Fanfic: casamento de conveniência | Tema: Rebelde
Miguel riu. Era um som baixo e sensual, que deixou Mia arrepiada. Encaixou uma perna entre as dela e rapidamente deitou-se sobre ela. Quadril contra quadril, coxa contra coxa, o corpo dele estava todo pressionado contra o dela. Todos os deliciosos centímetros de sua ereção pressionaram o vale entre suas pernas. Ele soltou os cabelos dela, jogando os grampos no chão antes de passar os dedos pelos fios dourados, espalhando cachos sobre os ombros dela.
Então, Miguel abaixou o rosto e mordiscou o lóbulo da orelha dela, roçando a ponta de sua língua na curva delicada da orelha dela, e deixando-a admirada por até a inusitada carícia ser capaz de excitá-la.
Mia gemeu.
Miguel deu uma gargalhada, e apoiou os lábios na têmpora dela.
– Eu vou fazer alguma coisa. Pensei tanto tempo em como seria ficar te olhando, resolvi matar essa vontade. Mas aparentemente você é geniosa até na cama, então vou acelerar.
– Miguel...
– Agora não, Mia. Tô ocupado.
Ele colou os lábios aos da esposa e invadiu sua boca com a língua. Ela arqueou-se como uma corda de violino, pois a energia sexual invadiu-a como um raio. Os dedos dela cravaram-se nele, e ela se agarrou ao marido, correspondendo ao beijo e afogando-se no gosto de uísque e de calor masculino. Miguel abriu suas pernas e torturou-a com a promessa de seus dedos e de seu pa-u, até que ela ficou louca de desejo, até não haver mais orgulho nem lógica, apenas a vontade de tê-lo dentro dela.
A boca de Miguel deslizou para os seios de Mia, sugando seus mamilos e mordiscando-os. Ele usou os dedos para acariciar sua barriga lisa e seus quadris, e escondeu-se debaixo da renda para provocá-la, um longo dedo indicador testando seu calor e sua umidade, encontrando-a encharcada, e ela gritou.
– Mais, Miguel!
Ele arrancou a calcinha dela com tanta rapidez que rasgou a minúscula peça, penetrando-a com o dedo, depois com mais um, massageando delicadamente o clitóris enrijecido, escondido entre os cachos aparados, acariciando-a, alisando-a, atiçando-a, até que...
Mia gritou e ergueu os quadris quando o orgasmo a atingiu com força. Seu corpo tremia de tanto prazer enquanto ele tirava a cueca e colocava uma camisinha. Quando Miguel deitou o corpo sobre o de Mia, ela estendeu os braços acima da cabeça, e ele enlaçou os dedos com os dela, apertando-os com vontade.
Mia piscou para ele, hipnotizada pelos olhos do marido, agora tão escuros que eram quase negros. Aqueles olhos, ela sabia, escondiam um mundo de segredos. Naquele exato momento, brilhavam com ternura.
Miguel encaixou uma perna de Mia em torno da própria cintura, encaixando-se nela, e a penetrou lentamente. Um centímetro atrás do outro, até que o p-au dele estava todo dentro dela. Mia ficou paralisada e tensa de repente; um sopro de pânico a invadiu, sabendo que finalmente pertencia a ele e também que ele nunca a desejaria do jeito que ela queria.
Miguel percebeu e parou.
– É rápido demais? Fala comigo, Mia.
Ela estremeceu de desejo, sentindo-o recuar um precioso centímetro.
– Não, não – disse, depressa. – É que... eu quero...
– Me conta.
Os olhos dela encheram-se de lágrimas. Seus sentimentos estavam impactados, evidentes ao mundi.
– Eu quero que você me queira. Só a mim. Não-
– Ah, meu Deus. – Miguel fechou os olhos. Mia viu Miguel fechar os olhos; o rosto dele encheu-se de uma agonia pura. Ele parou de se mexer e abaixou o rosto para beijar a esposa.
Com ternura, enlaçou a língua na dela, acariciando, massageando, contornando os lábios carnudos com um carinho que a confundiu. E então, quando ele abriu os olhos, Mia perdeu a respiração quando ele baixou a guarda para ela, deixou que ela visse tudo e lhe deu exatamente o que ela precisava.
A verdade.
– Mia. Desde o começo, é você. Não quero outra pessoa, não sonho com outra pessoa. Só você.
Ela gritou quando ele se afundou até o fim dentro dela. O corpo dela abriu-se, aceitando o p-au grosso e pulsante dentro de si, apertando-o com força e exigindo mais. Ela enterrou as unhas nos ombros dele e apertou a cabeça contra o travesseiro quando ele começou a estocá-la, primeiro devagar, adaptando-a ao ritmo. Ela o acompanhou, sentindo o corpo ficar todo tenso de ansiedade, e Miguel não parou de beijá-la, lambê-la, mordiscá-la enquanto os dois procuravam o orgasmo.
O sexo entre eles era selvagem, primitivo e furioso, e ela adorou a sinceridade que encontrou na relação sexual com ele. O suor escorreu na testa dele, e Mia apoiou a testa no ombro dele, gemendo rouco quando gozou de novo. O prazer explodiu sobre ela como uma onda, e ela ainda estava meio tonta por causa do orgasmo quando o ouviu gemer, rouco, ao também gozar.
Miguel desmoronou, rolando os dois na cama de modo que Mia estava esparramada por cima dele. O rosto dela apoiou-se no peito musculoso e levemente suado; Mia estava descabelada, e ela dobrou os braços sobre o peito dele. Naquele momento, nada a perturbava, e ela desfrutou a paz daquele instante, deixando-se relaxar, protegida nos braços dele. Quando ele a abraçou com força, ela pegou no sono.
. . . .
Na manhã seguinte, Miguel saiu esgueirando-se da cama, tomando cuidado para não acordar a esposa, e saiu nu do quarto de Mia para pegar uma roupa no próprio quarto. Pegou uma camiseta do Pumas, lembrou-se do acordo com ela e trocou por uma camiseta preta simples, colocando depois uma calça de moletom. Ele sorriu ao lembrar a alegria dela quando o Pumas perdeu na semifinal do campeonato mexicano. Desceu a escada e ligou a cafeteira, parando para ver o sol nascer acima das colinas, iluminando o dia.
Seu casamento, pensou, estava oficialmente consumado. Mia não era mais sua esposa apenas no papel.
Miguel passou a mão pela nunca e tentou pensar racionalmente. Certamente não tinha pensado na véspera – não que se arrependesse disso.
Ficou surpreso ao perceber aquilo. Desejava Mia há muitos anos, e a noite da véspera mostrou o motivo. Com ela, tudo era diferente. O corpo dela encaixava-se no dele, o prazer dela era dele também. Ele adorava como ela o olhava fixamente, arranhava as costas dele com as unhas e tinha orgasmos múltiplos. Adorava quando ela gritava o nome dele. Ao longo da noite, tinham gozado várias vezes, numa fome insaciável.
Mas não era só a parte física que tornara o sexo tão atordoante. Era a outra ligação, emocional e mental. Mia deixara que ele a visse vulnerável, insegura. E o aceitara apesar de ele não prometer nada, sem cobranças.
Mia, Miguel percebeu, o deixava louco de medo.
Serviu-se de uma xícara de café fumegante e tirou um momento na cozinha para organizar os pensamentos. Precisava conversar com Mia. Seu relacionamento estava em uma encruzilhada, e, depois da última noite na cama dela, não sabia se podia voltar a como eram antes.
A princípio, o que o motivara a evitar o sexo era a vontade de evitar desenvolver sentimentos.
Isso não era mais possível. Sentia muitas coisas por Mia: desejo, amizade, entre outras coisas que ele não sabia como nomear.
Ainda assim, continuava decidido a se separar depois de um ano de casamento. Para ele, não havia outra opção. Seu futuro não tinha espaço para um casamento de verdade, para filhos.
Mas, por agora, podiam ficar juntos em vez de negar a atração que sentiam.
Ele tinha certeza que Mia seria capaz de lidar com a situação. Ela o conhecia, sabia que ele era incapaz de comprometer-se de fato, e agora sabia que, para ele, ela era mais que um corpo disponível para satisfazer suas necessidades sexuais.
Assentiu para si mesmo, satisfeito com sua conclusão. Sim, podiam explorar sua forte atração nos próximos meses. Não aproveitar a oportunidade seria loucura.
Aplacado pelo próprio raciocínio, serviu uma caneca de café para a esposa e subiu a escada.
Autor(a): juliethewriter
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Mia enterrou o rosto no travesseiro quando o que acontecera na véspera a atingiu como um raio. Tinha transado com o marido. Não uma vez, nem duas. Mas, pelo menos, três vezes. Vezes demais para considerarem a noite um erro idiota. E tinha sido intenso demais para se limitar a uma ficada de uma noite. Por Deus, nunca mais seria capaz de manter as m&atil ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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sunshineaya Postado em 01/11/2019 - 19:45:03
Eu tô rindo demais da Marina hahaha o Miguel falou para ela nao falar para ninguém que ela tomou sorvete que ele deu a ela e a primeiro coisa que ela diz para a Mia é que tomou soverte kkkkkk Continua
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dayse108 Postado em 04/07/2018 - 14:08:04
Continua
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amandaponny3 Postado em 27/09/2017 - 19:37:29
Adorei! Continua pfvr
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Anahi Postado em 25/09/2017 - 20:33:11
Oi posta mais