Fanfic: The Last...? | Tema: Originais, Drama

Narradora on:

Lay...uma garota divertida, inteligente, caristimatica e com um futuro brilhante pela frente, pelo menos era o que todos diziam. Contudo, ela assim como nós é apenas humana, tem seus defeitos, seus erros, seus lados secretos e obscuros. Ela também está programada para cair...

**********

Lay on:

- Lay! Anda logo, ou vai se atrasar!!

- Já estou indo mamãe! _ digo correndo escada abaixo

- Como está? Animada?

- Sim...agora deixa eu ir, ou vou me atrasar! _ pego minha mochila e saio depressa, sem que haja tempo para mais perguntas

Coloco meus fones, e ando durante todo o caminho observando as pessoas ao meu redor, seus risos e conversas alegres. Quantas são verdadeiras e quantas são falsas? Estamos em um mundo de máscaras, no qual estou cansada de viver, porém o teatro não pode acabar.

Chego ao meu velho colégio, adentro a sala com o mesmo cheiro de giz e grama recém cortada (devido ao gramado do lado de fora). Sento-me na última carteira e aos poucos vejo os demais alunos chegando, comprimentando uns aos outros com grande empolgação, essa cena me enoja e por isso me viro tentando dormir um pouco, mas sou atrapalhada por um caderno batendo em minhas costas

- Ai porra!

- Olha só!! Acordou!

- Tinha que ser você Mark! Estrupicio!

- Credo! Isso é jeito de receber seu melhor amigo após um mês longe?

- Falou o cara que tacou um caderno em mim!

- A culpa não é minha se tu parece uma pedra quando dorme!

- Idiota...

- Gente, eu mal chego e vocês já estão brigando? 

- Annaaaaaa!!! _ abro um sorriso ao vê-la

- Ou! Por que com ela você é decente?

- Porque ela merece _ Mostro lingua para o mesmo que faz careta

- Olha, eu sei que vocês se amam e tals, mas podem ficar pelo menos um pouco quietos!

- Louca!

**********

Após un longo dia, volto para casa me deparando com o vazio que me aguardava todos os dias,  e que apesar de se ser meu maior companheiro, também se tornava meu pior inimigo.

Tento me distrar de todas as formas possíveis, mas aos poucos os minutos vão se alongando até se tornarem interminaveis. O medo sorrateiramente retorna e me invade. Observo meu reflexo diante do grande espelho do guarda-roupa, olhos aflitos e cheios de solidão e desespero, realmente uma imagem patética...a cada dia eu me tornava cada vez mais patética. E apesar de fazer parte de minha rotina eu continuo a odiar tudo isso, respiro fundo tentando reprimir tudo aquilo, mas como sempre sou fraca e termino a noite em choros silenciosos...

Não ache que todas as pessoas engraçadas tem uma vida feliz,uma bela risada pode ser um choro na alma