Fanfics Brasil - Les Enfants Terribles A esperança jaz sob uma chuva ácida

Fanfic: A esperança jaz sob uma chuva ácida | Tema: Sci Fi, Cyber PUnk, Futuro, Pós Apocalíptico, Luta


Capítulo: Les Enfants Terribles

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-Vamos meu jovem, eu estava à sua espera.


Kon ficou pensando como Mamel sabia que ele estava seguindo para Jadgi. Era pra ser uma viagem evitando contatos com estranhos. Pois não se sabia quem estaria disposto a lhe ajudar. Muitos dos que encontrassem, poderiam ser criminosos e fiéis à Konzod. Informar que estava indo atrás de Konzod era assinar a própria sentença de morte.


-Como sabe que eu viria?


-Acho que alguém não deixaria você entrar aqui sozinho. E quando você disse que viria sozinho, ela me contatou e pediu para ficar de olho em você.


-Meeva.- Sussurrou Kon.


-Eu e sua amiga nos conhecemos faz muito tempo. Na verdade eu e o pai dela era que nos conhecemos. mantivemos contato por um bom tempo. Eu disse a eles que sempre que precisassem se mim, era só pedir.


-Ela não devia ter contatado ninguém. Isso arrisca as nossas vidas. Foi imprudência dela.


-Não pegue pesado com ela quando a ver. Se ela não tivesse me contatado, você poderia ter apanhado muito lá atrás, ou coisa pior. Ela fez o que precisava.


 


Meeva era uma amiga de Kon, alguém que ele poderia contar para qualquer coisa. Porém, ele não deixou que ela partissecom ele para Jadgi, uma vez que era uma cidade perigosa para qualquer um, e ele não poderia arriscar a integridade de sua amiga. Embora, Meeva não fosse do tipo frágil, Kon sempre a tratava como alguém que não podia se cuidar, mas ele sabia que ela sabia muito bem. A decisão de Kon não permitir que Meeva fosse com ele, gerou um certo atrito entre os dois. E ele sabia que seria assim, ela engoliu à seco essa decisão mesmo demonstrando que seria de grande ajuda.


-Eu não a deixei que viesse comigo. Esse lugar é perigoso para qualquer um que entre aqui.


-E ela não é qualquer uma? Ela é uma brava lutadora, e você sabe disso. Ela poderia ter lhe ajudado lá atrás.


-Mas eu não arriscaria a vida dela com isso. Ela já se arriscou demais por mim. Sei que ela sabe se cuidar, mas ela já se envolveu demais em conflitos que eu criei.


- Certo, meu jovem. Quanto menos se arrisca,menos chance de perder a vida, é o que sempre digo.


-E quanto à você? O que faz num lugar desses? E como tem um braço sintético modelo K Q1?


-Eu? Eu sou apenas um habitante de Jadgi. E meu braço, embora um modelo já bem ultrapassado me serve muito bem. eu lutei ao lado do pai de Meeva, Em Kuatum, em mais uma de nossas campanhas, nosso grupo caiu em uma armadilha preparada pelos inimigos, eram uma unidades de interceptação furtiva. Uma granada de supressão eletro magnética foi lançada do nosso lado, caso ela explodisse, nossos equipamentos seriam fritos por aquela coisa, e nossas armas seriam inúteis. Corri até a granada e quando estava lançado para longe, ela explodiu. Estava longe o suficiente para não destruir nosso equipamento, mas peto o suficiente para acabar com meu braço. Por sorte, digamos assim, era uma granada eletro magnética, caso fosse uma granada explosiva, eu não estaria  aqui hoje.


-Granadas de supressão eletro magnéticas, geram luz e calor quando explodem, mas o calor dissipado não é o bastante para matar alguém, mas pode causar sérias lesões.- completou Kon olhando para o braço sintético de Mamel.


- Você tem conhecimento militar então? excelente. Esse tipo de conhecimento é bem útil por aqui.


-Não só aqui, mas em uma época onde a guerra tomou grande parte e tempo da vida das pessoas, até uma criança sabe como empunhar uma arma.


-Les Enfants Terribles.- Disse Mamel. Kon estranhou aquele idioma. - Até crianças são usadas na guerra.


Quando Mamel disse está última frase, Kon percebeu crianças brincando com falsas pistolas na rua em que andavam. lembrou-se de seu pai, que foi soldado também. E sua interação com as armas enquanto criança. "Não só aqui, mas em uma época onde a guerra tomou grande parte e tempo da vida das pessoas, até uma criança sabe como empunhar uma arma". Kon havia sido uma criança que aprendeu cedo à usar uma arma. desde então, teria que usar para o resto de sua vida. 



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Autor(a): xorionx

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