Fanfic: Proposta por Conveniência | Tema: AyA

Eu nem conseguia piscar. Minha boca ficou seca, minha respiração saia ruidosamente, e ele me olhava esperando uma resposta. Quando se passaram segundos, minutos, eu reagi. Comecei a esmurrá-lo para que ele saísse de cima. Ele saiu. Então eu reagi
Anahi: Isso é coisa que se faça, Alfonso? - eu praticamente gritava - eu desabafo com você uma coisa séria e você faz piada?
As lágrimas insitiam em cair
Alfonso: Minha nossa, Anahi, se acalme
Anahi: Como você quer que eu fique calma??
Ele parou em minha frente
Alfonso: Respire fundo - respirei, tentando me acalmar - estou fazendo uma proposta pra você, uma proposta por conveniência
Olhei pra ele sem entender, só que nem pude falar nada, fiquei tonta de novo. Mas ele me segurou
Alfonso: Anahi, quando foi que comeu?
Busquei em minha memória e corei, mas respondi
Anahi: Ontem, no almoço
Ele grunhiu e me puxou pela mão
Alfonso: Vem, vamos comer alguma coisa e conversaremos direito
Anahi: Estou sem fome - mas minha barriga inventou de roncar na mesma hora em que falei
Alfonso riu
Alfonso: Sei
Revirei os olhos. Chegamos na cozinha e prendi o folêgo, tudo era tão lindo, os azulejos em preto e branco, os armários todos brancos e pretos também e todos os seus eletrodomésticos são em aço inox.
Suspirei
Anahi: Minha cozinha dos sonhos
Ele riu alto. Primeira vez que vejo o Alfonso tão relaxado. Ele vestia uma calça adidas preta e uma blusa regata branca. Estava tão lindo. Ele mexia em algumas coisas e foi colocando na minha frente, em cima do balcão. Colocou um copo de iogurte, um pão baguete, requeijão cremoso, colocou queijo cheddar e presunto. Ele mesmo fez meu sanduíche
Alfonso: Coma - ele ordenou
Obedeci, mas por fome do que por querer obedecer. Ele arrastou um banco e ficou ao meu lado. Acabei com o sanduíche muito rápido, mas ele me fez outro. Nem reclamei, estava esfomeada. Antes de acabar com esse sanduíche, que comi mais devagar, falei pra ele
Anahi: Por que você me perguntou aquilo?
Ele limpou a garganta
Alfonso: Olha Anahi, não estou te oferecendo amor e nem nada disso. Mas veja bem, me casando com você, eu ganho dupla cidadania, e posso expandir meus negócios, eu não pretendo me casar mesmo, muito menos me amarrar a alguém, mas, com isso, posso crescer com minhas redes de hotéis aqui, posso crescer minha fortuna
Anahi: E o que eu ganho com isso?
Ele deu de ombros
Alfonso: Pago as dívidas dos seus país, principalmente a de meio milhão com o agiota. E você poderá ajudá-los mensalmente. Claro, você ganhará dupla cidadania também, moraremos aqui e nos Estados Unidos. Será um casamento em que você não espere ter amor, poderemos ter relacionamentos fora, claro que com discrição. Mas isso só la na frente, porque o meu país fica um tempo vigiando, porque cresceu em muito os casamentos assim e eles estão de olho, por isso, teremos que agir como um casal normal. Mas isso vamos conversando com o tempo. Mas o que me diz? Temos um acordo?
Eu não sabia como reagir. Pigarreei
Anahi: Olha, isso parece um sonho, a solução dos meus problemas, mas...
Alfonso: Pensa bem, se você aceitar é só ligar para seus pais, eles voltam e hoje mesmo transfiro esse dinheiro para a conta desse agiota.
Anahi: Mas como eu vou te pagar, Alfonso? - eu me segurava ainda, estava bom demais pra ser verdade. Eu poderia ir para os Estados Unidos e melhorar de vida, bom, só sendo a senhora Herrera, já abriria muitas portas, tenho certeza. Claro, estava abrindo mão de encontrar o amor, me apaixonar pra depois casar, só isso.
Alfonso: Não precisará me pagar, só o que ganharei aqui com a expansão fará esse dinheiro parecer esmola. Nós dois sairemos beneficiados, e então, o que me diz?
Eu não sabia o que pensar, mas a minha boca foi mais rápida.
Anahi: Eu aceito

Anahi: Olha aí, Anahi, mas um capítulo. Hoje estou muito boazinha kkkkkk