Fanfic: Proposta por Conveniência | Tema: AyA

Acordei e percebi que estava em minha cama, com a Dulce de um lado e a Maite do outro. Agradeci aos céus pelas amigas que eu tinha. Fechei os olhos com a explosão de flashs do dia anterior, ou mais especificamente, da noite anterior. Lembrei que meus pais não paravam de chorar, até o meu irmão chorava e eu não sabia o que fazer para acalmá-lo, pois eu não conseguia me acalmar. Lembrei da Maite chegando da cozinha e me estendendo um copo, percebi também que ele trocou um olhar com a Dulce. Bebi, e senti um gosto esquisito. Mas nem me importei, talvez fosse minha língua. Depois, só lembro da Mai e da Dul me ajudando a caminhar pois eu estava sentindo uma sonolência terrível. Tenho certeza que a Maite me deu algum tranquilizante.
Levantei da cama sem fazer barulho, meu coração batia tão rápido que parecia que iria quebrar as costelas. Tomei um banho correndo, vesti uma calça legging e um blusa de mangas preta. Calcei um tênis, e fui a sala, tinha um bilhete dos meus pais dizendo que viajaram as pressas, para ver se juntava algum dinheiro com nossos parentes.
Nós íamos morrer, essa declaração não saía da minha cabeça.
As lágrimas já caiam, saí pra correr, e parecia que cada pessoa me olhava com pena. O que vai acontecer com a gente, com meu irmãozinho tão indefeso?? Como meu pai conseguiu se enrolar assim. O pior era que ele só pensa na gente.
Eu corría tanto, minhas vistas já não enxergava mais nada. Foi aqui que bati em alguém e fui ao chão. Eu nem queria sair do chão, mas a pessoa me pegou pelo braço e me ajudou a ficar de pé. Sequei as lágrimas, e antes de conseguir olhar pra pessoa, escuto sua voz
Alfonso: Por Deus, Anahi. O que aconteceu com você??
Eu não sei o que me deu, mas eu me joguei nos braços dele e o abracei, demorou 10 segundos e ele me abraçou de volta, coitado, com certeza eu o assustei.
Alfonso: Vem, vou tirar você daqui porque a rua toda já esta nos olhando. - Ele me pegou pela mão e nos dirigimos ao seu carro. Eu só chorava, engasgava, chorava de novo e o Alfonso me olhava assustado. Chegamos a um condomínio luxuoso, e ele me tirou do carro e entramos em sua casa. Eu nem conseguia olhar a casa dele direito, pois as lágrimas não parava de cair. Só sentia a sua mão tão grande e quente cobrindo a minha. Era como conseguir respirar um pouco em meio a tantos tormentos que me afogavam.

Anahi: vem fortes emoções ainda haha, espero que esteja gostando ainda mais. Próximo capítulo vai te surpeender kkkkkk sobre a maratona é um pouco complicado, mas vou tentar ver se consigo fazer um dia.