Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Seis

Como filmavam em alta velocidade, as horas no set aumentaram para todos.

Não houve cenas de ação para coreografar e memorizar. Não houve efeitos digitais para reeditar. Também não houve horas em maquiagem ou figurino. Mas houve emoção.

Tanta emoção que apenas vê-los, Alfonso e Tatiana no papel de seus personagens, que amaram e perderam então aprenderam a amar de novo, na última semana foi deixando
Anahí esgotada e vazia no fim do dia.

Como, perguntava-se pela centésima vez, eles conseguiam fazê-lo?

E ainda, uma parte sua invejava a liberdade de gritar e rir, chorar e amar a todos no curso de um dia de trabalho.

Porque, por todo seu trabalho duro no set, Tatiana sempre sacudia as emoções duras para fora minutos depois que o diretor dizia "Corta!", como se o seu dia tivesse sido semelhante a uma sessão de terapia.

Estas últimas semanas, Anahí foi se focando mais e mais em seu projeto secreto como uma forma de lidar com as emoções produzindo e dando voltas dentro dela.

Tatiana era a única pessoa que sabia que Anahí estava trabalhando em um roteiro sobre uma escritora que acordava um dia e encontrava-se, na verdade, vivendo a história que ela estava escrevendo, incluindo cair de amor pelo herói fictício que ela tinha criado.

Tatiana vinha tentando há meses convencê-la para enviá-lo para alguns de seus contatos. Mas embora Anahí soubesse que esse era o próximo passo lógico na carreira de alguém em Hollywood que amava as histórias, não gostava de ser o centro das atenções, e ela também sabia que o seu roteiro não estava pronto.

Surpreendentemente, foi depois de passar pelo roteiro de Alfonso para trás e para a frente com Tatiana, pelo menos uma dúzia de vezes que Anahí finalmente percebeu que os buracos estavam em seu próprio trabalho. E ela sabia que as mudanças que ela estava fazendo eram boas. Realmente boas.

Porque ela tinha tido a sorte de aprender com Alfonso o que o levou a fazer um verdadeiro filme emocional e impactante.

E quando ela se sentou com a equipe e observou Alfonso atuar como o empresário áspero, poderoso, perturbado e culpado, seu coração se apertou no peito.

Quando o filme for lançado nos cinemas, o público veria cada uma de suas emoções em seus olhos, no conjunto de sua boca, e as linhas na testa.

E eles saberiam sem dúvida que a garota na rua que ele tinha empurrado para baixo e pisado, o assombrou mais e mais a cada dia que passava.

"Uma e outra vez, ele tinha voltado a Union Square, para o canto para procurar por ela, para esperar por ela.

Mais do que uma vez quando ele estava de pé no meio da pressa das multidões, uma chamada tinha entrado em seu telefone celular a partir de um irmão. A irmã. Sua mãe. Mas ele nunca pegou essas chamadas.

Assim como a jovem nunca tinha voltado ao seu caminho novamente.

À medida que os meses se passaram, os ombros do homem estavam tão amplo, seu rosto tão bonito, sua empresa mais rentável do que nunca. Mas ele tinha crescido mais e mais oco, em mais de uma noite, festas selvagens com conhecidos e colegas que significavam nada.

Suas horas ficava entre as mulheres que não importavam e trabalho que parecia importar tão pouco. Mas ainda assim, ele não podia esquecer os olhos da menina. Ou o que ela gritou com ele antes que ela corresse.

Até que, finalmente, encontrou seu trabalho em um café.

Ele viu as listras cor de rosa em seu cabelo primeiro, mais escuro agora do que tinha sido tantos meses atrás, e então o rosto, que era ainda mais bonita do que ele se lembrava.

Um jogo de emoções atravessou o rosto do empresário. Socorro. Esperança.

Ela estava ajudando um cliente, e ao contrário do dia que ele colidiu com ela na rua, sua pele brilhava e seu cabelo brilhava.

Por um momento, a boca do homem começou a se mover em um sorriso. O primeiro verdadeiro que ele tinha usado em um tempo muito, muito longo.

Foi quando a menina se mudou e ele viu sua barriga.

Sua barriga extremamente grávida.

Agora ele era o único pálido.

Ele teve de apertar a parte de trás de uma cadeira para manter o equilíbrio, e mais do que um cliente lhe lançou uma preocupado olhada como ele parou no meio do café.

Bastou um instante para calcular que ela já estava grávida quando ele a derrubou e... seu pé havia pousado duro em seu estômago.

Bile subiu em sua garganta com o que ele poderia ter feito para ela, para a vida que levava, naquele dia. Ela poderia ter perdido seu bebê por causa dele.

Havia tantas coisas que tinha para fazer até então para muitas pessoas. Mas, por agora, ela era o seu foco.

Ele faria isso com ela. Ele iria protegê-la e ao bebê.

E ele teria certeza de que ela nunca ia se machucar novamente.

Ele estava apenas se movendo em direção a ela, quando ela riu de algo que um colega de trabalho disse. Mais uma vez, ele foi duramente atingido direto no coração.

Seus olhos se encontraram naquele momento, sua pele brilhando empalideceu. O copo na mão era esquecido, o papelão escorregava de suas mãos quando leite vaporizado batia no chão e espalhava por todo seus sapatos e calças.

Era como se o barulho de líquido quente trouxe de volta à vida.

Com um sorriso rápido, que nem sequer chegou perto para atingir os olhos, ela rebateu a preocupação de seus colegas de trabalho, que foram de verificação para garantir que ela não tinha foi queimada, e pegou um esfregão perto para limpar a bagunça que ela tinha feito.

O empresário caminhou para ela e ficou silenciosamente atrás do balcão, observando como ela calmamente terminou limpando, então afastou as suas fontes de limpeza.

Suas mãos estavam firmes quando ela os lavou na pia.

— O que posso fazer hoje, senhor?

Durante meses, ele pensava nela como frágil. Agora, ele percebia o quão forte ela realmente era, em parte devido ao conjunto de sua boca enquanto ela esperava sua resposta, em parte por causa da forma como ela carregou a criança em seu interior.

Ele ajudaria ambos. Não importa como.

— Eu gostaria de falar com você.

Sua boca apertada, em um flash de fúria que ele lembrava tão bem, vindo de volta em seus olhos quando ela respondeu:

— O assado especial este mês é da Jamaica, se você gostaria de tentar.

Ele acenou com a cabeça.

Alívio.

— Tudo bem. — mas quando ela começou a soltar os ombros, ele disse: — Vou esperar aqui até seu próximo intervalo.

Ela suspirou quando desatou o avental. Seu top algodão longo flutuava sobre sua barriga agora, fazendo-a parecer ainda mais jovem.

Ela sabia que o homem estava esperando por ela, mas ela não tinha nenhuma intenção de lidar com ele. Mesmo que uma parte dela estava curiosa sobre por que ele queria falar com ela.

E, especialmente, porque ele foi ainda melhor olhando agora, do que tinha sido naquele dia terrível quando ele a empurrou na calçada e realmente pisou sobre ela.

Ela não devia nada a ele.

Ela virou-se e desapareceu na apertada área onde estavam os armários dos empregados.

A última coisa que ela esperava era que o homem abrisse a porta um momento depois.

— Apenas funcionários estão autorizados a ficar aqui!

— Tenho certeza que Joe ficaria feliz em abrir uma exceção para mim. — em seu olhar confuso, ele explicou: — Minha empresa financia a expansão do proprietário.

— Tudo bem. — disse ela, imitando seu tom antes, quando ele tinha comprado o café que não tinha pedido.

Não querendo chamar a isso, ela perguntou à queima-roupa:

— O que você quer?