Fanfics Brasil - Capítulo 19 casamento de conveniência

Fanfic: casamento de conveniência | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 19

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Capítulo 19



Minutos depois da partida de Diego, Miguel soltou-a. A súbita ausência do corpo dele contra o seu fez Mia arrepiar-se de frio. O rosto dele perdeu a intimidade amorosa e ficou impessoal.



– Vamos embora.



Sem outra palavra, ele se dirigiu à porta, pedindo os casacos de ambos ao funcionário e se despedindo. Mia despediu-se dos poucos amigos que fez e acompanhou o marido até o carro.



O silêncio continuou no caminho até a porta. Cansada do tratamento frio, Mia fez a primeira tentativa.



– Divertiu-se?



Ele resmungou.



Mia viu aquilo como um sim.



– A comida estava deliciosa, não? E eu fiquei muito surpresa com a simpatia de algumas mulheres. Me convidaram para ir à inauguração da exposição de Téo Palácios. Não é ótimo?



Ele bufou.



– Como foram os seus negócios? Teve sucesso?



Miguel fez outro som estranho.



– Não tanto quanto você, aparentemente.



A loira foi inundada pela raiva, e sua voz ficou dura de tensão.



– Como é?!



– Deixa pra lá.



Mia teve vontade de bater no marido. Seu corpo não estava mais frio, e sim fervia de raiva.



– Você é um hipócrita e um canalha. Foi a pedido seu que conversei com Diego, a fim de conseguir mais informações. Acha que sou burra, Miguel? Você me usou, e agora tá aí com raivinha. Eu fiz tudo que você quis. Seu favor está pago.



– Eu só sugeri que você poderia conseguir algo que me ajudasse em meus negócios. Pedi-lhe para sondá-lo, e não para deixá-lo com tesão permanente! – Miguel manobrou o carro e estacionou com um estalo de pneus.



Mia respirou fundo.



– Vai se foder, Miguel Arango! Ele me tratou com o maior respeito e em nenhum momento deu em cima de mim depois de saber que eu sou casada. Mas você não está vendo a cena como um todo, bonitinho. Diego não mistura negócios e prazer. Eu podia ter tirado a minha roupa toda e implorado a ele pra lhe dar o contrato, e ele não ia ceder. Não posso lhe ajudar nisso – está por conta própria!



Ela saiu do carro e correu na direção da casa.



Miguel soltou um palavrão e correu atrás dela.



– Tudo bem. Então não precisamos ir ao jantar. Vou marcar a reunião.



Ela abriu a porta e o encarou.



– Você pode não ir. Mas eu vou.



– O QUÊ?!



– Eu vou. Gostei dele, acho que o jantar vai ser legal.



Ele fechou a porta com um estrondo, rumou para a sala e arrancou a gravata.



– Você é a minha esposa. Não vai a lugar nenhum sem mim!



Ela tirou o casaco e o pendurou no armário.



– Sou uma sócia que segue as regras. Somos livres para vivermos nossas próprias vidas desde que não transemos com ninguém. Não é? – Desafiou ela.



Ele fechou o espaço entre os dois e a olhou com raiva.



– Eu estou cuidando da minha reputação. Não quero que ele fique com a impressão com raiva.



Mia ergueu o queixo e, deliberadamente, provocou-o.



– Eu vou seguir as regras do nosso acordo, mas irei ao jantar do Diego. Faz muito tempo que não desfruto da companhia de um homem... um homem que é realmente charmoso, engraçado e... caloroso.



A última palavra explodiu no ar entre eles. Mia viu, fascinada, o homem calmo que conhecia transformar-se em outra pessoa. Os olhos claros ficaram enevoados, o queixo cerrado, o corpo tenso. Miguel ergueu as mãos até os braços dela, parecendo pronto para sacudi-la ou fazer outra coisa, algo completamente... irracional.



O corpo dela acendeu-se como pisca-pisca no Natal. Mia respirou fundo. E esperou.



– Precisa tanto assim de um homem, Mia? – O tom zombeteiro dele a abalou. Ele abaixou a cabeça, de modo que a boca dele parou a centímetros da dela. Com muita lentidão, as mãos dele deixaram os braços dela e subiram até seu pescoço. Pousando os dedos na pele sensível, ele usou o polegar para erguer a cabeça dela, de modo que ele viu a pulsação disparada, que o vestido não pôde esconder.



Miguel observou o rosto dela enquanto continuava a torturá-la, traçando a linha de seu pescoço, a curva de seus ombros. Baixou ainda mais as mãos. As duas palmas desceram por seu tronco e lhe tomaram os seios. Os nervos de Mia ferveram de excitação, seus músculos relaxaram e ficaram fracos. Seus seios reagiram, ansiosos, loucos pelo toque dele. Miguel usou os polegares para acariciar-lhe os mamilos, e um gemido baixo saiu do fundo da loira. Miguel soltou um murmúrio satisfeito e continuou a acariciá-la de modo provocante.



Como os corpos dos dois estavam colados, Mia sentiu o membro dele endurecer, crescer e pressionar-se contra o ápice de suas coxas. Uma quentura líquida inundou-a.



– Talvez eu deva lhe dar o que você está querendo tanto. – Ele estocou seu quadril no dela para dar-lhe uma prova, e ela reagiu com um arrepio. Miguel mergulhou as mãos no decote dela, por baixo de seu sutiã, e fez com que a parte de cima do vestido caísse, expondo a carne nua e ardente. – Talvez se eu te der o que você quer agora, você não corra atrás do Bustamante.



O sangue dela congelou nas veias enquanto os dedos talentosos do marido acariciavam seus mamilos e a alisavam. Os gestos eram gentis e meigos, apesar da acidez das palavras de Miguel. Mia tremeu diante do marido, uma massa trêmula de emoção e sensações, mas sua mente ficou analítica e límpida. O verdadeiro motivo daqueles gestos a forçou a jogar para ganhar. Se ele ganhasse aquela batalha, isso a enfraqueceria. Ele ia beijá-la, ali e agora, lhe daria tanto prazer que ela imploraria por mais, deixando-a com o orgulho sanidade em frangalhos.



Ele queria beijá-la por apenas um motivo: ela ameaçara seu poder e sua virilidade, e ele queria reafirmar ambos. Ele não a queria. O chamado selvagem da dominação masculina o atraiu, e ela era o obstáculo em seu caminho.



Assim, Mia reuniu o que restava de seu controle e usou seu trunfo na manga. Aproximou-se ainda mais dele e deixou que sua boca ficasse quase colada na dele. O hálito de Miguel acariciou seus lábios.



– Não, muito obrigada. – Sussurrou. Afastou-se das mãos dele. – Prefiro que mantenhamos o nosso acordo. Boa noite.



Mia virou-lhe as costas e subiu escada acima.




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Autor(a): juliethewriter

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • sunshineaya Postado em 01/11/2019 - 19:45:03

    Eu tô rindo demais da Marina hahaha o Miguel falou para ela nao falar para ninguém que ela tomou sorvete que ele deu a ela e a primeiro coisa que ela diz para a Mia é que tomou soverte kkkkkk Continua

  • dayse108 Postado em 04/07/2018 - 14:08:04

    Continua

  • amandaponny3 Postado em 27/09/2017 - 19:37:29

    Adorei! Continua pfvr

  • Anahi Postado em 25/09/2017 - 20:33:11

    Oi posta mais


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