus olhos.
-Mas por que? — Dul no fundo já teve a breve noção da resposta, buscava mesmo era detalhes.
-Lem-lembra da mi-minha peça de te-teatro?
-Lembro sim, você me contou toda contente que tinha ganhado um papel que não esperava.
-Mas por-porque, a tia não teve es es-escolha, a di-di-retora deu uma pe-peça que dava pa-para todos me-meus co-coleguinhas par-participarem.
-E você não ficou feliz com isso?
-Mu-muito. — Assentiu. -Co-começamos tre-treinar hoje.
-Ensaiar você quer dizer?
-Isso, na ho-hora da minha vez, to-todos, riram de mi-mim. — Começou a lembrar do momento, agora não conseguira evitar, já estava chorando. Dulce a abraçou, aquilo havia destroçado seu coração.
-Não fiquei assim, você não tem que se importar com eles.
-Na-não, con-consigo, eles não tem, pa-paciencia de en-ensaiar co-comigo. Ni-ninguem tem. — O choro unido a gagueira atrapalhavam a gesticulação da fala, Dulce se desfez do abraço e novamente fitou a garota.
-E eu não sou ninguém? — Levantou-se. -Você tem as falas? Vamos ensaiar.
-Te-tenho, Dul, vo-você, quer mesmo?
-Sim, eu quero, vamos fazer isso agora.
-Se a ma-mamae ver, va-vai brigar, ela n-nao, gosta de barulhos em ca-casa. - Novidade ali não tinha, Dulce queria saber mesmo o que conseguia agradar aquela mulher. Chegou a considerar seu pai um herói por suportar uma pessoa tão ranzinza.
-Vamos pra o meu quarto, ninguém vai nos atrapalhar.
Isa não disse mais nada, retirou o roteiro de sua mochila, por sorte havia outro xerocado e entregou a sua irmã.
As duas subiram os degraus das escadas depressa, quase que correndo, Isa estava na frente e foi a primeira a chegar até a porta e Dulce abriu, a menina sentou-se sem sua cama atenta a leitura de Dul: "a revolta dos brinquedos". Disse, e Isa, toda bonitinha com os olhos fixados prestando atenção.
-Pelo o que bem me lembro, você me contou que será o urso, não é isso? — Isa assentiu. -Então vamos lá, eu serei o soldado e o fantoche. — Dulce retirou a mochila de suas costas e colocou em qualquer canto do chão. Pediu para a menina deitar-se em sua cama, ela, com sua obediência foi devidamente aconchegado sua cabeça no travesseiro e fechou os olhos, fingido está dormindo. -Acorda ursinho. — Dul já havia dado vida ao personagem, falava enquanto balançava a menina fingindo ser o soldado.
-O q-que, ho-houve he-hein? — Isa gaguejou mais um pouquinho que o normal, levantou-se, o desânimo estava a ponto de dominar o instinto da garotinha.
-Você está apenas nervosa, respira um pouco. — A menina concordou e logo voltaram a encenar.
(...)
-Poncho, meu querido. — Marichelo abraçava o namorado da filha, toda sorridente e hospitaleira, como sempre o tratava quando aparecia em sua residência, um dos pouquíssimos privilegiados por isso. A mulher era feliz por sua filha está namorando o filho de uma de suas amigas mais ricas, acreditava que Anahi não poderia ter feito melhor escolha. -Pode ficar a vontade, aceita alguma coisa para comer?
-Não, muito obrigado, dona Mari. — Sorriu. -Acompanhei a Any no caminho para casa, aproveitei e passei só para cumprimentar a senhora mesmo. Já estou de saída.
-Como sempre muito cavalheiro e gentil. Eu o acompanho até a porta.
-Não precisa mama, sou a namorada, eu mesma farei isso. — Anahi pronunciou-se, abraçando a cintura do namorado, que logo selou o lábio no topo de sua cabeça. Marichelo concordou e saiu, dando privacidade a eles.
E assim foi feito, Anahi levou Poncho até a porta, se despediram com um beijo, e esperou o rapaz partir com seu carro e adentrou a casa novamente.
Enquanto se aproximava do corredor que dava acesso aos quartos, ao passar pela porta de Dulce, escutou a voz de Isa, parou ali mesmo, levada pela curiosidade e a porta um pouco entreaberta, aproveitou para assistir a cena, até encantou-se, entretanto não deixava ficar evidente, óbvio.
-Não digam mais nada, por favor, do contrário, acabo batendo nesse urso! — Dulce engrossava a voz para fazer parecer que seu personagem fosse mais real, não podia negar que era um pouco engraçado. Isabela ainda continuava deitada em sua cama, agora de olhos abertos, olhando pra Dulce e pronta para dizer sua fala.
-Ba-bater em mi-mim? Que ur-ursada! — Dulce não conseguiu se conter, começou atacar a menina através de cócegas, resultando em risadas altas.
-ISA! — Anahi que ainda observava, assustou-se com grito de sua mãe, não foi muito diferente com as duas garotas dentro do quarto. Any deu espaço para que sua mãe adentrasse. -Você deixou a mochila em cima do sofá, quantas vezes já disse que não quero bagunça?
-Não precisa brigar com ela, Dona Marichelo, a culpa foi minha, eu que a trouxe aqui. — Dulce defendeu, não gostando da forma que a mulher tratava a menina.
–Agora já sabe, quando ela chegar da escola tem que ir direto pro banho e retirar toda sujeira de escola.
Dul fez negativo com a cabeça achando atitude da mulher completamente futil.
Mari retirou-se levando consigo sua pequena, ordenou imediatamente que ela fosse ao banho. Enquanto parou para questionar sua outra filha,
–O que você estava fazendo?
–É...É... Eu vim falar com Dulce. — Anahi disse nervosa e Mari fechou sua expressão facial.
–Desde quando essa garota colocou os pés aqui eu ordenei que você ficasse distante dela.
-Eu sei mama, faço isso e pretendo continuar, acha que eu quero me aproximar? Só vim entregar o recado do professor a ela. — Falou sem nenhuma alteração no tom de voz ou desrespeito, entretanto, mentiu, Marichelo semi cerrou os olhos.
–Espero que seja breve, bem breve. — Disse e saiu.
Anahi entrou no quarto de Dulce, realmente tinha algo a dizer.
–Dulce. — Chamou a menina.
-Oi? — Dul estranhara com a entrada da menina em seu quarto já que nunca fazia questão de falar com e ela, e quando acontecia era com arrogância.
-Vou direto ao assunto. — Respondeu. -Meu amigo, Eddy, bom, como foi seu primeiro dia de aula você não deve saber quem ele é. — Dulce ficou meio pensativa, mas logo lembrou do episódio do mesmo empurrando Christian no chão. -Ele me falou que está afim de você.
-Diz ao seu amigo que não estou interessada.
-Por que não? Ele é um garoto bonito, e legal. — A loira insistia, pois não saberia como dizer ao seu amigo que ele não foi aceito por sua irmã, não que ela se importasse tanto com isso, e sim em relação ao seu status.
-Sou lésbica. — Any esboçou reação de espanto.
-Lesbica? Como assim?
-Bom, eu não sinto e nunca senti atração por meninos, e eu tenho uma namorada. — A expressão de espanto da latina se converteu em nojo.
–Eca, Dulce. Isso é uma coisa ridícula e nojenta. — A ruiva revirou os olhos, não esperava outra atitude da garota.
–Olha Anahi, eu te convido a se retirar no meu quarto. — Pegou no braço da garota do qual imediatamente recuou.
–Não encosta em mim. Não precisa dizer duas vezes e muito menos me tocar, até porque não é muito da minha vontade ficar um minuto a mais sozinha aqui com uma abominação. — Cuspiu as palavras.
–E você acha que fico feliz com a sua companhia? Que conto as horas para te ver? — Retrucou. –Eu não ficaria com seu amigo nem se eu fosse hetero, eu já o vi, ele é idiota, se igual a você, agora saia.
–Não vou discutir com um cérebro em má formação. — Dulce não se mostrou paciente, pegou a menina novamente pelo braço, dessa vez com mais firmeza. Anahi se debatia e reclamava por está machucando. Dul nem se preocupava. Conseguiu retirar-la a força. Anahi cambaleou um pouco para trás, seus olhos transpareciam raiva, naquele momento sua mente se tornou um templo de pensamentos ruins e xingamentos, antes mesmo de que pudesse ou ousasse em solta-los, Dulce bateu a porta bem forte.
–Lésbica patética. — sussurrou, assim, deu a palavra final.
Autor(a): savinonylovato
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Pessoal, Sorry com a demora, juro que continuarei com a fic e pra quem não sabe, ela também é camren no Spirit e wattpad, quem quiser é só procurar o nome é o mesmo. Boa leitura. Comentem e favoritem. Era a terceira tentativa de Dulce de se comunicar-se com sua namorada via telefone, tudo em vão, Cara não a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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candy1896 Postado em 14/09/2019 - 16:20:55
Continuaa
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candy1896 Postado em 12/07/2019 - 17:14:57
Continuaaa
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candy1896 Postado em 13/01/2019 - 23:52:44
Continuaaa
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candy1896 Postado em 05/05/2018 - 21:06:24
Continua, não desiste da fic
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AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 15:17:29
Continue estou amando
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candy1896 Postado em 25/02/2018 - 20:42:18
Continuaa
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candy1896 Postado em 15/02/2018 - 21:12:17
Continua, acho que os avós vão adorar Dulce. Espero que Fernando se separe da Mari pois ela é péssima influência para Anahi que esconde seus sentimentos por preconceito e para nâo decepcionar a mãe.
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candy1896 Postado em 31/01/2018 - 20:33:05
Continua
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anahisavinon Postado em 18/01/2018 - 23:47:47
contiunua (:
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candy1896 Postado em 18/01/2018 - 01:11:07
Continua