Fanfic: Learning To Live

Assim que chegamos na Universidade, fomos direto para sala do Reitor, ele nos explicou tudo, todas as regras da escola, os procedimentos e ficou tudo certo, as aulas começariam na segunda e hoje era sexta feira. Eu já estava sentindo saudades de todos os meus amigos, e inclusive do Joe, sempre que eu me lembrava dele meu coração ficava apertado. Chegando ao estacionamento, meu pai e minha mãe entraram dentro do carro, agora eram oito horas da noite, e eles iriam ter que dormir em algum hotel por aqui.

- Pra não aumentar as despezas no hotel eu posso comer aqui com vocês no hotel e depois eu vou para a República, e deixo vocês dormindo aqui, o que acham? - eu perguntei olhando o rosto sério de meus pais.

- Eu acho uma boa ideia, gastamos até menos na diária. - disse minha mãe concordando com a minha ideia.

- E você pai?

- Tudo bem então, vamos jantar.

- Vamos.

Nós descemos para o banquete que o hotel oferecia, sim era um banquete imenso, com muitas comidas deliciosas, que deixavam qualquer um com vontade e apetite, muito apetite. Assim que começamos a comer meu pai começou a passar todas as regras já que estava chegando a hora da despedida.

- Filha, por favor juízo, deixe sempre seu celular ligado, carregue ele com você para todo lugar que você for, tome cuidado nos lugares que você frequenta, ligue para nós sempre que precisar ou para dizer que está bem.

- E o mais importante, juízo na sala de aula, educação com os professores, respeito e tudo mais. - disse minha mãe.

- E não arrume um namorado com tatuagens e piercings exagerados. - disse meu pai completando.

- Pai! - eu disse rindo. - eu tenho um piercing no nariz, e uma estrela no pulso!

- Eu sei, eu estou falando daquelas coisas grandes na orelha, e piercings até onde não devia.

- Alargador. - eu disse rindo e acabando de comer o último pedaço de carne.

Depois que todos acabaram de comer meu pai pagou a conta e subimos para o quarto.

- Então eu estou indo pra lá gente.

- Eu vou te levar. - disse meu pai se levantando da cadeira.

- Não pai, vai ser muito constrangedor. Acho melhor o senhor ficar aqui, e eu me viro ok? - eu disse me despedindo de minha mãe.

- Eu também acho. - disse minha mãe concordando comigo.

Meus pais desceram comigo até o estacionamento onde meu carro estava, nos despedimos e entrei no mesmo dando partida. Peguei o papel que estava dentro da minha bolsa onde estava escrito o endereço e comecei a olhar o nome das ruas. Quando achei a minha, olhei o número que era 309. Achei. Era uma casa de três andares, ela era verde clara, e tinha um gramado imenso, ao lado o caminho por onde os pneus passavam para garagem, e no meio da grama um caminhosinho que havia uma escadinha, então passei por ele e subi as escadas ficando de frente com a porta, do lado havia aqueles bancos que balançavam, uma varanda bem organizada e bonitinha, com uma mesinha de madeira e três cadeiras no canto, e muitas plantas, dava um ar de tranquilidade e aconchego, o que lembrava muito minha mãe, ela adorava plantas. Desligando-me dos meus pensamentos, dei algumas batidas na porta, e não demorou muito um menino de cabelos preto e olhos castanhos abriu a porta e logo deu um sorriso.

- Olá! Você deve ser Meg! - disse ele pegando uma de minhas malas.

- Sim sou eu. - eu disse meia sem graça, entrando dentro da casa.

- Eu sou Derik. - ele disse fechando a porta.

Haviam muitos olhares me seguindo, muitos olhares se perguntando quem eu era, e como eu era. Eu estava ficando sem graça, e com vergonha, já estava dando aquele frio na barriga e muito nervosismo.

- Essa é Jenny. - disse ele apontando para uma menina de cabelos curtos e muito loiros, com os olhos azul piscina.

- Essa é Doutzen. - disse ele apontando para uma menina com cabelos ruivos avermelhados de olhos verdes muito muito claros.

- Esse é Mike. - disse ele apontando pra um menino com cabelos loiros e olhos castanhos.

- Esse é Matt... - ele fez uma pausa olhando em volta. - onde Matthew foi?

Todos se olharam mais ninguém respondeu nada.