Fanfics Brasil - Adeus IDENTIDADE SECRETA- Levyrroni ( Finalizada)

Fanfic: IDENTIDADE SECRETA- Levyrroni ( Finalizada) | Tema: Levyrroni, Rbd


Capítulo: Adeus

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XxX: Assustada? (Maite se sentia assustada e surpresa) Me alegro





Maite não soube o que aconteceu depois, antes de chegar a um lugar onde só havia escuridão.


 


Havia desmaiado...





(20 minutos depois)...





Ouvia vozes ao seu redor. Tentou abrir os olhos. Sua cabeça a ponto de explodir e os músculos de seu corpo pareciam esgotados. Não podia deixar de se perguntar se realmente William havia chegado ou havia sido produto da sua imaginação, de seu desejo de se sentir protegida. Abriu um olho e uma forte luz a cegou, a fazendo voltar a fechá-lo rapidamente. As vozes foram ficando mais nítidas, identificando-as rapidamente. Jorge e William estavam discutindo...





William: Já te disse um monte de vezes que não fiz nada para que ela desmaiasse (gritava, alterado)


 


Jorge: Ela esteve a tarde toda nervosa e sua aparição repentina a assustou (o recriminou)





Maite abriu os olhos e se encontrou com os dois se olhando fixamente, com seus rostos a poucos centímetros...





Maite: Já chega! (exclamou. Se sentou rapidamente e teve que se deixar cair novamente no sofá porque havia ficado tonta)


 


Jorge: Maite! (Se aproximou e se ajoelhou ao seu lado pegando nas mãos dela, preocupado. William permaneceu de pé com os braços cruzados com a vista fixa na parede. Maite não se atrevia a olhá-lo depois de ter ido sem permissão.)


 


Maite: Estou bem, só levantei rápido demais (explico diante da cara de angustia de Nico) Onde...?


 


Jorge: Estamos em uma das salas privadas do evento. Vc desmaiou. (Maite parecia surpreendida) nos deu um grande susto.


 


Maite: Estou bem (suspirou)


 


Jorge: Pronta para voltar para a premiação? (sorrindo) Antes teremos que sortear os...


 


William: Nada disso (interrompeu Nico, dando um passo adiante) Maite vem comigo para o hotel (afirmou com frieza)


 


Jorge: Mas... (tentou dizer)


 


Maite: Deixa (sussurrou, colocando uma mão sobre o braço) Acho que será melhor


 


William: Sábia decisão (avançando em direção a ela para dar-lhe um mínimo olhar)





A pegou pelo cotovelo e ela lançou um olhar como advertência, mas ele não se importou e a guiou para fora da sala. Apenas abriram a porta, os fotógrafos começaram a  disparar suas câmeras e dezenas de microfones foram apontados para eles. William a guiou a toda velocidade, quase a arrastando. Havia um carro na entrada esperando-os. Apenas saíram, Ucker ligou o carro. Ao entrar no veiculo, Maite se sentou em um canto com as mãos sobre seu colo, totalmente abatida. Queria dizer alguma coisa, mas não sabia o que. Pressentia que ele estava furioso, mas por outro lado, ela tinha medo de voltar para ilha com ele. Havia sido muito feliz, mas ele arriscava a vida em cada trabalho. Não podia suportar viver com incerteza, se o perdesse... nada mais teria sentido. Se afastar dele era o melhor que poderia fazer. A ignorância era felicidade. Se estava com raiva... Não seria melhor provocá-lo para que se irritasse de verdade com ela mesmo que isso lhe partisse a alma? Respirou fundo para juntar forças...





Maite: Aonde vamos?


 


William: Ao hotel (respondeu olhando pra janela)


 


Maite: Ao hotel? (perguntou surpreendida. O normal era que a levasse para a ilha. Alem disso, era o que sempre havia feito)


 


William: Sim, a partir de amanhã vc passará a ser definitivamente responsabilidade de Jorge novamente (afirmou, impassível e sem se virar. Não conseguia olhá-la.)





Se voltasse a ver essa fragilidade que amava nela, tinha certeza que não poderia deixá-la partir. Maite virou-se, atordoada. Se perguntou se isso significava o que ela pensava e se realmente a raiva era tão grande, ou era que tudo havia sido mentira e o que estava acontecendo era que já havia se cansado dela...





William: Não vai falar nada? (Virando-se para ela, apunhalando-a com seus olhos verdes)


 


Maite: Acho que tudo está dito (William a observou virar o rosto para a direção da janela)






O carro parou em frente à porta principal do hotel. William saiu e a esperou sair para depois fechar a porta do automóvel. Imediatamente, ele tratou de agarrar o cotovelo dela, mas Maite puxou o braço e o olhou irritada...





Maite: Não precisa me acompanhar até lá em cima! (se afastando dele)


 


William: Meu trabalho acabará quando te deixar em seu quarto (respondeu cinicamente, indo atrás dela, quando de repente ela parou o encarando)


 


Maite: Foi isso que eu fui para vc? Um trabalho? (sem poder se controlar)


 


 


 


William olhou em volta e novamente a agarrou pelo cotovelo, obrigando-a a entrar no hotel. Para Maite o silencio doeu mais do que qualquer outra coisa que ele poderia ter dito. Cruzaram a entrada a toda velocidade e entraram no elevador.


 


Maite tentou se soltar daquela mão, mas ele continuou segurando-a. Deveria estar feliz, pois era o que ela queria, não passar dias sofrendo por ele, mas não entendia porque sentia como se o mundo acabasse. Permaneceram em um tenso silencio e também não falaram até chegarem ao quarto. William parou na porta e chamou duas vezes. A porta se abriu e apareceu Derrick, mais serio do que nunca. Evidentemente, haviam verificado a área para protegê-la. William lhe fez um gesto com a cabeça e ela entrou no quarto. Permaneceu de costas até que ouviu como a porta se fechava. Virou-se rapidamente. Derrick havia saído, só estava William e ela...





Maite: Acho que isso é um adeus (estendeu a mão, para que ele apertasse) Obrigado por tudo





Incrédulo, William agarrou a pequena mão entre as suas. Não podia entender que fosse tão fácil, que ela aceitasse que tudo havia terminado e que ainda agradecesse, como se ele tivesse sido uma simples diversão. Será que ela conheceu alguém? A raiva que havia estado guardando explodiu dentro dele. Não iria deixar que ela o esquecesse, queria que em sua memória, cada vez que alguém a tocasse, pensasse nele, como ele iria pensar nela cada momento da sua vida. Ainda segurando a mão dela, a puxou para perto de si, para depois rodeá-la com seus braços. A apertou contra seu corpo e juntou os lábios com os dela. Maite, surpreendida, ficou rígida entre seus braços. Não entendia o que estava fazendo e nem queria entender, só queria sentir esses lábios pressionados uma vez mais para poder levá-lo com ela. Rodeou o pescoço dele com seus braços, entrelaçando os dedos entre a rebelde mecha de cabelo que caiam sobre o pescoço dele, para depois abrir a boca. William imediatamente aceitou o convite introduzindo a língua em sua boca. Nunca a havia beijado assim, com tanta fúria, com essa paixão que queimava, como se quisesse marcá-la, tê-la. As pernas não lhe aguentavam, tinha certeza de que se não fosse porque ele a estava segurando, já estaria no chão.  


 


E de repente como havia começado... terminou. Maite abriu os olhos para se encontrar com os de William, escuros e perigosos. Ele deu um passo para trás sem deixar de olhá-la. Abriu a porta, ainda sem deixar de olhá-la, fechou a porta sem dizer nada. Maite correu até a porta que separava seus caminhos para sempre e apoiou a testa sobre ela, virou ainda com a cabeça na porta e deslizou até o chão, até ficar sentada. As lagrimas começaram a cair dos seus olhos enquanto soluços escapavam sem controle de seus lábios. Havia conseguido o que ela queria, afastá-lo para não sofrer, mas a que preço?...


 


Já William pensava que para ela havia dado no mesmo, já que não havia tentado detê-lo, nem havia dito nada. Ainda estava irritado com ela. Alem disso, era o que queria, afastá-la. Que não estivesse sempre em sua mente, mas o problema era que também não queria esquecê-la. Mas era o certo a se fazer, porque assim lhe restaria concentração em suas missões. Havia desejado tanto voltar para casa, que em meio a missão havia se distraído, o que lhe causou um forte golpe no ombro.


 


Levou a mão até onde havia sido golpeado, massageando através da camisa e o suporte que mantinha o ombro deslocado em seu lugar.


 


 


 


 


Respirou fundo. Teve a sensação de que o ar não entrava em seus pulmões, o que produziu uma forte dor no peito. Talvez o suporte estivesse apertado demais ou talvez fosse outra coisa... Se perder um amor doía tanto, era melhor não voltar a amar.



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Autor(a): Hermione

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • lunnagomes Postado em 25/02/2018 - 15:13:22

    Se eu tô apaixonada nessa história? Eu tô é louca de amores por ela!!!

    • hermione Postado em 25/02/2018 - 15:27:42

      Obrigada pelo comentario

  • lunnagomes Postado em 21/02/2018 - 13:34:00

    Amei, continua!!

  • maite_portilla Postado em 15/10/2017 - 22:12:39

    Adorei, continuaaa <3

    • hermione Postado em 16/10/2017 - 22:10:10

      Ola tudo bem, seja bem vinda


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