Fanfic: IDENTIDADE SECRETA- Levyrroni ( Finalizada) | Tema: Levyrroni, Rbd

William: É por causa do vento (colocando o rosto de Maite no seu pescoço) já, já estaremos a salvo.

Acariciou o cabelo de Maite antes de levantar e ficar em pé. William começava a ficar realmente exausto pelo esforço de ter que se movimentar pela areia, com Marina em seus braços, lutando contra as forças da natureza.  Já a natureza se encarregava de encher os olhos dele de areia e de esfriar e forçar seus músculos. Mas por nada desse mundo ele soltaria Maite, n queria mais senti-la longe.

Chegaram ao fim da praia, a vista de William melhorou um pouco porque n havia tanta areia no ar e as palmeiras lhe davam uma certa proteção contra chuva e o vento forte. Olhou ao seu redor e em seguida soube onde estavam. Não foi necessário avançar muito para chegar a uma casinha de pescadores, a casa era velha e estava abandonada m mais mesmo assim serviria. Abriu a porta ainda com Maite em seus braços, a calma repentina que a envolveu nesse momento a fez levantar a cabeça com dificuldade do espaçinho que lhe presenteava o pescoço de William. Ele ainda a carregava em seus braços, seu corpo estava tremendo até que n agüentou mais e sentou no chão com ela sobre seu colo...

Maite: William! (preocupada)

Mas ele se limitou a abraçá-la com força. Maite o observava, preocupada. Ele estava com os olhos e seu rosto estava relaxado, mas também estava pálido e com a respiração acelerada. Maite se culpou por ter deixado-o carregá-la durante todo esse tempo em que lutava contra a tempestade. Com certeza ele está esgotado. Se ela n tivesse saído correndo como uma histérica, nada disso teria acontecido.

Maite: Não precisava ter me carregado o tempo todo (visivelmente afetada)

William: Claro que precisava (se abrir os olhos) além de estar praticamente inconsciente, vc pesa tão pouco que teria saído voando como um saco plástico

Maite: Mas vc está exausto! (tentando se levantar do colo dele)

William: Estou bem (a segurou com força para que ela n se levantasse, a fazendo voltar a apoiar a cabeça em seu peito de um jeito que ele pudesse entrelaçar seus dedos entre os úmidos cabelos de Maite) Fique quieta... (sussurrou, mas soou como uma ordem)

Maite permaneceu encostada no peito dele, sem se mover. Ela também estava cansada e incomoda, nunca a haviam abraçado desse jeito, mas William, pelo que parecia, necessitava tê-la entre seus braços e contando com que ele a havia salvado, lhe concederia esse desejo. Ignorando a sensação de incomodo, fechou os olhos para ficar quieta. William suspirou profundamente sem deixar de acariciar o cabelo de Maite, estava esgotado e sentia frio, mas havia passado horrivelmente mal para encontrá-la e isso sem mencionar a angustia e o medo que havia sentido até localizar a cabana. Permaneceram em silêncio e quietos durante bastante tempo até que William sentiu Como Maite tremia violentamente entre seus braços, o fazendo abrir os olhos rapidamente...

William: Maite! (ela o olhou confusa diante de tanto desespero por parte dele) Vc está congelando, porque n me disse?

Maite: Como se vc estivesse quente

O olhar que William lançou junto com uma de suas sobrancelhas levantada, n só fez ela se calar e abaixar a vista, como também fez elevar a temperatura de seu rosto e de seu corpo em geral. Com um sorriso, William colocou as mãos na cintura dela e a olhou intensamente. Ela continuava com a cabeça baixa, n podia olhá-lo, começou a relembrar o beijo e de repente parou de sentir frio, e mesmo assim, continuava tremendo enquanto aquelas mãos que permaneciam na sua cintura, pareciam abraçá-la. O calor de uma das mãos de William desapareceu da cintura dela para se posicionar na bochecha da mesma. William desceu em uma suave caricia por toda sua bochecha até chegar em seu queijo para depois obrigá-la a levanta a mirada e Maite n se negou. Os lábios de William estavam quase sobre os dela...

William: Tire a roupa

Maite: QUE?! (empurrando-o, totalmente alterada)

Mas para sua desgraça, Maite, descobriu que apesar da aparência magra, William era como um muro de tijolos. O empurrão só fez ele se balançar um pouquinho sem nem sair do lugar, enquanto Maite acabou no chão com a cara vermelha de vergonha. Um sorriso apareceu no rosto de William...

William: Porque fez isso? (de forma inocente) só queria que vc pegasse um desses cobertores e que tirasse a roupa enquanto eu acendo a lareira. Vc está toda molhada, não quero que fique gripada

William se levantou e se virou para se dirigir a velha lareira, deixando Maite com a boca aberta.