Fanfic: IDENTIDADE SECRETA- Levyrroni ( Finalizada) | Tema: Levyrroni, Rbd

Se sentou na cama e olhou bem onde estava...

XxX: Maitita!

Ela olhou em direção a esse agradável som e a viu, com seu cabelo loiro sobre os ombros, seus olhos azuis e esse sorriso que alegra qualquer um...

Mai: Lis... (com os olhos marejados)

Rapidamente Maite se viu envolvida pelos braços de Lisette, ela a abraçou com carinho e as duas começaram a chorar. Passaram muito tempo assim, tanto que nenhuma das duas percebeu que a porta se abriu dando passagem a um homem de cabelo castanho que as olhava com certa culpa...

XxX: Maite... Sinto muito (quase sussurrando)

A jovem levantou a cabeça ao ouvir a voz desse homem, um sorriso triste apareceu em seu rosto ao ver seu olhar de culpa...

Mai: Vc n teve culpa Jorge (disse agarrando-lhe a mãe, se sentia melhor depois de ter chorado no ombro de sua melhor amiga)

Jorge: era pra eu ter adivinhado que algo assim aconteceria (segurando a mão de sua amiga Maite)

Mai: vc n é adivinho

Jorge: mas esse é o meu trabalho... e nem isso sou capaz de fazer bem

Mai: não se preocupe com isso

Um pesado silêncio caiu sobre os três, Maite se deitou na cama, agora estava mais tranqüila, olhou ao seu redor e com certeza estava em um hospital, muitas perguntas passaram pela sua cabeça, mas não estava com paciência para procurar respostas.

Uma enfermeira entrou no quarto e se aproximou de Maite, injetou algo em seu braço que em alguns minutos depois fez efeito, fazendo-a dormir.

Lis e Jorge saíram do quarto e fecharam a porta, os seguranças que estavam de guarda na frente do quarto os cumprimentaram, Jorge estava decidido a ficar ali para garantir a segurança de Maite, mas Lisette o agarrou pela mão arrastado-lo pelo corredor. Ele também precisava descansar, já que só havia dormido algumas horas durante a semana em que Maite estava nas mãos daquele LOUCO, mas o que preocupava a Jorge era que o pior ainda estava por vir já que a polícia não havia conseguido capturar o seqüestrador e ele ainda estava rondando por aí. Lisette já estava um pouco mais calma, doía tanto imaginar pelo que Maite passou. No princípio ela havia começado a trabalhar para “Mai” como estilista e secretaria, mas com o passar do tempo Lis e Mai se tornaram grandes amigas, eram como irmãs, Lis era a irmã maior e Maite a casula. Jorge é o produtor e manager de Mai e além disso era ele que supervisionava os seguranças de Maite, ele também havia se convertido em um irmão maior para ela, um irmão bem PROTETOR.

Foi Lis que transformou Maite Perroni, garota sensível, tímida e que não se importava com sua aparência... em Mai, sofisticada, elegante, sexy e encantadora. E após algumas aulas de dança, instrumentos musicais e canto nasceu uma nova estrela que triunfou com seu primeiro cd “A Partir de Hoy”, mas ela n deixou o sucesso lhe subir à cabeça já que podia ser algo passageiro e assim continuou trabalhando duro para o segundo cd, mas o resultado desse não foram como se esperava, só uma música em especial “ Tu y yo” que deu expectativas para o terceiro cd “Eclipse de Luna”, esse sim foi uma loucura. O terceiro cd de Mai foi o mais escutado em todo o país, o qual a submeteu a essa louca gira pelo país. Em seus 20 anos, se Mai n era uma artista consagrada estava preste a ser. Milhões de fãs compravam seus CDs, amavam sua voz, iam aos shows, sabiam as letras de todas as músicas e conheciam sua vida toda ou era isso que eles pensavam. Havia algo em Mai que os atraía, era a mistura sexy dela com esse carisma que nunca deixou de lado, mas sobre tudo era esse lado dela de ajudar o próximo. Mai sabia que a fama tinha dobro sentido e durante esses anos ela havia aproveitado sua fama para lutar e defender causas justas e os menos favorecidos. Poucas pessoas sabiam que ela mesma havia sido uma órfã em grande parte da sua infância, até que Maria José e Carlos Espósito a adotaram e lhe deram um lugar em suas vidas. E por desgraça havia conhecido o outro lado da fama da pior maneira, ela quem sempre havia sido muito ciumenta em relação a sua intimidade, não queria que ninguém misturasse sua vida pública com a pessoal. Quando cantava era Mai, mas quando descia do palco era somente a Maite Perroni, uma garota a mais, normal e como todas as outras, mas agora alguém havia alterado esse delicado equilíbrio. Lis temia pela reação de Maite no dia em que saísse do hospital e descobrisse que n haviam sido capazes de deter esse louco, um louco que sabia o seu maior segredo...

Na cafeteria do hospital…

Lis: no que você está pensando? (colocando a mão por cima da de Jorge que estava sobre a mesa)

Jorge: estava pensando no que fazer para deixá-la em segurança e já decidi, vou cancelar todos os shows... ela tem que descansar... Precisa ir para um lugar tranquilo... em que esteja segura... um lugar onde ninguém a encontre.

Lis: e existe um lugar assim? Porque seria perfeito para Maite

Jorge: existir existe... Além do mais eu sou o dono

Lis: vc n está pensando em levá-la a Eudamón, né?

Jorge: e porque n? A casa e a ilha são como se fosse uma fortaleza. Estará rodeada de homens responsáveis e além disso tem a Julia para cuidá-la

Lis: homens responsáveis e PERIGOSOS Jorge! Além disso, vc sabe que ele n aceitará isso.

Jorge: aquela casa n é só dele, é minha também, posso levar pra lá quem eu quiser

Lis: e vc acha que Maite vai querer ir?

Jorge: vamos convencê-la, lá ela estará segura

Lislia permaneceu calada, n era uma má idéia devido as características da ilha, mas...

n confiava no outro dono, ele era primo de Jorge e n se davam bem. Já fazia anos que n se viam apesar de que a ilha junto com o que havia dentro pertencia aos dois. Ele n era um homem comum e Lis duvidava muito de que fosse o que Maite necessitava para se recuperar e poder estar tranqüila. Mas mesmo assim n disse nada já que, onde ia ser mais seguro que uma ilha paradisíaca rodeada de homens que sabem lutar?

Lisette Santiste: esposa de Jorge, melhor amiga de Maite (Mai) e tb sua estilista e secretária pessoal

Jorge Santiste: é o produtor musical de Mai