Fanfic: IDENTIDADE SECRETA- Levyrroni ( Finalizada) | Tema: Levyrroni, Rbd

William: Pequena (Com um sorriso inseguro que dançava em seus lábios)

Maite: William (meio atordoada, sem saber o que dizer)

Um silencio incomodo se estabeleceu entre os dois. Continuaram olhando-se fixamente pensando em que podiam dizer para derrubar o murro que parecia ter se erguido entre eles. De repente, o pânico tomou conta de Maite. Clara estava lá, Greta poderia aparecer em qualquer momento com ela, e ele não sabia que tinha uma filha. Tinha que contar, explicar antes que...

Maite: Eu...Tenho que...

O choro de um bebê chamou a atenção de William, que de repente se sentiu abalado por um estranho desejo de acalmá-lo. Olhou novamente para Maite que a esta altura já estava branca como cera, por trás dela apareceu uma senhora com um bebê nos braços...

Greta: Senhorita Maite, Clara está inquieta, sabe como ela se altera quanto tem muitas pessoas ao redor

Maite assentiu nervosa. Olhou pro chão, envergonhada e estendeu os braços para pegar sua filha. Começou a niná-la, tentando acalmá-la, mas parecia que a menina notava a tensão de Maite e o único que fez foi chorar mais forte. O choro do bebê se apoderou de William, causando uma sensação estranha. Um a mistura de dor, com uma necessidade de acalmá-la e protegê-la. Olhou pra Maite que continuava de cabeça baixa tentando fazer a filha parar de chorar, foi então que a certeza chegou a ele sacudindo-o com força: Havia chegado tarde. Mariano Torre a havia engravidado e ela se sentia envergonhada...

William: Sinto muito (com uma voz fraca, terrivelmente ferido) Não cheguei a tempo

Maite: Que? (levantado a cabeça atordoada sem compreender) Para que não chegou a tempo?

William: Mariano... o bebê...

Maite: NÃO! (Falou com força, fazendo Clara chorar mais forte) Ele não chegou a... bom...isso... na verdade sou eu que te devo desculpa.

William franziu a testa tentando entender. Se não era filha de Mariano... então... De onde havia saído esse bebê? E porque lhe devia desculpa? Maite estava falando de novo, na verdade, estava divagando.Sua cabeça começou a se iluminar... mas era impossível. Maite se calou de repente voltando a ninar desesperadamente a menina que continuava chorando...

Maite: Droga! Lugares cheios a deixam nervosa

William observava as duas, completamente surpreendido, como se estivesse em estado catatônico...

William: Deixa eu tentar

Ainda surpreendido, soltou a bengala e estendeu os braços para pegar a bebê. A menina ficou entre seus braços e o choro parou imediatamente. Clara abriu seus grandes olhos verdes, olhou pra William, sorriu, colocou o dedo dentro da boca e se aconchegou no peito dele. William sentiu como a ternura invadia seu coração. Aquela menina tinha seus olhos e o nome da sua falecida mãe. Isso só podia significar uma coisa... Com cuidado acomodou a menina em seu peito e levantou o olhar com um sorriso...

William: Te matarei por isso (sem deixar de sorrir, ao mesmo tempo que pegava Maite pelo pulso e a puxava para ele)

Ela só teve tempo de arregalar os olhos, surpreendida, antes de fechá-los. Uma mão envolveu sua cintura e uns suaves lábios pousaram sobre os seus. Maite pôde notar os olhares pregados neles. E ao abrir os olhos, se encontrou com os sorrisos e os sussurros das pessoas ao seu redor.  Escondeu o rosto no pescoço de William, envergonhada, lembrando que esse lugarzinho sempre a havia feito se sentir mais segura. E pelo que parecia, Clara achava o mesmo...

Maite: Acho que deveríamos ir embora

William: sim, ainda temos muito que conversar