Fanfic: IDENTIDADE SECRETA- Levyrroni ( Finalizada) | Tema: Levyrroni, Rbd

A casa de Maite estava escura e vazia, mas quando as luzes se acenderam, William comprovou que está era simplesmente uma prolongação do caráter dela. Acolhedor, musical, cheia de partituras e instrumentos por todas as partes. Durante o caminho de volta pra casa haviam permanecido em silencio, mas sempre em contato físico. Esse mesmo silencio se prolongou enquanto deitavam a filha, que havia adormecido entre os braços de William ao apenas entrar no carro...

William: É tão linda (Afirmou contemplando como Maite trocava a roupa da filha cariosamente)

Maite: Eu sei (pregando seus olhos negros nos de William)

William: E é nossa (suspirou, agarrando Maite pela mão para depositar um beijo sobre ela)

Maite: Não se irritou nem um pouco? (perguntou temendo pela resposta)

William negou com a cabeça e mostrou um sorriso tranquilizante. Ainda segurando a mão da amada, a guiou até a sala que estava no anda de baixo. Maite o seguiu tranquilamente, observando como mancava enquanto descia as escadas. William a fez se sentar no sofá, ocupando o lugar ao lado dela, deixando a perna totalmente estirada...

Maite: Dói muito?

William: Menos que antes, só dói mesmo quando ando muito ou quando estou de pé por muito tempo (leu a curiosidade nos olhos dela e resolveu contar o acontecido) Tive um acidente em uma missão, estive a ponto de morrer. Se quiser saber os detalhes terá que perguntar a Gastón. Me perco com todo o jargão medico.

Maite: William eu... (com os olhos brilhantes de lagrimas. Antes de falar, ele pousou o dedo sobre seus lábios)

William: Essa foi minha ultima missão. Não vou arriscar minha vida para salvar o mundo. Agora meu mundo é vc... e Clara.

Maite: Não quero que deixe seu trabalho por mim... mas não poderia viver sabendo que cada vez que vc vai, haveria a possibilidade de não voltar a te ver. E mesmo assim sentia muito sua falta... e logo descobri que estava grávida. Fiquei com medo... medo de que vc não quisesse... ou que estivesse com raiva... deveria ter te contado... cheguei a pensar... mas...

William: Pensou que como não fui te visitar no hospital, não queria saber nada que vinha de vc. Que continuava irritado por me desobedecer. Acreditou que ter um filho me penderia a vc e que talvez eu não quisesse esse elo. (ela assentiu surpreendida)

Maite: Desculpa (se jogando no peito dele)

William: Se voltar a se desculpar, ficarei irritado de verdade. Não entendeu ainda que te encontrar e descobrir essa filha maravilhosa era o que faltava para me completar? Não sabe que todas as missões suicidas deste ultimo ano eram para tentar não pensar em vc? Senti tanto sua falta... (acariciando a bochecha dela)

Permaneceram muito tempo um nos braços do outro, minutos incontáveis que sararam velhas feridas e mal-entendidos...

Maite: Te esperei no hospital, Porque não foi? (sem tom de condenação)

William: Te falhei... ele te machucou... estava com sentimento de culpa e vergonha (Maite ergueu as sobrancelhas surpreendida pelo tom de culpa na voz dele)

Maite: Está louco? Vc não é um super-homem! E mesmo assim me salvou. Não vou negar que Mariano me machucou, mas teria me machucado muito mais se vc não tivesse chegado. Vc não falhou... NUNCA, entendeu?

William: Mas...

Maite: Mas nada! Vc me protegeu desde o primeiro momento. Quando precisei de vc, sempre estava lá, do meu lado. Já eu, fui tão tola que não percebi que tudo que vc fazia era para o meu bem.

William observou aquele rosto tão conhecido, e não achou rastro de acusação ou reprovação. E a culpa que o havia corroído durante tanto tempo foi substituída por um sentimento mais quente e doce, o amor...

William: Te amo tolinha (os dois riram e se aproximaram para juntarem os lábios)

Maite: Também te amo (entre o beijo)

William: Vc vai se casar comigo no próximo sábado (Maite, surpreendida, se afastou rapidamente para olhá-lo. Havia soado como uma afirmação) Dá no mesmo que vc diga não, porque se eu tiver que te arrastar até a igreja e te obrigar, eu farei. Vc é minha e quero que todo mundo saiba.

Maite: Isso não será necessário, irei com meus próprios pés. Eu também quero que todos saibam que vc é meu (com um enorme sorriso)

William: Muito bem, porque quero mais filhos. Quero os noves messes de gravidez. Quero ver como seu corpo muda e como o fruto do nosso amor cresce dentro de vc. Quero agarrar sua mão enquanto nasce nosso bebê, cortar o cordão umbilical e abraçar nossos filhos em noites de trovoada

Maite: E trocar fraudas? (sorrindo divertida)

William: sim... isso também...Bom... talvez vc possa fazer isso

Maite: Nada disso, espertinho! (rindo)

William: Está bem, trocarei as fraudas... quando podemos começar?

Maite: Começar o que?

William: A fazer mais filhos. Ouvir dizer que as mulheres esperar um tempo depois do parto... antes de...

Maite: 40 dias depois do parto

William: Perfeito... estou desejando fazer vc sentir o quanto te amo...(enquanto a agarrava pela mão, puxando-a em direção as escadas)

Maite: William! (subindo as escadas) Deveríamos esperar um pouco... Clara ainda é pequena e...

Sem prestar muita atenção, William a levou para o quarto, fazendo-a entrar. A deixou entre seus braços e começou a beijá-la com desejo. Maite abandonou todas suas duvidas em relação ao seu corpo e entrelaçou seus dedos no cabelo de William para puxá-lo mais para ela. Lentamente foram em direção a cama, até caírem sobre ela, abandonados em sua paixão. Foi assim até que William começou a tirar o suéter de Maite a fazendo perceber o que estava preste a acontecer. Segurou as mãos dele com força para detê-lo...

Maite: William eu... meu corpo... não está igual... depois do parto... o útero não volta ao seu tamanho anterior... fica maior, mais dilatado... alem disso como dei de mamar... bom... vc já sabe...

William: está me dizendo que seu corpo ta diferente, que engordou e que seus seios estão maiores? (Maite assentiu envergonhada) Meu amor vc está perfeita e mesmo se não estivesse iria te amar do mesmo jeito, te desejo mais a cada segundo que passa e estou pra te fazer minha novamente (Maite sorriu e guiou as mãos de William em direção ao seu suéter, dando permissão para tirá-lo)

Maite: Te amo

William: Te amo