Fanfic: IDENTIDADE SECRETA- Levyrroni ( Finalizada) | Tema: Levyrroni, Rbd

William: Dá pra vc parar! (falou quando a alcançou, segurando-a pelo braço)

Maite: Estou atrasada! (se soltando bruscamente para continuar andando)

William: Espera, eu te levo

Maite: Não precisa, obrigado

William: Dá pra vc parar e me escutar!?

Maite: Não temos nada para conversar

William: Já chega! (se colocando na frente dela e agarrando-a pelos dois braços, obrigando-a a parar e enfrentá-lo)

Maite: Me solta! (tentando se livrar dele)

William: Só quando vc me escutar

Maite revirou os olhos exasperada e cruzou os braços olhando-o com um gesto arrogante enquanto seu pé batia repetidamente contra o chão. William respirou fundo tentando se aclamar antes de começar a falar...

William: Vc n tem que estar com raiva de mim. Não aconteceu nada entre Paula e eu... estávamos juntos, é verdade! Mas só estávamos fazendo negócios

Maite: Porque está me contando tudo isso? Não me interessa o que vcs estão ou estavam fazendo

William: Mas te incomodou o fato de estarmos juntos em Puerto Rico (afirmou, tentando descruzar  os braços dela para poder pegar em suas mãos. Mas um sorriso irônico que William já estava começando a odiar apareceu no rosto de Maite...)

Maite: Eu não me incomodei com nada, vc pode fazer o que te der vontade e não precisa me dar explicações

William: Mas eu e vc....

Maite: Não há eu e vc, William... nunca houve e nunca haverá. Só estou aqui por um período de férias que se acabará em breve. E quando isto acontecer, eu voltarei a meu mundo e vc continuará nesta ilha fazendo negócios e cortejando a amante do momento

William a olhou chateado e surpreendido ao mesmo tempo, mas n abaixou a cabeça e decidiu agir com total indiferença...

William: Nesse caso... Voltarei com Paula (afirmou e se virou para voltar a casa)

Maite o observou andar em direção a casa enquanto se formava um nó em sua garganta, evitou piscar o maximo possível tentando segurar as lagrimas, se virou e se dirigiu ao povoado. Mas ao decorrer do caminho as lagrimas surgiram sem poder evitá-las. Pronunciar cada uma daquelas palavras havia sido uma tortura para ela, mas não podia deixar que William soubesse quanto a havia afetado saber que ele tinha passado uma semana com Paula. Não podia se permitir ao luxo de que William visse tudo o que ela sentia por ele, porque se havia percebido algo em todos esses dias que esteve em Miami, era que Maite Espósito havia se apaixonado perdidamente por Juan Pedro Lanzani.

.......................................................................(horas depois)............................................................................

Era a hora do jantar quando Maite entrou em casa. Estava exausta e cada músculo do seu corpo gritava de dor. Cielo, a professora de dança, a havia “triturado” sem piedade durante o dia todo. Agora, nas aulas de dança, havia um novo método de preparação física e outro para melhorar a flexibilidade e coordenação. Mas Maite n podia negar que estava agradecida, já que durante essas horas de esforço quase n havia pensado em nada, ou melhor, em nada sobre William.

Olhou o relógio que havia na sala comprovando que ainda faltava um tempinho para o jantar. Teria tempo suficiente para aperfeiçoar as musicas do cd. Ela havia decidido que em algumas musica haveria solos, assim que, quando começasse os shows teriam que estar perfeitos.

Deixou a bolsa que levou pra aula de dança no canto da escada e foi para a sala de piano. Quando entrou, ficou paralisada na porta. Paula estava lá dentro conversando pelo telefone de costas para Maite. Ela desligou o telefone e se virou. Maite ficou rígida e avançou para onde o piano se encontrava, no final da sala, tentando permanecer indiferente ao olhar de Paula. A senhorita Garcia estava visivelmente satisfeita por Maite ter entrado sozinha...

Paula: Vc nem veio para o almoço (se apoiando no piano. Maite a olhou com o cenho franzido)

Maite: Isto n é uma cadeira, nem uma mesa e muito menos um poste pra vc andar se apoiando (Mal –humorada, odiava  as pessoas que se apoiavam nos pianos sem mais nem menos)

Paula: Não fique com raiva de mim, a melhor ganhou (afirmou, fazendo um movimento com a mão, se apontando)

Maite: Não sabia que havia uma competição (disse enquanto se sentava no banco do piano para começar a tocar alguns acordes só para aquecer os dedos)

Paula: Nos divertimos muito em Puerto Rico (suspirando com melancolia e jogando o cabelo para trás) quase n saímos do hotel (com malicia, vendo a reação de Maite que pressionada as teclas com mais força) William pode ser muito carinhoso, mas na maioria das vezes é terrivelmente apaixonante

Maite: Bom pra vc (percebendo que seus dedos quase tremiam quando pegou algumas partituras da pasta)

Paula: Oh por favor! Não seja rancorosa Marianinha! Desde o começo vc haveria ter percebido que n tinha nada a ver com William (Maite parou e ficou olhando fixamente para as folhas...)

Paula: Oh por favor! Não seja rancorosa Marianinha! Desde o começo vc haveria ter percebido que n tinha nada a ver com William (Maite parou e ficou olhando fixamente para as folhas para depois respirar fundo e continuar tocando) Vc não é o tipo de mulher que ele está acostumado. Vc é... como... uma simples margarida de campo. William gosta das flores selvagens e exóticas

Maite: Não duvido disso, mas vc n precisa se preocupar comigo. William só me ver como uma irmã caçula que tem que cuidar e com a que gosta de passar o tempo compondo e cantando

Paula: Não estou preocupada. Só quero que fique bem claro que vc deve se afastar dele, que vc n tem nada que possa atraí-lo. (lançando um olhar depressivo a Maite)

Maite: Nunca me aproximei (começando a tocar as notas de “Aquarius”) Vc gosta dessa musica? Eu adoro, foi a primeira que aprendi (com um sorriso inocente)

Maite até podia n ser uma flor selvagem e exótica, mas havia algo que William gostava nela, que gostava muito, mesmo que ele n tivesse falado com sua própria boca...

Paula: É claro, n é como essas sem graça que vc compõe pra Lali, mas pq a pergunta?

Maite: Porque eu sim tenho algo com que atrair a William (Paula levantou a sobrancelha incredulamente enquanto Maite começava a tocar umas das suas composições “Dime porque” acompanhada pela sua voz)

(http://www.youtube.com/watch?v=93fgEECahNg&feature=fvst)

Começou suavemente, para fazer sua voz crescer até desvendar esse tom perfeito que ela conseguia. Maite teve o prazer de ver como Paula ia ficando pálida a medida que a musica começava e que sua voz ia enchendo a sala. Está mesma sala era a prova de som, mas a porta estava aberta e se ela cantasse a toda potencia, a ouviriam. Não podia se arriscar, então parou imediatamente ao finalizar o refrão. Na verdade não havia necessidade de se gabar, nem tinha que ter feito isso já que ela n era dessas pessoas e nem queria ser. Maite havia decidido esquecer William. E o que havia feito? Havia tentado diminuir o ego de Paula, que n era mais que outra vitima de um mulherengo, mesmo que muitas vezes havia passado dos limites.

Suspirou fundo, pelo menos não a havia insultado...

Maite: Não se preocupe, de verdade (disse seria e tranquila enquanto se levanta do banco do piano) William é uma ótima pessoa, mas é só meu amigo. Não vou atrapalhar vcs

De repente se viu retida e empurrada por Paula, o que a fez voltar a se sentar no banco. Por um momento Maite havia pensando que a havia descoberto já que Paula estava furiosa, mas resolveu ficar calada. Ao voltar agressivamente para o banco, Paula a olhou fixamente e falou apontando o dedo em sua cara...

Paula: Não se aproxime dele, n fale com ele e sobretudo, nem pense em cantar quando ele estiver. Me Escutou garota? (Maite a olhou surpreendida)

Maite: Há coisas que não posso evitar como responder se ele falar comigo. Para o de cantar, vc chegou tarde, ele já me escutou. Mas já te disse que vc n tem nada com o que se preocupar

Paula: Acho bom vc fazer o que estou mandando (A ameaçou antes de se virar e caminhar em direção a porta)

Maite continuou sentada, o observando Paula se retirar. Até que uma voz conhecida a tirou de seu transe...

XxX: Esse ai tem um gênio de cão

Maite: Any! (feliz ao ver a amiga, se levantou e foi abraçá-la)