Fanfic: casamento de conveniência | Tema: Rebelde

Mia pegou a taça de vinho e subiu para o segundo andar. O som do chuveiro ecoava pelas paredes, e o sangue da comerciante ferveu de desejo e ansiedade. Entre suas pernas uma umidade quente e deliciosa se acumulou ao pensar em fazer amor com Miguel. Seus mamilos ficaram durinhos ao abrir a porta do banheiro, deixando sair uma névoa grossa, e ela colocou a taça de vinho na pia.

Depois, começou a tirar as roupas.

– O vinho está na pia, meu bem.

A voz de Miguel veio abafada do outro lado do box de vidro jateado.

– Obrigado.

Mia abriu a porta do box, entrou na área com piso de mármore e sorriu.

– De nada.

Miguel virou-se para ela, encarando-a como se tivesse sido acertado por uma marreta.

Mia aproveitou a chance para abraçá-lo pelo pescoço. Os músculos rijos e molhados do marido aderiram a suas curvas, e Mia sentiu-se enlouquecer ao sentir a pele quente e levemente áspera de Miguel contra a sua. Nunca conseguia resistir ao corpo dele. Percebeu, naquele momento, que nunca tinham tomado banho juntos – nunca haviam chegado a dividir tanta intimidade – mas Miguel pareceu se adaptar rapidamente à novidade.

Literalmente.

Em questão de segundos, Miguel ficou ereto, pulsando exigente, e gemeu, agarrando-a e colando a boca à de Mia, a fim de prová-la, possui-la e saciá-la.

Miguel enfiou a língua na boca de Mia sem muita delicadeza, mas com pura fome, e Mia enterrou as unhas nos ombros dele, grudando-se o máximo possível ao corpo ensaboado. Do chuveiro jorrava água quente sobre eles, como uma cachoeira, e os cabelos de Mia colaram a seu rosto enquanto ela explorava com as mãos cada pedacinho do corpo dele.

Mia correspondeu ao beijo com força, enroscando a língua à dele, e depois se afastou, ficando ajoelhada na frente do marido.

– Mia?

– Cale a boca. – A loira caiu de boca nele, engolindo-o profundamente. A água do chuveiro molhava-a nas costas e na nuca, e Mia contornou com a ponta da língua as veias do pênis do marido, adorando o gosto e a textura da pele dele, deliciando-se com os palavrões baixos que ele resmungava enquanto gemia baixinho de prazer.

Miguel praticamente arrancou a boca de Mia de seu pênis, puxando-a de pé com movimentos quase frenéticos, forçando-a a pular de modo que ela ficou com as pernas em torno da cintura dele, e olhou no fundo dos olhos dela.

Depois, fez com que ela descesse em seu p-au, estocando-a profundamente.