Fanfic: Destiny - Portinon | Tema: AyD
O sinal bateu, indicando ser o fim da aula de biologia e o começo do horário do intervalo. O professor anotou sobre a matéria na lousa, os alunos que já haviam copiado tudo, estariam liberados. Não era o caso de Chris e Poncho, os dois jovens compartilhavam a mesma turma, terceiro ano A, assim como Lauren, que já havia saido e combinou com Chris de se encontrarem lá fora. O que era surpreendente, ela também falava bastante durante as aulas, inclusive conversou vários assuntos com Chavez. Agora como ela conseguiu copiar tudo do começo ao fim e sem atraso, o garoto não tinha a menor idéia.
Christian capturou seu celular no bolso, e desbloqueou a tela, por mais ou menos um minuto ficou observando Alfonso copiando o dever na lousa. O dono dos cabelos cacheados também dialogava muito com um de seus parceiros de futebol, Derrick, que no instante também não se encontravam na sala. Conclusão, só havia mesmo Poncho, Chris, mais dois alunos e por último o professor.
Chris parou de morder seu lápis e de admirar Poncho, e acendeu novamente a tela do seu aparelho, e abriu em seu whatsapp para enviar mensagens ao outro garoto.
Chris: podemos conversar?
Poncho sentiu uma vibração em cima de sua mesa. Não hesitou em pega-lo e concluir ser uma mensagem e Christian Chavez. Olhou para trás, e o encarou.
Poncho: Podemos.
Mas é sobre o que?
-Senhor, Herrera!! — O professor o chamou e novamente o garoto virou-se pra frente. -Terminou de copiar para poder mexer no celular? — O homem o encarava através do vidro de seus óculos, Herrera engoliu a seco.
-Estou quase no final professor, era só uma mensagem da minha mãe. — Respondeu, e voltou a copiar.
O professor só não havia enxergado Chris também ao celular devido o garoto estar sentado na ultima fileira, enquanto Poncho sentava em uma das primeiras, para manter os status de um aluno exemplar, porém não havia conseguido durante uma semana com esses atrasos.
Herrera aproveitou que o professor não estava mais o olhando, e decidiu responder rapidamente Chavez, de um jeito disfarçado, colocando seu aparelho em sua perna, e deslizando o lápis ma folha de seu caderno, só assim podeira fingir, mas não arriscaria muito.
Poncho: Nos encontramos no banheiro.
Pode ser?
Chris: ótimo.
Kiss :*
(...)
Christian já se encontrava no local combinado, havia ido na frente de Alfonso. Ouviu a porta sendo aberta e já imaginava ser Herrera. O mesmo olhava de um lado para o outro, para concluir que não tivesse ninguém naquele banheiro além de Chris, e realmente não tinha, todos os alunos no momento se encontravam no refeitório. Então, Poncho aproximou-se de Chris.
-Então, quer falar sobre o que?. — Fez a pergunta semelhante que havia feito por mensagem.
-Quero que me ajude. — Christian respondeu. -A se vingar do Eddy. — Completou.
-Vai se vingar dele por causa do jeito que ele te trata?
-Também. — Alfonso subiu uma sobrancelha.
-Sobre o que mais? — Christian chegou mais perto do mais alto, não queria dizer sobre o assunto em voz alta.
-Eddy tentou estuprar a Dulce. Ela foi caminhar na praia a noite e ele apareceu do nada e a agarrou. Só não conseguiu porque a Anahi chegou na hora a procurando a mando do pai dela.
-Eu não sabia dessa historia — Segurou o queixo entre seus dois dedos e ficou o alisando pensativo. -Anahi não me contou nada.
-Era de se imaginar, ela foi ridícula no final. Enfim, não vim falar mal de sua namorada. — "Por mais que ela mereça" Completou em pensamento. -Poderia conseguir fotos do Eddy completamente nu?
(...)
-Meninas, vamos ao shopping? — Disse Anahi para suas amigas Camila e Maite ao sairem da escola, andando até ao estacionamento. -Já que os meninos combinaram de irem só eles na pizzaria, nada mais justo que um programa nosso. — Destravou as portas do carro.
-Sabe o que é... — Camila pausou e engoliu a seco. -Não vou poder ir. — Afirmou, deixando Portilla boquiaberta.
-Amiga, você está doente? — Anahi perguntou irônica encostando a mão na testa da garota simulando está medindo sua temperatura. -Não, você não esta com febre.
-O que isso tem haver? — Camila perguntou.
-Como o que tem haver? Você sempre foi a mais animada pra ir, comprar o que sempre quer, principalmente sapatos. — Direcionou o olhar para os que calçava em seus pés. -Além do mais, os meus já estão gastos, comprarei uns novos.
-Mas esses você ganhou já faz um mês e usou só três vezes Any. — Maite pronunciou-se na conversa.
-Tanto faz, isso não vem ao caso. — Revirou os olhos. -Me diz, porque não vai?
-É porque eu preciso... Vou ficar estudando em casa para melhorar a nota em matemática.
Anahi olhou para Maite, achou um pouco estranho, mas decidiu acreditar em sua amiga. Voltou o seu olhar pra ela.
-OK, então May e eu vamos hoje. Mas na próxima iremos nós três. — Disse. -Se cuide. — Depositou um beijo no rosto da amiga.
Anahi e Maite, cada uma adentrou em seus carros. Assim que os automóveis se distanciaram Camila suspirou aliviada, porém não conseguiu segurar as lágrimas pensando o quanto tudo estava difícil.
-Camila? — A garota imediantamente virou-se para trás e encarou Lauren. -O que aconteceu? Porque está chorando? — A intenção de Lauren era lhe ajudar, mas no momento que se aproximou de Camila, a mesma recuou, impedindo-a de chegar perto.
-Nada que te interesse, Lauren. — A garota saiu andando, até seu carro que também estava estacionado, um pouco disatante do de Lauren.
-Só queria ajudar você sua grossa. — Esbravejou chateada.
(...)
Dulce deparou-se com seu pai no exato momento que pôs os pés dentro de casa. A garota surpreendeu-se, pois o homem a essa hora estaria no trabalho, cuidando de seus negócios. A ruiva não reagiu de outra forma, a não ser abrir um sorriso e cumprimemta-lo.
-Olá, Nando. — Ajeitou a mochila no seu ombro esquerdo e passou a língua pelos lábios secos.
-Olá, Dulce. — Retribuiu o cumprimento abraçando a filha. -Decidi sair do emprego hoje mais cedo para aproveitamos um tempo juntos. — Explicou mesmo não recebendo perguntas da garota. -Estará disponível? — Perguntou educadamente, sabia que Dulce costumava permanecer as tardes em casa, mas não queria obriga-la a fazer o que não queria.
-Sim, eu estou.. — Assentiu, não recusando o pedido do homem, poderiam não estar a tanto tempo juntos, mas de todas a formas ela o achava legal, ele não era nenhum problema. -Vou tirar essa roupa e tomar um banho.
-Te espero. — Disse observando a garota subir as escadas.
E assim Dulce o fez, chegou em seu quarto e jogou a mochila em cima da cama, já no banheiro, livrou-se de todas as roupas do corpo e tomou um banho não muito demorado.
(...)
O que antes era estranho para Dulce, agora tornou-se surpreendente. Passava os olhos por cada canto que havia aqueles modelos luxuosos e bem caros. O atendente havia apresentado a ela e a Fernando os melhores e mais bem equipados carros do mercado na atualidade, deixando a hispânica cada vez mais incrédula. Aquele mundo, onde as coisas fluíam tão facilmente, era extremamente diferente do seu.
-Soube por Manfred que você foi pra escola de manhã com Isabela a pé. — Disse Fernando também parado junto com a filha olhando volta da concessionária. -Anahi não ofereceu carona a vocês? — Perguntou um pouco sem jeito, Fernando conhecia perfeitamente os modos da sua outra filha, porém mantinha um pouco de fé, mas devido a cada atitude da latina, suas esperanças se apagavam.
-Ela acordou mais tarde, então não pode. — A intenção de Dulce era contornar a situação, mas sua tentativa foi falha.
-Tudo bem. — Fernando decidiu logo em sair daquele assunto. -Pode escolher, qualquer um pode ser seu. — Referia-se aos carros e motos.
-Não, Nando, eu não posso aceitar. — Recusou educadamente. -Eu sou costumada a andar a pé.
-Não precisa ficar tímida, Dulce. — Colocou as mãos em cada ombro da filha. -Nos conhecemos a pouco tempo, eu sei que você não está acostumada com tudo, mas lembre-se, você também é minha filha, e faço questão que tenha o mesmo direito que as minhas outras duas filhas também tem.
-Mas não precisa. — A ruivaa novamente insistia em sua resposta.
E assim Nando tinha cada vez mais a exata certeza que a personalidade forte e humilde de Dulce era totalmente idêntica a sua.
-Eu faço questão, quero lhe presentear por todos os aniversários que eu passei longe de você porque eu não sabia de sua existência. — Ele a olhava nos olhos. -Pode escolher o carro que você quiser.
Dulce imediatamente percebeu que o homem não iria desistir, então rendeu-se aos pedidos de seu pai.
-Bom...Eu acho que prefiro uma moto, sempre tive vontade de ter uma. — Foi sincera sobre sua preferência, a garota matinha uma imensa paixão pela máquina desde que seu melhor amigo, Joshua, ensinara a ela todos os movimentos e manobras na antiga moto dele.
O homem fez um sinal para o atendente e o mesmo rapidamente os direcionou para a sessão aonde as máquinas estavam disponíveis, a garota ficava observando, para saber qual delas era de seu agrado, até que finalmente encontrou o modelo perfeito, uma MV Agusta F4CC .
-Você tem um excelente gosto, Dulce. — Fernando sorriu abraçando a filha de lado e se lembrando de sua juventude. -Quando eu era mais novo, antes de me envolver com a sua mãe, eu participava de corridas de motos. Posso te ensinar umas manobras qualquer dia desses, quem sabe?
Dulce o encarou com os olhos arregalados e assentiu com um sorriso tímido. Ele era realmente uma boa pessoa. Não conseguia imaginar uma boa razão para um homem como aquele ter se envolvido com uma mulher tão mesquinha como Mari. Os dois simplesmente não combinavam.
-Está tudo certo. — O atendente apareceu com o comprovante de pagamento e o entregou para Fernando. -Nós deixaremos o veículo amanhã na sua residência, qualquer coisa pode entrar em contato comigo mesmo. Tenham uma boa tarde!
Após saírem da concessionária, os dois caminharam para uma sorveteria perto dali, e Fernando aproveitou o breve passeio para observar Dulce com mais atenção. Estava orgulhoso da mulher que ela havia se tornado. Generosa, forte e humilde. Não poderia ter pedido aos céus uma filha melhor com a mulher que tanto amou no passado. Os dois sentaram em uma mesa depois de escolherem os seus sabores prediletos de sorvete e Fernando decidiu que era o momento certo de contar para Dulce o que tinha em mente.
-Eu estive conversando com o meu advogado e quero colocar o meu sobrenome no seu registro de nascimento, mas preciso que você concorde e autorize, já que tem dezoito anos. Não estou querendo forçar nada, Dulce. Eu só gostaria que...
A ruiva colocou a mão em cima da dele, de modo que o interrompesse sem ser mal educada.
-Tudo bem. Eu... Quero isso.
Fernando não poderia estar mais satisfeito com a resposta dela. Havia temido que a garota não concordasse, tendo em vista que ela era tão segura de si e parecia nunca precisar de ninguém. Mas finalmente o homem parecia estar entrando em um espaço pouco acessível para a maioria das pessoas, o coração de Dulce.
(...)
Anahi adentrava em casa suportando o peso de três sacolas de suas lojas favoritas, em cada uma de suas mãos. Já era de se imaginar o exagero vindo da garota, para latina, a palavra economizar era inexistente, exclusivamente nos sapatos. Acredite, dessa vez ela gastou em dez pares.
A latina depositou as bolsas e por último o seu corpo sobre o sofá, e ao mesmo tempo viu que sua mãe estava presente, e reparou o olhar estranho da mesma assim que a olhou. Anahi iria pergunta-lhe se alguma coisa havia acontecido, porém Mari a interrompeu.
-Eu não estou gostando nada do que está acontecendo. — Por um momento a menina entendeu que sua a mãe estava lhe questionando por ter comprado coisas demais, o que seria esquisito, a mais velha nunca se importara com isso.
-O que aconteceu? — Anahi perguntara na intenção de confirma se era o que estava pensando.
-Fernando foi passear com a bastardinha dele. — Disse com um tom inojado, desfazendo o mal entendido da filha, porém a fazendo se preocupar com o outro assunto.
-Mas o que tem demais nisso mama?
-O que tem Anahi? Hija, não seja ingênua, a bastardinha tá tomando conta dessa casa... — Mari dizia um pouco exaltada, sentou-se ao lado da filha para se acalmar um pouco. -E vai tomar o seu lugar de filha predileta. — Any arqueou o semblante.
-Não, não mama, isso não é possível acontecer. — Isso a latina falava, mas por dentro tudo dizia ao contrário, sentia-se insegura ao cogitar a hipótese do seu pai, o homem que ela adora, simplesmente substituí-la. "Não Anahi, ele não fará isso nunca, ele te ama." Repetia diversas vezes em pensamentos, logo interrompido por sons de gargalhadas altas do qual pertencia ao seu pai e Dulce. O homem e a ruiva encontravam-se abraçados lado a lado, acompanhado com uma ótima interação.
E o inevitável aconteceu, Anahi sentiu-se mal, pensando o quanto sua mãe poderia está mais que certa.
Autor(a): savinonylovato
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Dulce observava a tela do seu celular novo acendendo, essa foi a segunda coisa que a ruiva tentou recusar educamente de seu pai. O homem soube que a filha havia quebrado o celular, só não soube qual fato a levou a essa atitude, pois ela lhe deu a desculpa de que por um descuido o deixou cair. E no final a insistência do homem venceu e no momento Dulce man ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
candy1896 Postado em 14/09/2019 - 16:20:55
Continuaa
-
candy1896 Postado em 12/07/2019 - 17:14:57
Continuaaa
-
candy1896 Postado em 13/01/2019 - 23:52:44
Continuaaa
-
candy1896 Postado em 05/05/2018 - 21:06:24
Continua, não desiste da fic
-
AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 15:17:29
Continue estou amando
-
candy1896 Postado em 25/02/2018 - 20:42:18
Continuaa
-
candy1896 Postado em 15/02/2018 - 21:12:17
Continua, acho que os avós vão adorar Dulce. Espero que Fernando se separe da Mari pois ela é péssima influência para Anahi que esconde seus sentimentos por preconceito e para nâo decepcionar a mãe.
-
candy1896 Postado em 31/01/2018 - 20:33:05
Continua
-
anahisavinon Postado em 18/01/2018 - 23:47:47
contiunua (:
-
candy1896 Postado em 18/01/2018 - 01:11:07
Continua