Fanfic: Ruthless People (Adaptada, Vondy) | Tema: Rebelde

Esta era outra razão pela qual eu precisava me casar. Você não era um homem irlandês ‘de verdade’ até que você tivesse uma esposa. Sem uma, não importava o que eu fizesse, eu nunca iria ganhar o respeito que era devido a mim.
Queria aproveitar esta Dulce Saviñon e formar uma mulher apta para governar ao meu lado. Com o poder de sua família adicionado à minha, eu seria o dono de tudo antes que eu tivesse trinta anos. O pensamento disso e o que mais o futuro reservava, fez o meu pau subir. Apenas uma pequena parte de mim se importava se ela era atraente ou não. Seu último nome e sua lealdade iriam me sair muito bem. Felizmente, a partir do que me foi dito, ela já sabia o que sua família fazia. Eu não tinha tempo para treiná-la sobre o que esperar ou
porque minhas roupas podiam conter um pouco de sangue, às vezes.
Arrumei minha gravata antes de pegar minha arma e coloquei minhas soqueiras no meu bolso. Abrindo a porta, meu pai estava esperando – correção - pairando. Ele me olhou de cima abaixo antes de acenar em aprovação.
Regra Três: Só porque você vende drogas para ganhar a vida não é uma desculpa para não se vestir bem.
— Aqui estão as finanças e os registros dos negócios atualizados dos Saviñons, — disse ele antes de me entregar uma pasta grossa enquanto caminhávamos.
Ele e suas malditas pastas.
— Como chegamos a isto? — eu disse sem pensar, e, em seguida, respondi com conhecimento de causa.—Christian está ficando melhor.
— Ele quebrou o firewall esta manhã... Quando você estava
dentro da Srta. Briar. — ele olhou para mim.
— Acabei com isso, — eu disse uma vez que atingimos os carros nos esperando.
Minha mãe sorriu, beijando nós dois na bochecha.
— Tomara, ou eu vou ter que me envolver. — ele beijou minha mãe de volta. — Adeus, querida, vamos estar de volta na parte da manhã.
— Eu sei o que fazer. Me deixe saber quando você se encontrar com ela, — ela disse quando Alfonso e Christian entraram no seu próprio carro. Nós nunca utilizamos apenas um veículo. Meu pai e eu fomos separadamente enquanto Christian e Alfonso foram juntos.
Entrando no meu Audi preto, eu vasculhei através dos arquivos,
sabendo que no momento em que eu começasse ele me ligaria. Quando o meu telefone foi desligado, o motorista simplesmente o conectou no
Bluetooth do carro.
— Acabou? — meu pai me perguntou.
Eu sorri. — O bastardo quase triplicou os seus lucros em menos
de um fodido ano.
— Ele também está de alguma forma com suas drogas nos territórios dos Valero - Grécia, Rússia e Filipinas do caralho. Ele tem redes passando por uma grande parte da Europa Oriental, o pequeno filho da puta, — afirmou Christian através do rádio. Aparentemente, nós estávamos em uma chamada de conferência.
Tivemos tentando colocar nossas drogas naquele lado do mundo pelos últimos quatro anos, mas Valero guardava mais apertado do que um pai em férias de primavera. Haviam três famílias mais fortes do que todo o resto. Os Uckermann, os Saviñon, e a porra dos Valero. Os Valero não eram nada além de cobras - não, vermes rastejando na terra e comendo sua própria merda. A maioria deles eram russos, um pouco de alemão, todos são ladrões roubando minha propriedade e vendendo como deles.
— O homem tem ferraduras de merda e um leprechaun1 no rabo,— eu disse. Essa é a única maneira deles terem conseguido sair sem Valero os encher de balas.
— Sem mencionar que seus números estão crescendo. Quando eu estava no México, eu vi, pelo menos, vinte dos homens de Saviñon guardando os campos de heroína subterrâneos, — disse Alfonso, um pouco excitado. — Fodido subterrâneo, você pode acreditar nisso? Eu nem
sequer comecei a entender a quantidade de ciência fodida que eles precisam para fazer esse trabalho. Lá em baixo, o nome de Saviñon faz homens correrem e suplicarem por suas vidas.
— Táimid ag titim ar gcúl(Estamos ficando para trás). E eu não gosto de ficar para trás. Eu
não vou ficar de braços cruzados enquanto eles nos ultrapassam. Você me entende? — respondeu meu pai. — Christopher.
— Eu sei, — eu suspirei, pela última vez do caralho.
— Não estrague tudo. Com esta união podemos atropelar Valero e
qualquer outra pessoa, — meu pai acrescentou novamente.
— Graças a Deus o pobre coitado não teve um filho, — disse Christian.
— Nada é definitivo ainda, — respondeu meu pai. — Mesmo
depois de Christopher se casar com ela, o que vai demorar alguns dias, se sua mãe fizer à sua maneira, eles não vão apenas nos dar tudo. Pode levar meses para se certificar de que o nosso nome esteja gravado com medo
nos corações dos homens.
— Christopher, você pode fazer isso? Você é muito vaidoso. E se ela não for como seus padrões altos? — o tom de Alfonso era sério, e eu queria rebentar um tubo na cara dele.
— Cai fora. — eu não iria foder isso. Eles devem saber isso
agora. A filha do Saviñon era a chave para todas as portas. —Se ela não estiver nos meus padrões, eu vou beber até que eu não consiga ver direito. Ou até que eu possa convencê-la a ver o cirurgião plástico de Anahí. — eu estava apenas metade brincando. Pessoas feias não tem que ficar feias para sempre.
— Vá se foder, — ele retrucou.
— Ótimo, obrigado Christopher, agora ele vai ficar reclamando o resto do passeio. — Christian suspirou.
— Olha o quanto eu me importo. — acenei para o motorista que
terminou o nosso apelo para mim.
Eu precisava de um momento, mas tudo que eu conseguia pensar era na pequena Saviñon que estava prestes a fazer parte da minha vida. Tirando o anel do meu bolso, eu olhava para o diamante enorme que iria selar nosso destino. Ela era italiana, o que significava Católica, assim como nós, e isso significava:
Regra Quatro: Nenhum divórcio de merda.
— Que os jogos comecem, — eu sussurrei para mim mesmo. Eu
iria fazer este trabalho ou morrer tentando. Mas, se ela era qualquer
coisa como as mulheres que eu já tive no passado, ela estaria dançando
na palma da minha mão, e eu mal podia esperar.