Fanfics Brasil - Absynth A esperança jaz sob uma chuva ácida

Fanfic: A esperança jaz sob uma chuva ácida | Tema: Sci Fi, Cyber PUnk, Futuro, Pós Apocalíptico, Luta


Capítulo: Absynth

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Kon seguiu para a Taverna Vermelha de Jadgi, passando por becos apertados e escuros, desviando de latas de lixo e até mendigos que ali se encontravam. O mau odor chegou às suas narinas, fazendo-o segurar a respiração enquanto caminhava. Dobrou na viela dos Mediuns, que estava lotada de todos as espécies viventes possíveis, pessoas, Duktacs, Lingrus e aé os misteriosos seguidores de Hiur, que cobriam seu corpo completamente com vestimentas claras, deixando à mostra apenas os olhos. Dos humanos que viu ali, a maioria eram de classe miseravél, que buscavam saber sua fortuna através de cartomantes, magos e gurus que se estabeleceram na viela, dando-lhe até o nome de "Viela dos médiuns". Poucos humanos eram de classe alta, e podiam ser notados à distância, pois exibiam, acessórios mais modernos em seu corpo. Braços mais polidos, cintilantes, olhos com retina feita de palsma sintetico tipo II, que eram mais brancos e podiam ser notados com uma breve troca de olhares. Kon seguiu até o final da viela, onde um homem com um braço sintético já desgastado pelo tempo e também pela falta de condições financeiras, bebia de uma garrafa de Absynth, uma bebida sintética de alto teor alcoólico e também alucinógeno. O velho então ofereceu a garrafa à Kon, que recusou, mas agradeceu.a gentileza. Ao sumir no meio da multidão à frente. o velho solveu mais uma quantidade do Absynth  enquanto observava sumir lentamente. Então começou a segui-lo à uma distância segura. Ele sabia onde ele estava indo e ele não deixaria chegar ao seu destino. Nem deveria.



Kon estava em um beco um pouco mais largo, que permitia respirar um pouco mais fácil. Estava menos tenso e mais tranquilo. Menos atencioso. Não percebeuse que dois homens entraram atrás dele no beco. Dois sujeitos de porte alto e com feições maldosas, o mais alto deles, sacou uma lâmina da cintura, e cerrou o punho direito sintético de metal coberto por ferrugem e marcas escuras, provavelmente de sangue. O menor deles portava uma corrente elétrica de pulso contínuo enrolada nas mãos. As luvas grossas, asseguravam que ele não seria afetado pelas pela eletricidade. Apertaram o passo, quando alcançaram Kon, o abordaram com ironia em sua falas:



- Olha só, um forasteiro. Desse ser muito audacioso para entrar entrar em Jadgi. Quer que nós lhe mostramos as atrações turística dessa bela cidade. - Soltou um sorriso maudoso.



 



- Na verdade, estou em busca de um homem. Kailak. Poderiam me levar até ele, se o conhecessem?



Ambos os homens que abordaram Kon, soltaram risadas altas com tom de ironia.



- Com certeza, forasteiro. vamos levar você até o seu destino. Claro que, da nossa maneira.



           O mais alto dos brutamontes, acertou um soco no estômago de Kon, deixando sem ar e sem condições de se manter em pé. Kon caiu de joelhos e logo recebeu um golpe com punho do agressor no rosto. Então sentiu-se que estava sendo levando pelo pescoço pelo brutamonte que preparava mais um golpe, quando algo o acertou na nuca, o fazendo perder a consciência na mesma hora. Kon estava tonto, não enxergava muito bem, mas notou uma silhueta de um magra, porém bem ágil. O segundo marginal lançou sua corrente elétrica sobre o agressor de seu comparsa. Todavia, ele evitou ser atingido com um movimento digno dos grandes lutadores de arena de combate corpo-a-corpo. Um segundo golpe do brutamontes, foi bloqueado de uma forma impossível para ele. O seu oponente havia segurando a corrente com sua mãos sem alguma proteção, exceto pelo braço direito, que era sintético, mas já bem desgastado. O marginal ficou olhando aquilo boquiaberto. 



  - Não é possível. Ninguém consegue tocar essas correntes sem algum tipo de proteção nas mãos.

           - Você apenas não havia encontrado um oponente à sua altura. você sempre enfrenta os mais fraco, nunca busca uma luta limpa e justa. Agora você é o fraco.

         



Com um movimento brusco, o desconhecido puxou a corrente com seu braço sintético, trazendo o inimigo com força descomunal, e o acertou com um soco em cheio no rosto, deixando inconsciente no chão. Kon, ainda com joelhos no chão, estava recuperando o fôlego, ergueu os olhos para ver quem o havia defendido. E então se deparou com uma garrafa verde escura sobre sua testa, leu-se no rótulo "Absynth" e então reconheceu o velho que o havia lhe oferecido tal bebida, minutos atrás.



- Devia ter aceitado o gole lhe oferecia gora há pouco. Eles desconfiavam que você era estrangeiro, tipo de gente que não é bem aceito em Jadgi,  e quando você rejeitou a bebida, eles tiveram certeza. Eu me chamo Mamel, e você deve ser Kon. Vamos meu jovem, eu estava à sua espera.




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Autor(a): xorionx

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-Vamos meu jovem, eu estava à sua espera. Kon ficou pensando como Mamel sabia que ele estava seguindo para Jadgi. Era pra ser uma viagem evitando contatos com estranhos. Pois não se sabia quem estaria disposto a lhe ajudar. Muitos dos que encontrassem, poderiam ser criminosos e fiéis à Konzod. Informar que estava indo atrás de Konzod ...



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