Fanfics Brasil - Capítulo 20 (PARTE 2) A Dama da Ilha(adaptada)

Fanfic: A Dama da Ilha(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 20 (PARTE 2)

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O preço era um só, e assustador. Uma escolha. Entre o que se tornou nos últimos meses – talvez anos – uma obsessão, embora nunca admitisse que realmente se tratava disso, e a coisa mais maravilhosa que poderia ter lhe acontecido.


Christopher Uckermann era um homem fantástico, como nunca havia visto. Ele a respeitava e admirava, apesar de seus defeitos, que ele tolerava e com os quais até se divertia. E na cama...


Oh, Deus, ela corou ao se lembrar das imagens e do que haviam feito em sua cama de donzela.


Não era justo. Não devia haver necessidade de escolha. Por que Christopher entrou em sua vida justamente agora? Em poucas semanas, o tempo se tornaria quente como no ano anterior, quando as infecções haviam começado. Ela não poderia partir àquela altura dos acontecimentos. As pessoas dependiam dela – não apenas para ajudá-las numa nova e previsível epidemia – mas talvez, para evitar que a doença ressurgisse.


Contudo, receava não ter essa oportunidade, se Christopher, que já rompera inúmeras de suas defesas, tivesse sucesso em acabar com a última. Tinha certeza de que ele estava determinado a se casar com ela.


No entanto, Dulce estava ciente de que o matrimônio não poderia ser realizado em Skye. Não importava o quanto Christopher houvesse se adaptado à vida em Lyming, ele ainda era um habitante das Terras Baixas e continuaria sendo. Simples assim.


Todos sabiam que os oriundos das Terras Baixas não aguentavam por muito tempo a vida rude das Terras Altas. Christopher poderia suportar alguns meses ou um ano, por causa dela. Mas a vontade de voltar para a vida fácil de Londres acabaria se tornando forte demais.


Todavia, aquele não era o único problema. Lorde Glendenning também deveria ser considerado. Alfonso Herrera jamais permitiria que eles se casassem. Embora não imaginasse o que o conde poderia fazer, quase certamente envolveria violência...


E provavelmente dirigida a Christopher Uckermann.


Dulce suspirou de novo e olhou os diagramas, sem ver nada. Em vez disso, lembrou-se do que ocorreu na noite anterior. O sorriso fácil de Christopher e seu bom humor sincero. Os lábios dele em sua boca, pescoço e seios. O jantar no meio da noite, quando a fome – não a fome de um pelo outro – finalmente fez que saíssem da cama. Haviam sido momentos de risos e suspiros de contentamento, pelo menos por parte de Dulce.


E ela fantasiou, a julgar pelo semblante adormecido e tranquilo de Christopher, que ele também ficou satisfeito.


Por que não poderiam continuar do jeito que estavam? Por que ele tinha que insistir no casamento? Talvez para que ela se sentisse melhor... na verdade, ao considerar seu próprio comportamento selvagem, ela devia, pelo menos, estar um pouco constrangida.


De maneira nenhuma. Adorou o que ela e Christopher haviam feito. Tudo parecia natural e correto. Era a questão do matrimônio que a aborrecia.


A ideia de se casar com Christopher Uckermann era emocionante. Pensar que esse homem musculoso e rijo seria seu para sempre!... Era uma proposta mais do que inebriante.


Contudo, as coisas que viriam atreladas a tal casamento é que a desanimavam.


– O que... – a voz masculina e profunda a assustou. Dulce sufocou um grito e virou-se no banco alto em que estava sentada – ...você está fazendo?


Christopher estava parado na entrada, nu, exatamente como ela se encontrava sob a colcha.


– Nada... – ela respondeu, já com o coração acelerado pelo susto que levou ou pela simples presença estimulante de Christopher ou por vê-lo despido. Não sabia distinguir.


– Você não está fazendo nada. – Ele entrou, descalço e parou perto de Dulce. – Ah – ele disse ao ver no que ela estava entretida. – Não acha que é um pouco cedo para isso?


Dulce deu de ombros e a manta deslizou um pouco.


– Pensei que hoje eu pudesse ver algo diferente em meu mapa.


Christopher arqueou as sobrancelhas.


– Uma teoria interessante. Por que agora você é uma flor... como dizem?... que foi colhida?


Dulce sentiu que corava.


– Eu não diria isso – ela respondeu com frieza.


– Ora, vamos. – Christopher levantou uma parte da manta, que escorregou até o chão. – Se você não se importar, eu gostaria de dar uma espiada nos diagramas.


Dulce se afastou para lhe ceder lugar para ele no banco. Ele se sentou, enlaçou-a pela cintura, e os dois puxaram a manta para cobrir as costas nuas. Naquela posição aconchegante, ficaram observando o mapa que estava na mesa.


– O que é isso? – Christopher apontou.


– É a igreja. – Dulce se admirou com o calor emanado pelo corpo de Christopher, que aquecia o seu, gelado por ter ficado ali no escritório. Era estranho estar sentada ali com ele, no local que ela não mostrava para ninguém. De alguma forma, aquilo era muito mais pessoal do que o que se passara com eles na cama. Na cama, Dulce abrira para Christopher o corpo. Ali, ela abria a alma.


– Aqui é a taverna – ela explicou, apontando no mapa para os diferentes locais que representavam a aldeia. – Ali é a casa dos Mackafee.


Christopher anuiu, com olhar arguto.


– Essa linha sinuosa é o riacho? – Ela concordou. – Você não tirava boas notas em desenho, não é? Nem em caligrafia, por falar nisso. O que é esta palavra?


– Norte – ela retrucou, ofendida.


– Ah, entendi. É uma bússola. Sua letra é incompreensível. Não entendo nada. – Christopher olhou para Dulce. – Então minha arte de sedução não serviu para abrir novos horizontes a respeito de sua teoria?


Ela fez que não, com um gesto de cabeça. Supôs que acabaria tendo que explicar a ele a realidade. O casamento entre eles seria impossível...


Nisso, ele afastou a manta e avaliou o que se escondia sob ela.


– Então é isso que você faz, dia após dia? – Christopher quis saber. – Sentada neste quartinho gelado, empoleirada neste banco de escrevente, olhando para os mapas mal-desenhados, à procura de inspiração?


– A maior parte do tempo. – Dulce procurou ignorar o olhar de Christopher fixo em seus seios.


– Algumas vezes examino as amostras de solo que colhi. De uma coisa tenho certeza. Não há resíduo pútrido nesta ilha. Pelo menos não da espécie necessária para a formação do miasma gasoso...


– Verdade? – Christopher não parecia surpreso. – E por isso você está correndo o risco de enfrentar a ira de seus pais e de seu tio? Ficando sentada aqui, olhando seus mapas e cheirando amostras de solo sem ser perturbada?



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Autor(a): leticialsvondy

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Christopher seguiu o olhar com a ponta do dedo e traçou a curva de um dos seios com infinita delicadeza, como se temesse que, com um tratamento mais brusco, pudesse magoá-los, o que os dois tinham certeza de que não aconteceria. – Não é bem assim... Era muito difícil falar, pois Christopher percorreu com o dedo o caminho desc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • capitania_12 Postado em 02/02/2019 - 13:24:43

    Já acabou? Naaaaaaaaaao

  • capitania_12 Postado em 01/02/2019 - 22:09:16

    Aaaaaaah,continua logoooo

  • ana Postado em 30/01/2019 - 13:57:04

    Vc voltou *-*

  • ana Postado em 19/03/2018 - 00:51:59

    Poxa, abandonou? :(

  • wermelinnger Postado em 16/01/2018 - 12:43:33

    OIIII VAI POSTAR MAIS NAO??

  • wermelinnger Postado em 04/01/2018 - 09:07:31

    ah Deusss ele disse que estava apaixoando continuaa

  • wermelinnger Postado em 03/01/2018 - 15:13:30

    Continua... Leitora nova e estou amando.

  • heloisamelo Postado em 31/12/2017 - 17:54:01

    Contt 😍😍

  • Nat Postado em 06/10/2017 - 22:29:32

    Meu Deus! Tadinho do Hamish! Ai! Tomara que de certo! Esses dois... Tão lindinhos juntos! Pena que eles sempre se encontram quando alguma coisa não está bem! Não vejo a hora de eles darem o primeiro beijo! CONTINUA!!!^-^

  • millamorais_ Postado em 06/10/2017 - 09:30:10

    Esses dois... Essas brigas são vão fortalecer essa relação. Ele vai ajudá-la né? Continuaaa


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