Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ela manteve o aperto de sua mão em seu peito, quase como se ela estivesse preparando-se, enquanto seus olhos apagavam pouco a pouco.

Mas então eles nublaram novamente, desta vez com alarme.

Ela estava empurrando contra seu peito e dizendo:

— Alfonso, Eu não...

Ele gentilmente cortou.

— Eu tenho algo para você.

Ele se forçou a se afastar, mesmo que o homem das cavernas dentro dele dissesse que ele precisava concluir afirmando-a como sua mulher antes que ela pudesse fugir.

Durante os últimos vinte anos, tinha sido fácil no plano de amor e relacionamentos.

Ainda mais que mesmo seus relacionamentos mais sérios, nunca esteve com alguém que ele sacrificaria tudo para estar, não eram nada parecido com o que seus pais ou irmãos e irmã tiveram em seus relacionamentos.

Mas Alfonso conhecia a química. Afinal, esse era seu trabalho, criá-lo com todos e cada um de suas co-estrelas.

No entanto, mesmo para ele, a química entre ele e Anahí era extraordinária. E, se ela estava pronta para aceitar a verdade ou não, era inevitável.

Ele nunca quis atuar com ela, e ele nunca sentiu isso antes, o que significava que agora, ele não poderia forçar o sorriso fácil, ele sabia que não iria ajudar quando disse:

— Eu iria dar isso para você amanhã de manhã, mas agora parece ser um melhor momento.

Alfonso podia ver as engrenagens em seu cérebro trabalhando, questionando por que ele evitou falar sobre o beijo completamente e, possivelmente, por que ele não estava exigindo outro. Ou levando as coisas para o próximo nível.

— Eu não posso aceitar mais quaisquer presentes de você. — disse ela, a qualidade sensual de sua voz que ela normalmente retinha na íntegra vigorava após o beijo.

O que, ele não conseguia parar de querer saber mesmo que isso só fizesse com que o seu desejo não realizado por ela se tornasse mais excruciante, era como ela iria soar quando quando ela se desfizesse em seus braços, seu limpo e arrumado cabelo bagunçado por suas mãos e espalhados por todo o travesseiro.

Todo o sangue que já não tivesse migrado ao sul levou uma viagem naquela direção, quando ele imaginou o calor de sua pele, a sua voz sexy, como ela estaria saciada e doce embaixo dele nos poucos momentos que ele daria a ela para se recuperar antes que ele levasse-a novamente.

Ele pegou um envelope branco de sua mesa.

— Vamos. Só mais um, Anahí.

Ela chupou em uma respiração afiada, como se ele tivesse acabado de lhe pedir por outro beijo, em vez de abrir o envelope para descobrir o que havia dentro.

E talvez fosse por isso que ela finalmente tomou o envelope dele, porque era o menor de dois males.

O presente ou a sua boca de volta na dela.

Ela abriu e tirou dois ingressos.

Ele viu primeiro a surpresa, e então o prazer que ela não podia esconder.

— Alcatraz? Quando liguei para eles disseram que todos os passeios foram vendidos para os próximos dois meses! — ela olhou para baixo e leu as letras miúdas. — Estes bilhetes são para a noite de amanhã.

— Eu não fui a Alcatraz desde a minha quarta série no campo de viagem.

Ela agarrou mais apertado os bilhetes.

Mais uma vez, ele a observava enquanto as engrenagens funcionavam.

Para cima, para baixo. Para a frente, para trás.

Finalmente, ela disse:

— A quarta série foi um longo tempo atrás.

— Com certeza foi. Minha memória é muito confusa agora.

Ele não queria forçá-la a levá-lo com ela, mas ele com certeza não iria negar quando a boa educação fizesse isso por ele.

Com a graça e equilíbrio que ela irradiava em todos os lugares, da sala de reuniões para o set, ela finalmente lhe perguntou:

— Será que você gostaria de ver de novo?

— Eu com certeza o faria.

Ele pensou que ela deu um pequeno suspiro de resignação antes, quando ela disse:

— Ok, então. Por que você não se junta a mim?

Ele não teve como controlar seu sorriso desta vez.

— Eu adoraria isso.

— Eu tenho que voltar ao meu escritório. — mas em vez de se mover em direção a porta, ela disse: — Sobre aquele beijo...

— Foi um grande beijo, não foi?

Ela corou, mas não tentou negar que ele estava falando a verdade.

— Sim... — ela disse em uma voz naturalmente super sexy que o colocou de volta à beira de agarrá-la para um outro beijo. — Foi um grande beijo. Mas...

— Eu quero te beijar de novo, também, Anahí.

Ela fez um som de frustração e até mesmo isso fez o seu corpo reagir.

— Se você ou eu gostamos do beijo é irrelevante. Eu não posso te beijar de novo.

Antes que ele pudesse fazer nada mais do que levantar as sobrancelhas pela enfática declaração de que ambos sabiam, não faria nada para apagar o calor entre eles, ela disse:

— E você sabe por quê. Já conversamos sobre isso.

— Nós conversamos. — ele concordou. — Mas por que você não me diz novamente por que você não vai ter um encontro comigo.

— Você é um ator.

Alfonso contava histórias por tempo suficiente para saber alguma coisa ou duas sobre estimulação.

Estava certo mais cedo sobre o momento para ter um beijo que há tanto tempo precisava, e em seguida, se afastar de todo o calor, para empurrá-la para o convite para Alcatraz.

Ele percebeu que tinha apenas um espaço de manobra pouco mais à esquerda.

— Depois daquele beijo, eu acho que você vai concordar que eu mereço outro motivo, que não seja me colocar com um grupo de escória auto-obcecado.

— Você é uma das maiores estrelas de cinema do mundo, e as pessoas estão morrendo para saber tudo o que puder sobre você, incluindo quem você escolhe para o momento. — ela balançou a cabeça. — Eu não consigo imaginar nada pior do que estar no centro das atenções. E se eu fosse sair em um encontro com você, é exatamente onde eu iria acabar.

De todos os problemas que Alfonso tinha imaginado para encontrar a mulher certa nos últimos anos, isso não tinha sido um deles.

As mulheres em seu mundo sempre amavam ser o centro das atenções, tanto que ele se perguntou, se tinha alguma vez encontrado alguém que o queria por qualquer outro motivo.

Mas ele não duvidou por um segundo que Anahí não estava dizendo-lhe a verdade. Especialmente quando ela disse: "Eu não posso imaginar nada pior do que estar no centro das atenções". E com tal veemência.

— Olhe — disse ela em um tom muito mais suave. —, temos de trabalhar juntos nas próximas semanas. Se nós estamos indo para Alcatraz juntos amanhã, eu não acho que é uma boa idéia para você estar sob a falsa premissa de que isso — ela gesticulou entre os dois. —, vai acontecer de novo.

Aos trinta e seis anos, Alfonso tinha fama, ele tinha feito uma fortuna, ele viajou e festejou e se jogou em seu trabalho por duas décadas.

Agora ele estava pronto para o que vinha em seguida, estar com uma mulher que ele não só desejava, mas com quem ele poderia compartilhar sua vida, seus sonhos. Uma mulher com quem ele poderia envelhecer.

Ele também estava pronto para as crianças brincarem na praia, jogar bola com ele no parque, para deixar solto com seus primos em uma festa de família.

Assim, mesmo que ele tenha ouvido as razões de Anahí alto e claro, e mesmo que ele não podia negar que sua vida vinha repleta de holofotes, Alfonso se recusou a desistir.

Não quando algo lhe disse que ela poderia muito bem ser a única, e que se ele não lutasse como louco por ela, ele nunca pararia de xingar a si mesmo por ser um tolo.

— Que tal isso? Eu não vou te beijar novamente, até que você peça.

Ela quase não hesitou antes de dizer:

— Eu não vou pedir para você me beijar de novo!

— Sim — ele disse suavemente. —, você vai.

Ela piscou para ele. Uma vez. Duas vezes. Três vezes, antes de dizer:

— Eu ainda não entendo por que você está tentando quando eu te dei todos os motivos para me deixar ir.

Ele não iria beijá-la até que ela pedisse, mas ele não disse nada sobre a colocação de limites em tocá-la.

Ele se mudou mais perto de novo, perto o suficiente para alcançar a ponta de seu rabo de cavalo e passar os dedos pelos cabelos, muito macios.

— Peça-me para beijá-la de novo, e eu vou lembrá-la de uma das razões.

O olhar que ela deu a ele, disse: "Boa tentativa", mesmo que ela dissesse:

— Você deve ter compartilhado muitos beijos quentes com outras mulheres.

— Não tão quente. Nem de perto.

Ele parou apenas tempo suficiente para deixar os dedos cairem de seu cabelo para baixo, para a pele exposta acima da gola do casaco de lã.

Ela estremeceu debaixo dos seus toques.

— E não eram você.