Fanfic: Os opostos — Portinon | Tema: Portinon

POV DULCE

   Era chato arrumar as malas. Era nossa ultima noite em na casa da minha família e aproveitamos ao máximo. Jantamos todos juntos, conversamos e reforçamos os laços. Prometi a mim mesma que não passaria mais tanto tempo assim fora de casa. Olhei pra garota deitada ao meu lado e me senti o ser humano mais realizado do mundo. Tava tudo tão perfeito que eu chegava a desconfiar.
  Anahí cochilava tranquilamente. Ela tinha apenas metade do corpo coberto pelo edredom, deixando-a descoberta da cintura pra cima. A camisola de seda preta cabia frouxamente nela, deixando à mostra boa parte do busto. Uma das alças caíam sobre os ombros. Mordi o lábio com força quando meus olhos encontraram a lateral do corpo magro. Seu seio direito estava livre dentro do tecido, e como eram fartos, os dois ficavam meio visíveis pelo pano folgado. Cheguei mais perto dela que tinha os olhos fechados e estava deitada de barriga pra cima. Beijei muito levemente seu maxilar, e ela não se moveu. Beijei seus lábios e nada. Desci mais beijos delicados pelo pescoço e sorri ao ver sua pele se arrepiar. Talvez ela já não estivesse dormindo. Resolvi testa-la. Escorreguei meus lábios pelo busto, subindo de volta ao ombro. Afastei facilmente o tecido preto deixando seu seio esquerdo completamente descoberto. Era lindo, redondo, farto. Encostei meu nariz no mesmo aspirando profundamente. Olhei-a e vi que ela mordia o lábio. Voltei minha atenção para o seu seio e beijei molhadamente a área abaixo do mamilo. Recebi um gemido como resposta, mas ela continuava de olhos fechados e sem se mover. Levei minha mão ao seu seio esquerdo e também o descobri. Massageei o mamilo já completamente duro vagarosamente enquanto levava minha boca até o outro encaixando a mesma perfeitamente e chupando com vontade.
  Nesse momento, Anahí não se conteve mais e gemeu razoavelmente alto levanto uma de suas mãos ao meu cabelo e segurando os fios firmemente forçando minha boca contra seu seio com mais afinco.

   - Que boca perfeita, Céus! - Ela sussurrou urgente. Não parei pra olhá-la e continuei chupando seu mamilo como se pudesse sair algo dalí.

  Depois de um bom tempo me deliciando com seus seios grandes, subi de encontro à ela e a olhei. Seus olhos pediam por mais e isso me excitava completamente. Me debrucei mais até ficar com o tronco em cima dela e a beijei fervorosamente. Nossas línguas travavam uma batalha pelo domínio do beijo enquanto Anahi descia sua mão pelo meu pescoço, busto, até chegar ao meu seio massageando o local em meio a gemidos de minha parte. 

   - Tenho uma surpresinha pra você. - Ela separou-se do beijo ofegante. Seu tom de voz era tão sexy que me levou a olhar sua boca enquanto as palavras eram balbuciadas.

   - Ah é? - Sussurrei de volta.

  Ela acentiu com a cabeça e pegou minha mão direita que se ocupava com seu seio esquerdo e foi descendo lentamente por sua barriga ainda coberta pela camisola e chegando em sua coxa. Apertei a carne macia, mas não demorei muito alí. Anahí pegou mais uma vez minha mão e subiu com a mesma levando-a pro meio de suas pernas. Gemi alto quando o nível máximo de tesão me invadiu. Motivo: Ela estava sem calcinha. Espalmei minha mão pela intimidade totalmente lisa da minha garota e levei meu dedo indicador até sua entrada passando lentamente o mesmo por todo o local. Anahí abriu mais as pernas e mordeu a própria mão reprimindo um gemido mais alto. Retirei o dedo de sua entrada e vi que estava completamente molhado. Sorri presunçosamente já sabendo o que me esperava.

  Fiquei de joelhos na cama somente pra tirar minha blusa e sentei em sua bacia. Ela sentou-se comigo em seu colo e ergueu os braços pra que eu retirasse sua camisola e assim o fiz. Então ela estava completamente nua embaixo de mim enquanto eu só trajava calcinha.  Anahí levantava o quadril de encontro à minha intimidade fazendo com que o atrito causasse uma onda de te/são impossível de descrever. Comecei então a rebolar em sua bacia forçando minha intimidade contra a dela. Anahí mordia com força uma das mãos enquanto a outra pousou em minha cintura coordenando os movimentos de vai e vem.

   - Gostosa. - Ela sussurrou olhando diretamente pra mim.

  Decidi não torturá-la mais. Desci até o meio de suas pernas e abri as mesmas de modo que eu tivesse completo acesso ao seu sexo. A olhei uma ultima vez e segurei pela cintura. Sorri ao ver o nível de excitação de Anahi, já que o líquido praticamente escorria em sua entrada. 

   - Por favor, não me tortura mais... Vem, Dul, me faça sua. - Ela apoiou os cotovelos no colchão pra poder ter uma visão do que eu estava fazendo.

  Não hesitei mais e passei a língua pela entrada encharcada da minha garota. Ela ameaçou perder o controle e começar a gritar mas levei rapidamente uma de minhas mãos até sua boca tapando-a. Anahí mordeu meus dedos causando um pouco de dor, mas nada comparado às sensações que nos dominavam. Chupei e lambi o sexo de Anahí usando todas as minhas habilidades. Anahí tirou minha mão de sua boca, chupou meu dedo indicador guiando até seu seio que foi prontamente apalpado. Ela voltou a deitar completamente na cama ao sentir os movimentos da minha língua se intensificarem dentro de si. Quando vi que ela já estava bem perto do ápice, introduzi três dedos nela, fazendo-a urrar entre dentes e morder a mão novamente, usando a outra pra agarrar-se ao colchão. Ela goz/ou uma, duas, três vezes seguidas, pois a cada vez que ela derramava seu líquido em minha boca, mais eu desejava dela.

   - Dul, eu não aguento mais, eu... Aaaaaahn, droga... Isso... - Ela sussurrava essas e outras coisas sem nexo em meio aos orgasmos seguidos.

  Resolvi que era o suficiente por hoje. A excitação acumulada desde mais cedo, foi devidamente saciada. Abandonei o local no meio de suas pernas e subi beijando-a calorosamente. Suas mãos passearam por meus seios, barriga, sexo, bu/nda, coxas... Ela me apalpou inteira e eu poderia jurar que ela estava ficando excitada novamente ao me tocar. Quanto a mim, eu já havia ido e voltado ao céu junto com Anahi. Estávamos pingando de suor. Decididamente cada vez era melhor que a anterior, então... Onde íamos parar, desse jeito? Separei-me do beijo tocando cada parte de seu rosto com meus lábios. Colei nossas testas e me permiti respirar fundo pra recobrar o fôlego.

   - Se você continuar me levando à loucura desse jeito, não sei o que vai ser. - Ela disse sorrindo e olhando em meus olhos.

   - Tenho meus talentos. - Fiz bico dando-lhe um olhar convencido.

   - Bota talento nisso. Vem aqui, gostosa. Vamos dormir. - Ela disse me puxando pra si e ficamos deitadas de frente uma pra outra. Anahí entrelaçou as pernas ao redor da minha cintura e eu puxei seu corpo nu, nos encaixando melhor.

   - Boa noite, minha princesa. Eu te amo. - Lhe dei um beijo na testa seguido de um selinho longo.

   - Eu te amo tanto, minha vida... - Ela disse abraçando-se a mim.

   Dormimos do jeito que estávamos. Fora a parte do cansaço, amanhã era dia de pôr o pé na estrada.

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POV ANAHÍ

   - Amor, acorda.

  Já faziam uns 15 minutos que eu tentava acordar aquela garota. Quanto mais eu chamava, mais ela se enterrava nas cobertas.

   - Dulce María, dá pra deixar de preguiça? - Chamei puxando-a pelo pé. 

   - Ih, que saco... Já vou... - Ela resmungou com a voz rouca.

   - Agora, Dulce. Anda! - Puxei o lençol branco revelando o corpo perfeito só de calcinha deitado de bruços. Suspirei contendo meus impulsos.

   - Isso é mal humor pós-sexo? Porque se for, vou fazer greve. - Ela falou emburrada sentando-se na cama. 

  Dulce levantou muito a contragosto e se enrolou no lençol da cama. Saiu em direção ao banheiro fazendo bico. Me segurei pra não rir da cena, parecia uma criança com raiva de ter que acordar cedo pra ir à escola. Quando ela passou por mim puxei o lençol de seu corpo deixando à mostra mais uma vez aquele corpo escultural de dar inveja a qualquer garota. Soltei um 'fiu-fiu' alto o bastante pra ela ouvir e se virar pra me olhar.

   - Você é uma completa babaca, Anahí Giovanna Puente Portilla. - Ela disse virando-se rapidamente e entrando no banheiro.

   - Mas você me ama que eu sei. - Gritei em resposta. Eu podia jurar que ouvi uma risada baixa saindo de dentro do cômodo.