Fanfics Brasil - O clichê de sempre Apenas uma Exceção (Romance Gay)

Fanfic: Apenas uma Exceção (Romance Gay) | Tema: Gay, LGBT, Amor, Paixão, Real, Adolescente, Bissexual, Obra, CarlosAugustoFernandes, Ação, Aventura,


Capítulo: O clichê de sempre

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Como o clichê de sempre, cá estava eu, escutando o galo da vizinha cantar. Meu quarto ficava encostado no muro da vizinha, perto do galinheiro. Todos os dias, às 05h00 o galinho cantava o entediante 'có-có-có'. "Ainda vou matar esse gato", pensei enquanto tentava abrir os olhos, no horário de verão.


Meus olhos queriam lacrimejar e pensavam com vontade de fechá-los novamente, mas o cantor da vizinha ainda cacarejando pelo quintal dela. O ódio me tomava por dentro e a vontade de dormir era imensa, mas com meus últimos 5% de força, acabei conseguindo me sentar. Conseguia sentir meu cabelo todo bagunçado e claramente minha cara deveria estar horrível.


Virei meu corpo lentamente e consegui me levantar depois de colocar minhas Havaianas no pé. Os primeiros passos foram os mais difíceis como sempre, mas logo escutei aquela letra perfeita da mamãe do rock:


"Venenosa eh eh eh eh eh


Erva venenosa


É pior do que cobra cascavel


Seu veneno é cruel


De longe não é feia


---


Tem voz de uma sereia


Cuidado não a toque


Ela é má pode até te dar um choque".


 


— Salve a rainha Rita Lee! — Gritei do meu quarto, me animado mesmo sem saber de onde aquela música estava vindo.


Corri para o banheiro do meu quarto, olhei-me no espelho e falei:


— Quem é o gatão? — e dei risada.


Eu tenho 1,80 de altura, cabelo loiro escuro e pele clara. — Sou o tipo padrãozinho —, sou magro.


Abri a porta do box, tirei minha cueca e minha camisa (é assim que eu durmo), girei o registro e a água começou a cair do chuveiro — de inicio fria —, mas logo começou a esquentar.


Coloquei minha cabeça e depois fui molhando o resto do corpo. "Que perfeita", pensei já me ensaboando e lembrando que hoje era o primeiro dia de aula. Meus olhos já lacrimejavam de vontade de voltar às férias, mas o que poderia dar de errado esse ano?


Me sequei, olhei-me novamente no espelho, peguei o creme dental e a escova e me escovei por 3 minutos.


Me arrumei em cinco minutos e ainda faltava uma hora para poder ir para a escola, afinal havia acordado muito cedo por causa daquele galinho.


Abri a porta de meu quarto e logo percebi o movimento no interior da casa, já era possível ouvir a voz de minha mãe na cozinha, preparando o café da manhã. Ela falava sozinha.


Em passos lentos fui andando até a cozinha, contei 22 passos e acabei perdendo as contas, pois comecei a correr, quase esbarrei em uma cadeira e logo em seguida:


— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! — Gritou Dinéia.


— Te assustei novamente, Néia. — Falei olhando para ela que agora estava em uma mistura de cara de sono com espanto.


— Qualquer hora vou infarta. — Respondeu colocando a mão no coração.


Néia era minha mãe biológica, mas eu a chamava pelo nome, pois fui criado na casa de minha avó, e com a convivência de ver minha mãe biológica e minha tia chamarem minha avó de mãe o costume pegou e hoje minha avó é considerada minha mãe. CONFUSO, não?


— Cadê a mãe? — perguntei.


— Está lá fora fazendo alguma coisa, — respondeu. — Vai lá.


Balancei a cabeça em forma de positivo e sai pela porta da cozinha procurando algum sinal da minha mãe, achei até minhas gatas — Soninho e Lili —, mas nada de minha avó.


Corri para o quintal e a encontrei mexendo em suas orquídeas. 05h50 e ela já do lado de fora — Velho tem cada mania.


— Bom dia, dona Therezinha. — Gritei do portão que dava acesso ao vasto quintal cheio de árvores, orquídeas e bancos de mármore. Era um verdadeiro santuário.


— Bom dia! — Exclamou-a enquanto me olhava no ponto fixo do portão.


Voltei para dentro, como de costume não pegava nada para comer de manhã. Apenas peguei minha carteira de cigarros e um baseado e falei:


— Estou indo Néia, pois hoje começa o primeiro dia na faculdade de jornalismo.


— Verdade, como eu pude esquecer? — Ela parecia desolada.


— Eu também quase esqueci, mas ontem te avisei.


Sai para fora de casa em direção aos portões de entrada. Abri o portão pequeno e sai para fora, com a mochila nas costas e a carteira de cigarros na mão. Abri e encontrei o famoso baseado guardado, já pronto para uso.


Tirei o baseado e ascendi. Puxei forte e soltei e fui indo em direção ao ponto de ônibus.


"Bom, acho que a Júlia vai estar lá, pois ela também pretendia fazer jornalismo e não imagino mais ninguém", pensei enquanto puxava e soltava e caminhava pela rua ainda pouco movimentada devido ao horário. 06h30.


No ponto de ônibus alguns universitários já esperavam. Fui me aproximando e encontrei aqueles cabelos vermelhos no meio da multidão — Júlia — fui caminhando até que ela conseguiu me ver. Ela era baixinha. Quando me viu soltou um lindo sorrido de saudades e nós nos abraçamos.


— Sabia que você iria estar aqui. — Disse Júlia.


— Eu também sabia que você estaria aqui. — Respondi com o coração na mão.


— Sabia que não ia desistir do Jornalismo, é seu sonho. — Falou Júlia enquanto pegava seu celular do bolso e o fitava.


— É, parece que nós dois não desistimos do nosso sonho de estarmos com uma xícara de café dia e noite ao lado do computador, escrevendo e escrevendo.


Júlia riu e claramente eu também cai na risada.


O ônibus foi se aproximando lá do fim da avenida, e eu consegui enxergá-lo. Amarelo.


— Júlia, meu Camaro Amarelo está chegando.


Ela caiu e foi procurar um carro chique, quando se deu conta de que falava apenas do ônibus que já se aproximava.


— Idiota.


— Aprendi com você, Jujuba.


O ônibus estacionou na frente do ponto com umas 15 pessoas, e aos poucos elas foram entrando, eu e Júlia entramos por último e acabamos sentado nos bancos do fundo. Ao meu lado sobrou um lugar.


As portas se fecharam quando todos estavam sentados e o motorista partiu para mais um ponto cheio.


As portas se abriram e aos poucos a galera foi entrando e os últimos lugares do veículo já estavam cheios. Sobrando apenas um ao meu lado.


O último garoto a entrar no ônibus de pele clara, cabelos negros, olhos negros e boné aba-reta foi se direcionando até o lugar vago ao meu lado.


Não olhei o rosto, pois fiquei impressionado com o tamanho daquelas coxas que foram sentando ao meu lado.


Não tive coragem para erguer os olhos e virar até o rosto do rapaz, para saber quem era, mas o frio da barriga estava imenso.


 



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Autor(a): carlos

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Além do arco-írisPode serQue alguémVeja em meus olhosO que eu não posso ver Além do arco-írisSó eu seiQue o amorPoderá me dar tudo que eu sonheiUm dia a estrela vai brilharE o sonho vai virar realidadeE leve o tempo que levarEu sei que eu encontrarei a felicidade Minha barriga parecia ter um milhão de borboleta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • camyemily14 Postado em 17/10/2017 - 11:38:07

    Quero o primeiro olhar e primeiro encontro logo kkkk, continuaa!!

    • carlos Postado em 23/01/2018 - 13:01:16

      teste

  • camyemily14 Postado em 14/10/2017 - 23:32:21

    Primeira a comentar e já digo: Continua!! Adorei o primeiro cap e é muito cruel só dar uma provinha da história kkk, posta logo!

    • carlosaugustof Postado em 14/10/2017 - 23:33:50

      Vou postar só sábado kkk. Vou tentar me dedicar ao máximo.


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