Fanfic: Learning To Live

Peguei algumas caixas de papelão na cozinha e subi para o meu quarto, batendo a porta com muita força, e trancando-a. Chegando dentro do quarto, olhei Wendy online no MSN, uma velha conhecida que morava em Safford no Arizona, fica há alguns quilômetros daqui de Phoenix. Lá é uma cidade que tem uma universidade enorme, onde tem o meu curso de psicologia, ela já havia comentado comigo que haviam muitas repúblicas naquele lugar, então eu curiosa, disquei seu número de celular rápidamente e logo ela atendeu:

― Alô.

― Wendy! Sou eu Maggie, lembra de mim? - eu disse com muitas esperanças.

― Claro que lembro né! Tudo bem?

― Tudo ótimo e você?

- Maravilhoso, nossa estou morrendo de saudades, essa cidade me cansa sabe como é. Safford é tudo! - ela disse rindo no telefone.

― Wendy, é sobre isso que eu queria falar!

― Fala. - ela disse curiosa no telefone.

― É que minha mãe quer se mudar pra Nova York, e Phill vai morar na faculdade, Katherine vai se casar e vai morar em um apartamento próximo daqui, e eu não quero ir pra Nova York, cidade grande, eu preciso morar em outro lugar, e pensei em Safford.

― Você tem sorte menina, tem uma vaga em uma república perto daqui, quem sabe você não queira ficar nela. ― ela disse fazendo uma pausa. ― O dono se chama Tom, ele está com um pacote maravilhoso, até eu pensei em me mudar pra lá, mais claro preferi ficar aqui com meus amigos. Se caso quiser o número dele, eu te passo.

― Claro que eu quero, passe agora!

Depois de Wendy me passar o telefone, desci as escadas correndo na pura expectativa. Minha mãe e meu pai estavam sozinhos na sala embalando os copos então eu disse:

― Mãe, eu já vou pra faculdade, porque não posso morar nela também?

― Ninguém cuida dos filhos como a gente cuida, lá tem hora pra tudo Meg!

― E se eu morasse numa república? ― eu disse e em seguida ela parou com o copo e olhou para mim curiosa. ― Ah mãe, não quero ir pra cidade grande, você sabe que eu odeio isso! Se acaso eu morasse em Safford, tem uma república que tem uma vaga lá, e logo logo vão ocupá-la, por favor deixa eu morar lá!

― Josh? ― disse minha mãe olhando para o meu pai.

― Até que não é uma ideia má, consiga o número dessa república e me avisa.

― Já tenho o número. ― eu disse entregando o papel anotado com o número.

― Ótimo. ― meu pai disse pegando o telefone e discando o número.

― Em quanto seu pai liga, porque não vai arrumar suas malas? Quanto antes melhor saírmos daqui, muito melhor pra gente. ― disse minha mãe continuando a embalar os copos.

Subi contente pela tentativa de talvez ir morar em uma cidade calma e diferente. Entrei em meu quarto, e peguei uma mala de rodinhas em cima de meu guarda-roupa, e comecei a dobrar minhas roupas e colocar dentro da mala. Peguei minha necessárie e comecei a colocar minhas maquiagens, meus perfumes, ou seja minhas coisas necessárias. Em outra mala de mão, coloquei meus sapatos, algumas toalhas limpas para tomar banho. E por fim peguei a caixa de papelão, e abri ela, embalando meu Notebook e em seguida colocando ele dentro da caixa, logo depois colocando alguns portas retratos, alguns livros, e etc. Assim que terminei fechei minhas malas, então ouvi alguém bater na porta:

― Conversei com o garoto que é dono da república, e gostei da oferta, ele disse que a cidade é bem segura, e a república também, nunca foi assaltada nem nada. Já combinei com ele a forma de pagamento, e disse que ia levar você amanhã de manhã para fazer a matrícula na escola, e que você chegaria de noite lá.

― Pai! Obrigada! ― eu disse pulando em seu colo.

― Espero que você se comporte viu mocinha! ― disse ele retribuindo meu abraço.