Fanfics Brasil - Capítulo 15 (PARTE 2) A Dama da Ilha(adaptada)

Fanfic: A Dama da Ilha(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 15 (PARTE 2)

18 visualizações Denunciar


Àquela altura, Dulce entendeu por que Anahí, apesar da maneira abominável como o conde a tratava, não se afastava dele. Com certeza Anahí se derretia quando Lorde Glendenning a tocava. Era simplesmente divino...


Dulce disse a si mesma que nada poderia ser mais gratificante do que ser beijada daquela maneira por Christopher Uckermann. Então, sua mão começou a tomar atitudes mais ousadas, se é que isso era possível. De repente, ela notou que os dedos macios entravam pelo decote do vestido e arrancavam o fichu. Um segundo depois, soube o que era sentir a pele de um homem na sua.


Ela deu um gemido rouco de satisfação que pareceu despertar em Christopher desejos reprimidos. Ele pressionou o corpo de Dulce de encontro à banqueta e passou a beijar-lhe o pescoço.


O problema era não haver mais espaço no banco do piano.


Christopher resolveu a situação. Levantou Dulce e colocou-a deitada na caixa do piano. O que ele não levou em conta foi que, nessa posição, Dulce acabou se sentando em cima das teclas, produzindo um som alto e dissonante no salão de baile vazio...


E assim Dulce saiu da nuvem de deslumbramento.


O que ela estava fazendo? Em nome de que razão, ela deixava Christopher Uckermann seduzi-la no salão de baile deteriorado de Lorde Glendenning? Estaria perdendo o juízo?


Era evidente que sim e por pura luxúria.


Felizmente, ela entendeu a tempo seu descomedimento. Com um único movimento, ela pôs as duas mãos no peito de Christopher e o empurrou com força.


E não foi por culpa de Dulce que ele, tomado pela surpresa, caiu de costas sobre a banqueta e acabou no chão.


Ele a fitou, ultrajado e confuso.


– Por que fez isso? – Christopher perguntou com uma voz que não soava como a dele, instável e trêmula.


Da mesma maneira que estavam as mãos de Dulce, que tentavam pôr para dentro do


corpete do vestido os seios que ele libertou com tanta perícia.


– Essa é uma pergunta desnecessária – Dulce respondeu, admirada de sua voz não estar firme. Tossiu, mas não adiantou. O problema eram seus lábios, que continuavam formigando.


– Se não me engano, tive a impressão de que você estava aproveitando – Christopher declarou, ainda sentado no chão, então mais irritado do que confuso.


Dulce se sentiu corar. Não adiantaria negar. Ela aproveitou demais e percebera. Seus mamilos ainda estavam duros como duas pequenas rolhas, e isso nada tinha a ver com a atmosfera fria. Cruzou os braços na altura do peito, para evitar que ele notasse o fato através do tecido do corpete.


– Claro que eu estava gostando – ela sussurrou. – Esse é o problema.


– Por que está sussurrando?


– Ficou maluco? Lorde Glendenning pode entrar a qualquer momento. O senhor... nós não podíamos estar fazendo isso. Não debaixo do teto dele! Meu Deus, se o conde soubesse, ele o mataria!


– Ele poderia tentar. – Christopher deu de ombros, levantou-se e bateu no traseiro para tirar o pó do calção.


– Tentar? Acha que ele carrega aquela espada como enfeite?


– Para ser franco – Christopher disse –, sim.


– Ora, ele maneja aquela arma muito bem.


A resposta de Christopher foi uma carranca.


– Na verdade, não devíamos estar fazendo isso – Dulce afirmou com gentileza. – E sua noiva?


A expressão perplexa de Christopher se explicaria melhor se ela lhe tivesse feito uma pergunta absurda como: “Como está sua fuinha de estimação?”.


– Minha o quê?


– Sua noiva – Dulce repetiu, dessa vez com frieza. E ela achava que os beijos dele tinham o poder de enfraquecê-la. Christopher nem ao menos se lembrava da noiva! – Esqueceu-se dela, não é? E, segundo me contou, foi por causa dela que o senhor veio parar em Skye.


– Sim – ele confirmou. – Mas se está lembrada também mencionei que ela rompeu nosso compromisso.


– Mas o senhor queria provar a ela que não era um... o que mesmo? – Dulce insistiu. – Ah, sim, um imprestável. Queira me perdoar, mas não posso deixar de pensar que nossa atitude poderia ser enquadrada em categoria semelhante.


– Um “desperdício”? – disse ele, de olhos arregalados.


– Absolutamente. Não foi mesmo uma boa ideia.


Na verdade, quanto mais Christopher se afastava dela, mais Dulce se convencia desse fato. Se ele refletisse sobre o assunto com algum distanciamento, veria que ela estava certa. Não havia nenhuma razão para que eles fizessem... bem, “aquilo”. Ainda mais ele pretendendo voltar para Londres assim que se provasse.


– Quero dizer – Dulce continuou, com alguma amargura – qual o proveito de termos feito aquilo?


– Proveito... – Christopher a fitou com raiva. – Tem toda a razão – ele se expressou com uma voz dura que Dulce não conhecia, eivada de amargura. – Além de minha noiva, sem mencionar Lorde Glendenning e sua espada, há o seu grande... experimento.


– Que experimento? – Dulce pestanejou.


– O que está conduzindo. – Christopher fez um gesto largo com o braço. – Não é o que esta ilha representa para você? Um experimento em massa para que possa provar sua teoria?


– Qual teoria? – Dulce não estava entendendo.


– A respeito do cólera. Pelo amor de Deus, Dulce, não tente negar. Eu mesmo tive a prova.


– Prova de... – Ela sacudiu a cabeça. – Francamente, doutor Uckermann, não sei...


– Santo Deus, eu estive com a mão no interior do seu vestido. Por favor, me chame de Christopher. – Ele passou os dedos pelos cabelos e as pontas soltas ficaram sobre o colarinho. – O fato é que vi tudo. Os mapas. Os diagramas. Os frascos com terra. Tudo. E agora você tenta bancar a inocente comigo. Sei o que está pretendendo.


Dulce tornou a pestanejar.


Mas de repente, entendeu o que ele fizera.


– Mas quando...



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): leticialsvondy

Este autor(a) escreve mais 15 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

– Quando você foi trocar de roupa – Christopher explicou no mesmo tom hostil – e esqueceu de trancar a porta. Eu entrei... e vi. Dulce teve a sensação de que alguém jogara um balde de água fria em suas costas. Ela o olhou, petrificada. – Você foi...– os lábios não formigavam, mas estavam do ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • capitania_12 Postado em 02/02/2019 - 13:24:43

    Já acabou? Naaaaaaaaaao

  • capitania_12 Postado em 01/02/2019 - 22:09:16

    Aaaaaaah,continua logoooo

  • ana Postado em 30/01/2019 - 13:57:04

    Vc voltou *-*

  • ana Postado em 19/03/2018 - 00:51:59

    Poxa, abandonou? :(

  • wermelinnger Postado em 16/01/2018 - 12:43:33

    OIIII VAI POSTAR MAIS NAO??

  • wermelinnger Postado em 04/01/2018 - 09:07:31

    ah Deusss ele disse que estava apaixoando continuaa

  • wermelinnger Postado em 03/01/2018 - 15:13:30

    Continua... Leitora nova e estou amando.

  • heloisamelo Postado em 31/12/2017 - 17:54:01

    Contt 😍😍

  • Nat Postado em 06/10/2017 - 22:29:32

    Meu Deus! Tadinho do Hamish! Ai! Tomara que de certo! Esses dois... Tão lindinhos juntos! Pena que eles sempre se encontram quando alguma coisa não está bem! Não vejo a hora de eles darem o primeiro beijo! CONTINUA!!!^-^

  • millamorais_ Postado em 06/10/2017 - 09:30:10

    Esses dois... Essas brigas são vão fortalecer essa relação. Ele vai ajudá-la né? Continuaaa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais