Fanfic: A Dama da Ilha(adaptada) | Tema: Vondy
– Correto. E você sabe o motivo?
– Suponho – Dulce disse, mordaz – que depois de páginas e páginas de tanto escrever a respeito de Natália, sua mão ficou com cãimbra.
– Nada disso – ele respondeu, paciente. – Não escrevi mais porque estou feliz.
Dulce arregalou os olhos e tornou a estreitá-los com raiva.
– Ah, sei. O fato de você se dar com uma porção de imbecis e amazonas faria qualquer homem...
– Escute. – Christopher a segurou com força, para evitar que ela escapasse. – Todas as sandices que escrevi a respeito de Natália não passaram disso mesmo. Sandices escritas por um jovem que pensava estar apaixonado. Dulce, eu não sabia o que era o amor até conhecer você. E quando isso aconteceu, vi que não era algo que se pudesse escrever em um diário. Palavras não descrevem um amor verdadeiro. Nada, nenhum dos sonetos de Shakespeare, nem canções de amor chegam perto de descrever o que sinto por você, o que aconteceu desde o momento em que a vi pela primeira vez. Por isso parei de escrever. Não anotei mais nada porque não pude. Não há idioma no mundo que tenha as palavras que eu precisaria para começar a descrever meu amor por você.
Dulce já parecia menos mal-humorada, mas não voltou ao normal.
– Para Natália você achou palavras suficientes – “delicada, diáfana, misteriosa”. Enquanto tudo o que ganhei foi “amazona de calças”. Sabe como me senti? Muito mal.
– Você quer palavras? – Christopher tirou um dos braços de baixo dos joelhos dela, mas conservou o que a segurava pela cintura. Assim, ela ficou em pé, mas ancorada nele. Com a mão livre ele ergueu seu queixo, e ela não teve alternativa senão encará-lo. – Pois bem, você as terá. Dulce Saviñon, você tem uma voz que não me lembra sinos, como a de outras mulheres, mas um vapor delicado. Vapor que emana de um fogo capaz de fazer do inverno a mais tórrida estação. Vapor que encontra seu caminho e se enovela através da pele e dos pulmões até se acomodar no coração de um homem como um cobertor quente.
Dulce, olhando para ele, piscou. Só uma vez, e Christopher, encorajado por seu silêncio, continuou:
– Quando olho seus olhos, não vejo sua alma. Vejo o céu. Às vezes, claro como está hoje, uma extensão azul enorme através da qual seus pensamentos, como gaivotas, mergulham e voam, alegres e enérgicas. Em outras ocasiões, o céu está coberto, nuvens escuras rodeiam suas íris, escondendo o sol, mas nunca por muito tempo. O sol está sempre lá, brilhando atrás das nuvens, esperando que seu sorriso apareça e disperse a chuva. E o riso nunca demora a chegar a seu olhar, Dulce.
Dulce continuava imóvel.
– Sua pele? – Christopher levantou uma das mãos de Dulce e abaixou a vista para ela, e Dulce acompanhou seu olhar. – Mesmo se todos os bichos-da-seda da China fossem alimentados somente com nata, eles nem assim teriam esperança de produzir nada tão macio como sua pele. – Ele passou o polegar pelas costas da mão delicada e depois a beijou. – As pessoas que nunca viram a neve, imaginam que ela tenha uma suavidade igual à de sua pele. É sensação do chocolate mais puro derretido. É uma fatia fresca de manteiga, deixada na despensa para esfriar...– E sua alma? – Christopher traçou uma linha quente de beijos em sua mão, passou pelo pulso e pela suavidade da parte interna do braço, até chegar ao local tenro onde o ombro encontrava a base do pescoço. – É como o mar. Dadivosa. Generosa. Abundante. Nunca para... vive em incessante movimento, mas sempre tem um propósito. Determinada, mas com decoro. Indomável e também perigosamente volátil. Apimentada... – Christopher, com os lábios a uma fração de centímetro dos de Dulce, sussurrou: – Mas doce.
Dulce, de lábios entreabertos como se estivesse hipnotizada, continuava com o olhar fixo na boca de Christopher.
– Essas palavras foram suficientes para você ou ainda precisa de mais? – Christopher perguntou em voz baixa.
Dulce segurou-lhe o rosto e atraiu seus lábios para os dela.
– Não, obrigada – ela murmurou de encontro à boca de Christopher. – Foi razoável. Que tal fazer amor comigo agora?
– Finalmente! Achei que você não iria perguntar.
Eles se deitaram na grama fria e fresca.
Era atordoante o poder que Christopher tinha sobre Dulce. Apenas com palavras, ele conseguia fazê-la amolecer, da mesma maneira como ocorrera naquela manhã em seu escritório. Agora a mesma língua, embora sem a tocar, a envolvera em um tipo semelhante de magia, deixando-a desesperada para senti-lo de novo dentro de seu corpo.
Era um pensamento que não era só dela, pois ele também estava ansioso para penetrá-la.
E quando Christopher a fez rolar por cima dele Dulce sentiu seu membro duro cutucando seu corpo. Pareceu-lhe natural abrir as pernas ainda cobertas pela saia de veludo, ajeitar-se sobre ele e cavalgá-lo, embora ele se mostrasse surpreso com aquela intrepidez. Surpreso, mas satisfeito.
– Então será assim – ele concordou, com uma voz algumas oitavas mais baixa, como sempre acontecia quando Dulce estava muito perto. – Deixarei tudo em suas mãos competentes, senhora.
Christopher permaneceu deitado, com a mesma expressão de doce inocência de quando dormia... com uma diferença. Não desviava o olhar dos seios que ele conseguiu desnudar mais uma vez, abrindo os botões da frente do corpete.
Dulce, que também usava calças, sabia como abri-las. Com alguns movimentos rápidos, abriu o calção de Christopher e liberou a masculinidade manifesta que se pressionou contra ela com tanta urgência. Tomou seu membro entre os dedos, enquanto Christopher a observava com interesse.
Ela se livrou de sua calcinha e o encostou no lugar em que ele se encaixava à perfeição. Só com as palavras dele já havia ficado pronta. Não foram necessárias carícias. Dulce estava molhada de desejo. Sentou-se sobre ele, e a saia longa o impediu de ver a união. Não podia ver mas apenas senti-la, quente e úmida. O olhar dele se direcionou então para seus seios expostos. Estavam na sombra, mas alguns raios de sol penetravam através das folhas e beijavam os bicos sedosos dos seios de Dulce.
Ela se moveu – uma fração de centímetro –, e Christopher revirou os olhos. Ele a segurou pelos quadris para controlar as ondulações de ambos. Ele não imaginava como podia estar tão intumescido depois de terem feito amor tantas vezes, mas era isso o que acontecia. Ele pulsava intensamente dentro de Dulce, e o menor movimento dela o levava mais perto de explodir.
Autor(a): leticialsvondy
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Mas Christopher ainda não se permitiu a satisfação plena. Queria sentir esse prazer junto com Dulce e logo conseguiria. Ela, cada vez mais corada, atirava a cabeça para trás, revelando o pescoço alvo, onde pulsava uma veia. Fechou as pálpebras e mordia o lábio inferior. Suas mãos estavam sobre as dele, que pressi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 18
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capitania_12 Postado em 02/02/2019 - 13:24:43
Já acabou? Naaaaaaaaaao
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capitania_12 Postado em 01/02/2019 - 22:09:16
Aaaaaaah,continua logoooo
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ana Postado em 30/01/2019 - 13:57:04
Vc voltou *-*
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ana Postado em 19/03/2018 - 00:51:59
Poxa, abandonou? :(
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wermelinnger Postado em 16/01/2018 - 12:43:33
OIIII VAI POSTAR MAIS NAO??
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wermelinnger Postado em 04/01/2018 - 09:07:31
ah Deusss ele disse que estava apaixoando continuaa
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wermelinnger Postado em 03/01/2018 - 15:13:30
Continua... Leitora nova e estou amando.
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heloisamelo Postado em 31/12/2017 - 17:54:01
Contt 😍😍
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Nat Postado em 06/10/2017 - 22:29:32
Meu Deus! Tadinho do Hamish! Ai! Tomara que de certo! Esses dois... Tão lindinhos juntos! Pena que eles sempre se encontram quando alguma coisa não está bem! Não vejo a hora de eles darem o primeiro beijo! CONTINUA!!!^-^
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millamorais_ Postado em 06/10/2017 - 09:30:10
Esses dois... Essas brigas são vão fortalecer essa relação. Ele vai ajudá-la né? Continuaaa