Fanfic: Proposta por Conveniência | Tema: AyA

Aaaaaaaaahhuhhhh que raiva que me deu desse site em manuntenção. Logo hj que precisava de vcs =/ hj escutei duas pessoas que gosto muito falando de mim pelas costas. Doeu pra caramba.... mas enfim.... capitulo novo pra vcs, espero que gostem

Não dormi nada bem, virava de um lado para o outro. Cochilava e acordava. Por fim, desisti de tentar dormir e fui explorar a casa. Levantei na ponta do pé, Alfonso dormia na cama, todo esparramado. Calcei as sandálias e saí do quarto.

Desci as escadas e vi a sala de visitas, o que me chamou atencão é que a casa não tinha fotografias. Nada! Era uma casa muito sóbria, séria. Como se fosse impossível ser alegre ali dentro. Me sentei numa poltrona macia e fiquei em frente a uma lareira que ainda estava acesa, deixando o ambiente mais quente.

Abracei meus joelhos e fiquei contemplando a lareira. Sem pensar em nada. Eu nem sentia nada, era como se eu estivesse anestesiada. Foram emoções demais.

- O que faz aqui sozinha?

Dei um pulo da poltrona

Anahi: Que susto, Alfonso

Ele estava de calça de moletom e sem camisa

Alfonso: Posso? - apontou para a poltrona

Dei de ombros e ele se sentou

Suspirou

Alfonso: Nunca havia dormido com ninguém na mesma cama. A primeira foi você.

Meu coração apertou e ele soltou uma risada amarga

Alfonso: Engraçado que me permiti dormir com você e me acostumei. Hoje vim dormir sem você e achei a cama com um espaço muito grande. Desacostumei a dormir sem você

Sorri sem humor nenhum

Anahi: Alfonso.. - ele ergueu a mão e me interrompeu

Alfonso: Sei que vai ouvir esses comentários por aqui, então é melhor falar logo.

Ele tomou uma grande lufada de ar e pareceu se encolher

Alfonso: Minha mãe morreu quando nasci, de parto.

Meu coração se reduziu ainda mais e ele continuou

Alfonso: Meu pai ficou deprimido. E não suportava me olhar. Desde pequeno me disse que meu destino seria nunca conhecer o amor, já que eu havia matado o dele. - ele abraçou os joelhos igual a mim, e encostou seu queixo neles.

Como um pai diria isso para o filho? Isso é cruel demais

Alfonso: Meu pai me mandou para os melhores internatos, ele não podia permitir que seu único herdeiro ficasse matriculado em escolas ruins - ele riu amargamente - disse que meu castigo seria ficar sem a herança. Então só me pagava a escola, o restou eu não tinha. Nada mesmo. Nos fins de semana eu vinha pra cá e ele dava folga aos empregados, eu ficava sem comer o fim de semana todo.

Aquilo fez com que eu começasse a derrubar minhas lágrimas e ele também. Pela primeira vez vejo Alfonso tão vulnerável

Alfonso: Sai do internato com 18 anos. Ele gastou todo o dinheiro com prostitutas e presentes para elas. Até que conheceu Suzzane. Ele se apaixonou por ela - ele balançou a cabeça - ela me odiava igual a ele. Porque teria que dividir a herança dele com a filha dela, Melaine. Mal ela sabia que ele já havia me deserdado. Ele deixou um motel pra mim, bem vagabundo e uns trocados. Disse que ali seria a minha vida. Comprou e passou para o meu nome. Mas Suzzane não sabia. Pensando que tudo ficaria para mim, matou meu pai, e fugiu com todo o dinheiro da casa.Até hoje ela tenta roubar tudo o que construir. Achando que pertence ao meu pai.
Ele chorava copiosamente

Alfonso: Sempre fui esperto, desse motel fiz meu primeiro hotel, com aqueles trocados, fiz meu império. E Suzanne fica me rondando. O tempo todo! Acha que tem direitos sobre essa casa, já que ninguém tem provas para prendê-la.

Ele respirou fundo
Alfonso: Eu não sei o que é amor mesmo e não sou digno de saber. Não nasci para amar ou ser amado. Mas nessa semana, eu senti algo se acender dentro de mim. E fiquei maluco. Fui para a reunião mas pensando em voltar para o quarto e ficar com você. Mas assim que acabou, a Melaine pulou em meu colo, começou a me beijar e eu estranhei, não era o seu beijo. Mas você entrou logo em seguida, e vi a mágoa em seus olhos, a dor que lhe causei. Conheço isso, meu pai sempre me olhou assim
Oh Poncho!!
Me aproximei dele
Alfonso: E vi que não sou digno de você e nem de ninguém. Eu aprendi desde cedo. Mas seus olhos de nojo e suas palavras de que eu não sei ser amado me machucaram também. E você merece alguém que te mereça, que te ame. De mim, isso você não pode ter, porque nem eu mesmo sei o que é isso.
Eu pulei em seus braços e o abracei. Nos fundindo em lágrimas.