Fanfics Brasil - Capítulo 25 (PARTE 2) A Dama da Ilha(adaptada)

Fanfic: A Dama da Ilha(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 25 (PARTE 2)

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– Faça-me o favor. – Shelley deixou as cartas de lado e piscou para Christopher. – Ele teve que tomar três ou quatro goles de uísque antes de se aproximar de você. Stillworth, você parecia próximo da morte.


Christopher, com dores, não estava com paciência para as brincadeiras dos amigos. Assim mesmo, conseguiu pronunciar algumas palavras de agradecimento antes de repetir a pergunta.


– Agora me digam, onde ela está?


Pearson e Shelley trocaram olhares surpresos, e Shelley assobiou longamente.


– Então não pretendem dizer nada?


– Eu não lhe disse? – Pearson gracejou com Shelley.


– Ora, e como eu ia saber? – Shelley aparentou estar aborrecido e desapontado. – O que uma jovem esplêndida como aquela haveria de querer com um tolo como Uckermann?


Pearson sacudiu a cabeça e fitou Christopher com censura


– Você arrebentou nosso coração, Stillworth.


– Então foi por isso que ele não se importou por Natália ter se casado com Ethelridge. – Shelley suspírou. – Só pensava naquela jovem deliciosa...


– Onde ela está? – Christopher rugiu.


– Santo Deus! – Pearson piscou para Christopher. – Se quer mesmo saber, ela está no quarto, dormindo, embora eu acredite que não vai demorar para acordar com seus gritos. Tive que lhe dar uma dose para relaxar.


– Dose do quê? – Christopher tentou se sentar.


– O que você está fazendo? – Pearson ficou preocupado. – Você vai estragar minhas ataduras artísticas.


– Não amole! – Christopher se irritou, e sua testa estava suada pelo esforço e de dor. – Pelo amor de Deus, Chas, o que deu a ela?


– Você sabia – Shelley fitou-o com interesse – que, apesar de ser um bom médico, é um péssimo paciente?


– Olhe aqui, Stillworth – Pearson cerrou os dentes. – A jovem estava desorientada de tanta inquietação por sua causa...


– E por pouco não se tornou homicida – Shelley acrescentou.


– Homicida? – Christopher fitou os amigos sem entender. – Do que estão falando?


– Quando tivemos a honra de conhecer seu novo amor – Pearson explicou – ela tentou atingir com um grande atiçador a cabeça de quem ela suspeitava que houvesse atirado em você.


– Deus do céu! – Christopher gritou, estupefato.


– Foi sensacional – Shelley demonstrou satisfação. – No final, fui eu quem a desarmou.


– Que nada – Pearson o contradisse. – Foi Glendenning quem tirou o ferro das mãos dela. Você só evitou que ela lhe atingisse os olhos.


– Glendenning? – Christopher gemeu. – Eu disse a vocês que o vigiassem!


– É... – Pearson parecia pouco à vontade. – Nós cochilamos... – Ele viu o olhar carrancudo de Christopher e retificou – ...mas só um pouco. – Esclareceu, sem delongas, a cena que presenciaram ao acordar.


– Ela parecia uma tigresa feroz – Shelley achou melhor acrescentar. – Nunca vi nadaparecido. Virou aquele peso todo como se fizesse isso desde o berço. Uckermann, se está pensando seriamente em passar a vida com ela, é preciso ter cuidado. Ela é atraente, mas tem uma mira muito boa.


Christopher ignorou o sábio conselho.


– Na verdade, ela não viu Glendenning puxar o gatilho, não foi? – Christopher supôs.


– Ela não viu nada – Pearson explicou –, exceto você desabar no chão. – Qualquer outra mulher desmaiaria, e você teria sangrado até morrer. Nesse momento, estaríamos em seu funeral. Mas a intrépida senhorita Saviñon estancou a hemorragia e tentou remover a bala. Sem conseguir seu intento, resolveu matar o responsável por aquela monstruosidade. E foi aí que nós entramos.


– Certo. Fomos atrás dela, pegamos você, limpamos a sujeira e o levamos para a cama – Shelley contava os feitos nos dedos – retiramos o projétil, enfaixamos seu ombro e o braço, demos um remédio para sua amada dormir, jogamos dezesseis rodadas de casino e ganhei doze. – Olhou para Pearson. – Deixei de mencionar alguma coisa?


– Sim. Você não contou que todas as mulheres do distrito estiveram na cabana pelo menos uma vez para chorar ao lado da cama do “jovem doutor” e para deixar uma torta para quando ele se sentisse melhor.


– É verdade. – Shelley se alegrou. – Esqueci as tortas.


– E de Glendenning. – Pearson bocejou, o que deixou evidente para Christopher que, apesar do pouco-caso dos amigos, eles haviam se esforçado muito por sua causa nas últimas vinte e quatro horas. – O conde vem aqui periodicamente para vê-lo, sempre repetindo que não teve nada a ver com o caso.


– Certo. – Shellley concordou. – Mas como ele não trouxe nenhuma torta, não temos certeza a respeito de sua sinceridade.


– E ele teve mesmo alguma coisa a ver com isso? – Christopher questionou.


– É evidente – foi a resposta de Pearson. – O conde jamais admitirá que puxou o gatilho. Afirma que havia saído da propriedade para refletir um pouco... exatamente o tipo de coisa que ele diria, se fosse culpado. Não há testemunhas desse passeio, embora um garoto careca saiba de alguns detalhes...


– Hamish? – Christopher mencionou o menino.


– É esse o nome dele. – Pearson estalou os dedos. – O menino parece ter visto alguma coisa, mas não quer falar. Deve ter medo que o camarada o persiga, caso faça uma denúncia. Ele quer falar apenas com você. Toda hora ele vem aqui, para saber se você já acordou.


– Será que ele viu Glendenning? – Christopher desconfiou.


– A senhorita Saviñon acha que sim. – Shelley arrumou o baralho. – E é isso que acho estranho. Como ela pode ter tanta certeza que foi o conde? É, Stillworth, você se meteu num triângulo amoroso. Não que eu o culpe. Ela é um espetáculo e vale o sacrifício. Mas você nem contou a ela que é um marquês. Isso não é justo, não acha?


Christopher não respondeu, refletindo sobre tudo o que ouviu. Dulce, certa de que o conde havia atirado nele, tentou matar Glendenning. Teria o conde atirado nele? Teria visto Dulce e ele na relva? Isso poderia ter provocado uma raiva homicida em um homem como o conde...


Christopher não podia deixar de pensar – como foi desde o início – que havia alguma coisa peculiar a respeito da admiração do conde por Dulce. Christopher acreditava no que ela afirmava. Glendenning não amava Dulce pelo que ela era, mas porque era a única mulher da ilha que não queria ir para a cama dele.



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Autor(a): leticialsvondy

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– Está se sentindo melhor? – Pearson indagou. – Gostaria de comer um pedaço de torta? Há quantidade suficiente para um batalhão. – Não. – Christopher olhou para cima. – Quero vê-la. – A senhorita Saviñon? – Shelley arqueou as sobrancelhas. – Você está doido? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 18



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  • capitania_12 Postado em 02/02/2019 - 13:24:43

    Já acabou? Naaaaaaaaaao

  • capitania_12 Postado em 01/02/2019 - 22:09:16

    Aaaaaaah,continua logoooo

  • ana Postado em 30/01/2019 - 13:57:04

    Vc voltou *-*

  • ana Postado em 19/03/2018 - 00:51:59

    Poxa, abandonou? :(

  • wermelinnger Postado em 16/01/2018 - 12:43:33

    OIIII VAI POSTAR MAIS NAO??

  • wermelinnger Postado em 04/01/2018 - 09:07:31

    ah Deusss ele disse que estava apaixoando continuaa

  • wermelinnger Postado em 03/01/2018 - 15:13:30

    Continua... Leitora nova e estou amando.

  • heloisamelo Postado em 31/12/2017 - 17:54:01

    Contt 😍😍

  • Nat Postado em 06/10/2017 - 22:29:32

    Meu Deus! Tadinho do Hamish! Ai! Tomara que de certo! Esses dois... Tão lindinhos juntos! Pena que eles sempre se encontram quando alguma coisa não está bem! Não vejo a hora de eles darem o primeiro beijo! CONTINUA!!!^-^

  • millamorais_ Postado em 06/10/2017 - 09:30:10

    Esses dois... Essas brigas são vão fortalecer essa relação. Ele vai ajudá-la né? Continuaaa


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