Fanfics Brasil - capítulo 1 casamento de conveniência

Fanfic: casamento de conveniência | Tema: Rebelde


Capítulo: capítulo 1

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Título: Casamento de Conveniência.



Adaptação por: Julie, the writer.



Sinopse: Ela precisava de um homem, de preferência com 150 mil dólares à disposição. Ele precisava de uma esposa para garantir a empresa de sua família. Agora, precisam unir esses dois objetivos – e impedir que os sentimentos atrapalhem essa transação comercial perfeita.



Disclaimer: Os personagens foram criados por Pedro Damián. A trama é de criação de Jennifer Probst. Eu só estou juntando os dois universos para me divertir.



 



Capítulo 1.



Ela precisava de um homem.



De preferência, um homem com 150 mil dólares à disposição.



Mia Colucci Cáceres olhou para a pequena fogueira caseira no meio do chão da sala e perguntou-se se tinha oficialmente perdido o juízo. O pedaço de papel em sua mão continha todas as qualidades que sonhara em seu homem ideal. Lealdade, inteligência, humor, um forte senso de família e amor aos animais. E um saudável salário.



A maioria de seus ingredientes já estava cozinhando. Um fio de cabelo de um membro homem da família – o irmão ainda estava irritado. Várias ervas perfumadas – provavelmente para dar ao homem ideal um lado doce. E um graveto pequeno para... bem, ela esperava que isso não significasse o que ela receava.



Respirando fundo, ela jogou a lista no balde de prata e a viu queimar. Sentia-se uma idiota por criar uma simpatia de amor, mas não tinha outras opções e tinha pouco tempo a perder. Como dona de uma eclética livraria em um elegante bairro universitário da Cidade do México, ela achava que tinha direito a certas excentricidades, tal como orar à mãe Terra pedindo o homem perfeito.



Mia estendeu a mão e pegou o extintor de incêndio quando as chamas arderam. A fumaça subiu e lembrou-a de pizza queimada no fundo de seu forno. Torceu o nariz, dirigiu o extintor para o meio de seu tapete e foi procurar uma taça de vinho tinto para comemorar.



Seu pai teria de vender Elite.



A casa da sua família.



Mia pegou uma garrafa de vinho cabernet sauvignon e pensou sobre seu problema. Sua livraria estava hipotecada até os tijolos. A expansão da lanchonete exigiria planos cuidadosos, e não havia um centavo a desperdiçar. Olhou para seu apartamento em estilo vitoriano e calculou facilmente que não havia nada a vender. Nem mesmo na internet.



Aos 27 anos, provavelmente devia morar em uma cobertura luxuosa, com roupas de marca e um namorado a cada fim de semana. Em vez disso, abrigava cães de rua do canil local e comprava lenços chiques para atualizar suas roupas. Acreditava em usar o sol como fonte limpa de eletricidade, em aproveitar todas as possibilidades e em seguir seu coração. Infelizmente, nenhuma dessas características salvaria a casa de seu pai.



Tomou um gole do vinho cor de rubi e reconheceu que não havia nada mais a fazer. Ninguém tinha dinheiro o bastante, e, dessa vez, quando os cobradores viessem, não haveria um final feliz. Ela não era Scarlett O’Hara. E Mia não achava que seu último esforço desesperado em fazer uma simpatia para atrair o homem ideal até sua porta ia ajudar.



A campainha tocou.



Ela ficou boquiaberta. Meu Deus, seria ele? Olhou para o moletom velho, a camiseta cortada e perguntou-se se tinha tempo para trocar de roupa. Levantou-se para mexer no armário, mas a campainha tocou de novo. Assim, ela rumou para a porta, respirou fundo e girou a maçaneta.



– Já era hora de abrir a porta.



Suas esperanças desmoronaram. Mia olhou para a melhor amiga, Roberta Alexandra Arango, e fez uma careta.



– Você devia ser um homem.



Roberta riu e entrou. Balançou a mão no ar, jogando para trás o cabelo vermelho-cereja, e atirou-se no sofá.



– É, vai sonhando. Você espantou o seu último namorado, então não vou tentar te juntar com mais ninguém. O que aconteceu aqui?



– Como assim espantei? Achei que ele ia me atacar!



Roberta levantou uma sobrancelha.



– Ele tentou te dar um beijo no fim da noite. Você tropeçou e caiu de bunda e ele se sentiu um idiota. As pessoas se beijam no fim de um encontro, cabeça-de-vento. Isso acontece.



Mia jogou o resto do lixo num saco e recolheu o balde.



– Ele comeu um monte de alho no jantar! Eu não o queria perto de mim!



Roberta pegou a taça de vinho e tomou um gole considerável. Esticou as longas pernas, cobertas de couro preto, e encaixou as botas de salto alto na borda da mesinha.



– Lembre-me de novo por que você não transa há 10 anos?



– Bruxa.



– Pudica.



Mia desistiu e riu.



– Tá bom, você venceu. Por que está me dando o prazer da sua presença numa noite de sábado? Está uma gata.



– Obrigada. Vou sair para beber com um gatinho às 11. Quer vir?



– Pra segurar vela?



Roberta fez uma careta e bebeu o resto da taça.



– Você é mais interessante. Ele é tedioso.



– Por que então vai sair com ele?



– Ele é gostoso.



Mia sentou-se ao lado dela no sofá e suspirou.



– Eu queria ser como você, Roberta. Por que sou tão romântica?



– Por que não sou nem um pouco? – A boca de Roberta torceu-se num riso autodepreciativo, e ela apontou para o balde. – E aí, qual é a do fogo?



Mia suspirou.



– Estava tentando uma simpatia. Para... para conquistar um homem.



A amiga jogou a cabeça para trás e riu.



– Tá. O que isso tem a ver com o balde?



O rosto de Mia ficou vermelho. A amiga jamais a deixaria esquecer aquilo.



– Fiz uma fogueira em homenagem à mãe Terra – sussurrou ela.



– Ai, meu Deus.



– Me ouve. Eu tô desesperada. Ainda não achei o homem certo e outro problema surgiu que eu preciso resolver. Assim, juntei o útil ao agradável.



– Como assim?



– Uma das minhas clientes me contou que comprou um livro de simpatias e, quando ela fez uma lista com todas as características que queria num homem, esse homem apareceu.



Agora Roberta parecia interessada.



– Apareceu um homem na vida dela com tudo que ela queria?



– É. A lista tem de ser específica. Não pode ser muito genérica ou, acredita-se, o universo pode confundir os seus desejos e não manda nada. Ela disse que, se seguirmos o feitiço, o homem certo aparece.



Os olhos cor de mel de Roberta brilharam.



– Quero ver o livro.



Nada como uma amiga para ajudar uma mulher a sentir-se melhor por querer um homem. Mia jogou o livro com capa de tecido, sentindo-se menos idiota.



– Ótimo. Agora cadê sua lista?



Ela apontou para o balde.



– Queimei.



– Sei que você tem uma cópia debaixo da cama. Esquece, eu pego sozinha. – A amiga dirigiu-se ao quarto amarelo e enfiou a mão debaixo do colchão. Segundos depois, estava triunfante, com a lista na mão de unhas vermelhas, e lambeu os lábios como se estivesse prestes a ler ‘Cinquenta Tons de Cinza’.



Mia sentou-se no tapete e recostou-se. Que a humilhação começasse.




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Autor(a): juliethewriter

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Capítulo 2. Roberta pigarreou. – Número 1: Deve torcer para o Olímpia. Mia preparou-se para a crítica. – FUTEBOL? – Roberta gritou e sacudiu a lista no ar para enfatizar a dramaticidade. – Droga, como a sua prioridade deve ser futebol? Eles não vencem um campeonato de respeito há anos! Na verdade, ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • sunshineaya Postado em 01/11/2019 - 19:45:03

    Eu tô rindo demais da Marina hahaha o Miguel falou para ela nao falar para ninguém que ela tomou sorvete que ele deu a ela e a primeiro coisa que ela diz para a Mia é que tomou soverte kkkkkk Continua

  • dayse108 Postado em 04/07/2018 - 14:08:04

    Continua

  • amandaponny3 Postado em 27/09/2017 - 19:37:29

    Adorei! Continua pfvr

  • Anahi Postado em 25/09/2017 - 20:33:11

    Oi posta mais


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