Fanfics Brasil - capítulo 32 casamento de conveniência

Fanfic: casamento de conveniência | Tema: Rebelde


Capítulo: capítulo 32

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Capítulo 32


O estardalhaço da sirene destruiu o ambiente sensual que haviam criado. A porta tremia com as batidas fortes, e as luzes vermelhas inundavam de cor a sala e as janelas. Com a confusão, os cães latiram ainda mais alto.


Miguel afastou-se tropeçando de Mia, como se saísse de um longo transe. Ela piscou e, com movimentos quase mecânicos, puxou seu robe. Miguel virou-se na direção da porta, desligou o alarme e parou com a mão na maçaneta.


– Tudo bem?


Mia estremeceu, mas conseguiu responder.


– Sim.


Miguel abriu a porta. Um policial uniformizado esperava do outro lado, e a expressão calma e tranquila transformou-se em desconfiança ao ver o dono da casa. Os olhos enevoados de Miguel e sua evidente ereção aparentemente despertaram as suspeitas do policial, porque este olhou por cima do ombro do dono da casa e viu a mulher de robe, rodeada por vários cães.


O policial guardou a arma.


– Senhor, houve uma denúncia de invasão de domicílio vinda desta casa.


Miguel perguntou-se se aquele momento ia tornar-se o mais constrangedor de sua vida. Passou a mão pelos cabelos despenteados e reassumiu a postura lógica e racional.


– Sim, é verdade. Sinto muito, policial, mas foi um engano. Entre, por favor.


Miguel sabia que, se não o convidasse a entrar, ia despertar ainda mais suspeitas. O policial examinou o ambiente com os olhos e pareceu registrar a postura à vontade da mulher e o comportamento tranquilo dos cães. Ele acenou com a cabeça.


– Boa noite, senhora.


Mia engoliu em seco.


– Boa noite, policial. Sinto muito por tudo isso. – Como se soubesse que Miguel ainda estava zonzo, ela tentou explicar-se. – Meu marido achou que alguém tivesse entrado na casa, mas a culpa é minha. Escondi vários cães no quartinho, esperando que ele não descobrisse, mas eles devem ter feito algum ruído de madrugada que ele confundiu com o de um ladrão.


Miguel fechou os olhos.


Realmente, era o maior constrangimento de sua vida.


Tentou interromper a esposa:


– Mia, por que não...


– Não, Miguel, deixe-me terminar. Veja bem, policial, meu marido não gosta de bichos e às vezes sou voluntária no canil. De vez em quando trago alguns animais para casa e, dessa vez, não queria que ele os descobrisse, de modo que tentei esconder os animais num local que ele não os visse.


O policial sorriu educadamente.


– Não percebeu a presença dos cães, senhor?


Miguel rangeu os dentes, irritado.


– Ela me forçou a ficar no segundo andar.


– Entendo – respondeu o policial.


– De qualquer forma – continuou Mia – meu marido ouviu os cães e chamou a polícia. Mas, quando tentou defender nossa casa, encontrou os cães, ficou furioso e começar a gritar. Eu desci, nós brigamos e aí vocês chegaram.


O policial viu o taco de beisebol no chão.


– O senhor tentou surpreender um ladrão armado apenas com um taco de beisebol?


Miguel especulou por que repentinamente sentia-se como o acusado, e encolheu os ombros.


– Chamei a polícia, mas achei que podia enfrentar o bandido sozinho.


– Não tem uma arma? – Perguntou o policial.


– Não.


– Recomendo que, da próxima vez que ache que a casa está sendo invadida, chame a polícia, se tranque em um quarto com a sua esposa e espere a nossa chegada.


Miguel sentiu o sangue ferver de raiva, mas forçou-se a concordar.


O policial fez algumas anotações.


– Dona, a senhora e os cães vão ficar bem?


– Sim, vamos.


– Então vou embora. Preciso de só mais alguns dados para o meu relatório. – Ele pediu os dados básicos do casal e depois fez carinho na cabeça do labrador preto, sorrindo de leve. – São belos animais. É um gesto muito generoso o seu, sra. Arango. Eu detestaria ver qualquer um desses animais sacrificado.


O sorriso de Mia para o policial era praticamente uma luz de tão radiante, apesar do robe verde e dos cabelos despenteados e bagunçados.


– Obrigada.


– Boa noite. – Com um aceno educado, o policial se retirou.


Miguel trancou a porta depois da saída dele e preparou-se para enfrentar sua esposa.



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Autor(a): juliethewriter

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Capítulo 33 Mia não estava disposta a esperar a racionalização de Miguel. Tinha certeza que uma longa lista de justificativas estava na ponta da língua dele. Ele tinha perdido o controle por causa da raiva. Ou então agarrara-a por causa da insônia, ao diabo com as consequências. Mas a chegada da polícia servira ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • sunshineaya Postado em 01/11/2019 - 19:45:03

    Eu tô rindo demais da Marina hahaha o Miguel falou para ela nao falar para ninguém que ela tomou sorvete que ele deu a ela e a primeiro coisa que ela diz para a Mia é que tomou soverte kkkkkk Continua

  • dayse108 Postado em 04/07/2018 - 14:08:04

    Continua

  • amandaponny3 Postado em 27/09/2017 - 19:37:29

    Adorei! Continua pfvr

  • Anahi Postado em 25/09/2017 - 20:33:11

    Oi posta mais


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