Fanfic: casamento de conveniência | Tema: Rebelde
Capítulo 14.
Juntos, os recém-casados desarrumaram a mesa e lavaram a louça, antes de esticarem-se no sofá da sala. Mia espreguiçou-se, e Miguel achou que ela estava sentindo-se empanzinada por ter comido tanto.
– Vai trabalhar agora à noite? – Perguntou ela.
– Não. Já está tarde. E você?
– Não. Tô cansada demais. – Houve um breve silêncio entre eles. – O que quer fazer?
A blusa dela ergueu-se de leve, exibindo uma sedutora faixa de pele. A pele lisa, macia e bronzeada da barriga da mulher causou um transtorno aos hormônios dele. Miguel tinha visões muito claras do que podiam a fazer, e envolviam tirar lentamente as roupas dela, lamber os mamilos dos seios fartos até ficarem duros contra sua língua.
O resto incluía provar cada centímetro de pele dela e descobrir quanto tempo seria necessário para vê-la arder em seus braços.
Já que nenhuma dessas opções eram-lhe viáveis, ele fez um muxoxo.
– Não sei. Quer ver televisão, ou netflix?
Mia sacudiu a cabeça, sorrindo.
– Vamos jogar pôquer.
– Como é?
Os olhos dela brilharam.
– Pôquer. Eu tenho um baralho na minha bolsa.
– Você anda com um baralho na bolsa?
– Nunca se sabe quando pode usá-lo.
– E vamos jogar a quê?
Mia levantou-se com inesperada agilidade e dirigiu-se à escada.
– A dinheiro, é claro. A não ser que você tenha medo.
– Por mim tudo bem – reagiu Miguel. – Mas vamos usar o meu baralho.
Ela parou no meio do caminho e o encarou.
– Tudo bem. Eu dou as cartas.
Miguel apertou um botão no controle remoto, e os acordes de ‘Madame Butterfly’ ecoaram nas caixas de som. Encheu as taças dos dois e sentou-se junto à mesa de centro. Mia sentou-se ao lado dele em posição de lótus. Os dedos finos moveram-se nas cartas com a experiência de uma veterana, embaralhando rapidamente.
Miguel imaginou-a usando um vestido curto e decotado, embaralhando e dando cartas num saloon enquanto ficava sentada no colo de um cowboy. Descartou a imagem e concentrou-se nas próprias cartas.
– Quem deu as cartas começa. Cinco cartas, em aposta máxima.
Ele estranhou.
– E o que vamos apostar?
– Eu falei. Dinheiro.
Miguel riu.
– Será que devo abrir o cofre? Ou vamos usar as relíquias da família? – disse em tom de piada.
– Engraçadinho – Mia também ria. – Não tem trocado por aui?
– Não. Só notas de cem.
Mia ficou decepcionada.
– Poxa...
Ela parecia tão chateada que ele deu uma risada.
– Que tal apostarmos algo muito mais interessante? – sugeriu.
Mia encrespou-se.
– Eu não jogo strip pôquer!
Miguel sufocou a vontade de gemer e sorriu de novo.
– Mas podemos jogar apostando favores.
A frase chamou a atenção da loira. Mordiscou o lábio inferior, indecisa. Miguel sentiu um prazer imenso ao ver aquilo.
– Que tipo de favores? – Perguntou ela, enfim.
– Quem ganhar três rodadas primeiro ganha um favor do outro. Pode ser usado a qualquer momento, como um vale.
O rosto dela iluminou-se de interesse.
– Pode ser usado para qualquer coisa? Sem condições?
– Sem condições.
O desafio a atraiu como uma apostadora viciada. Ele pressentiu que ia vencer antes mesmo de ela concordar. Miguel praticamente lambeu os lábios quando ela topou, e soube que nos meses seguintes finalmente teria o controle necessário naquele casamento.
Mia deu as cartas. Ele quase riu com a vitória certa, mas recusou-se a ser misericordioso. Ela descartou uma carta e pegou outra.
Ele abaixou a mão.
– Tenho um ‘full house’.
– Dois ases. Sua vez.
Miguel teve de admitir: ela não se rendia fácil e sabia esconder o que sentia. Apostava que ela tinha aprendido com o pai e, se não fosse pelas experiências passadas dele, ela seria uma jogadora dura de bater. Ela jogou dois reis e rendeu-se graciosamente a seu trio de quatros.
– Última rodada – provocou ele.
– Eu sei contar. Minha vez. – Os dedos dela voaram entre as cartas. – Onde aprendeu a jogar?
Ele olhou distraído para as próprias cartas.
– Um amigo sempre me chamava para um jogo semanal na casa dele. Entre muita bebida e muita farra, a gente jogava.
– Sempre te achei mais fã de xadrez.
Ele descartou uma carta e pegou outra.
– Também sei jogar xadrez.
Mia deu uma risada nada feminina.
– Exibido.
Colocou na mesa seu jogo ‘straight’ e os olhos brilhavam de triunfo.
Ele quase sentiu pena dela.
Quase.
– Belo jogo – Miguel deu uma risada convencida para ela. – Mas não o suficiente. – Colocou os quatro ases sobre a mesa e esticou as pernas. – Mas foi uma bela tentativa.
Mia olhou, boquiaberta, para as cartas dele.
– A probabilidade de tirar quatro ases num jogo de cinco cartas é... MEU DEUS, VOCÊ TRAPACEOU! – Guinchou a esposa.
Ele sacudiu a cabeça ainda rindo.
– Por favor, Mia, achei eu você soubesse perder. Não aprendeu nunca? Quanto ao meu favor...
Mia perguntou-se se sua pele estava soltando fumaça de tanta raiva.
– Ninguém pode conseguir quatro ases a não ser que roube as cartas. Não minta pra mim porque eu estava pensando em fazer a mesma coisa!
– Não me acuse de algo que não pode provar.
– Você roubou! – A voz dela era um misto de surpresa e horror. – E mentiu pra mim na nossa noite de núpcias!
Miguel riu.
– Se não quer pagar o que deve, diga. É típico de uma mulher não saber perder.
Ela agitou-se de tanta fúria.
– Você é um trapaceiro, Miguel Arango!
– Pois prove!
– Vou provar!
Autor(a): juliethewriter
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Capítulo 15 Mia pulou nos braços dele, por cima da mesa de centro. Miguel perdeu o fôlego quando ela o derrubou no tapete, enfiando as mãos nas mangas de sua camisa, atrás das supostas cartas roubadas. Miguel gemeu ao sentir o macio corpo feminino todo pressionado contra o seu, a esposa decidida a achar as provas de sua trapaça. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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sunshineaya Postado em 01/11/2019 - 19:45:03
Eu tô rindo demais da Marina hahaha o Miguel falou para ela nao falar para ninguém que ela tomou sorvete que ele deu a ela e a primeiro coisa que ela diz para a Mia é que tomou soverte kkkkkk Continua
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dayse108 Postado em 04/07/2018 - 14:08:04
Continua
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amandaponny3 Postado em 27/09/2017 - 19:37:29
Adorei! Continua pfvr
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Anahi Postado em 25/09/2017 - 20:33:11
Oi posta mais