Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Dez

Alfonso parecia tão fresco como se ele não tivesse dado tudo para a câmera pelas últimas oito horas, enquanto Anahí se sentia como um macarrão mole simplesmente a partir da experiência de ver toda aquela emoção.

Ela tinha esquecido tudo sobre Alcatraz durante as filmagens, mas com pressa, os nervos e reservas sobre estar sozinha com Alfonso por tantas horas, voltaram.

— Eu deveria verificar Tatiana primeiro.

Mas quando ela se virou para olhar para sua irmã, ela estava rindo com um dos tripulantes, Jayden. Claramente, ela estava muito bem, e já sabia que Anahí e Alfonso estavam indo para Alcatraz.

Como Tatiana estaria fora de Los Angeles para um evento mais tarde naquela noite, Anahí simplesmente deu a irmã um rápido beijo na bochecha e disse que a veria na manhã seguinte, depois que ela voltasse do aeroporto.

O que significava que não havia boas razões para adiar sua partida.

— Precisa de alguma coisa do seu escritório?

— Só o meu casaco.

Ela tinha usado calças compridas e um suéter para o conjunto de hoje sabendo que eles iam estar fora em um barco e em uma ilha no meio da noite.

Eles caminharam em silêncio para pegar seu casaco, e felizmente todos estavam tão acostumados a ver os dois em reunião por uma razão ou outra, que ninguém pensou o quão estranho era que eles estavam indo embora juntos no carro de Alfonso.

Ele não colocou a mão em suas costas enquanto eles andaram, não ficou muito perto, e ela apreciava a sua discrição. Afinal, este não era um encontro.

Ele estava simplesmente agindo como um guia amigável em sua terra natal, San Francisco por poucas horas.

O fato de que ele era uma estrela de cinema e poderia facilmente ter contratado uma equipe inteira de pessoas para mostrar sua cidade era irrelevante.

Não foi até que ela deslizou para o banco do passageiro de seu Jaguar e percebeu que nunca esteve em tal pequeno espaço juntos antes.

O ronco do motor teve seu coração correndo.

Ou, talvez fosse a maneira como ele virou-se e deu-lhe um certeiro sorriso sexy, antes que ele saísse para as movimentadas ruas de San Francisco.

Com cada milha que ele cobriu, a memória do beijo que tinham compartilhado apareceu mais e mais, até que o ponto onde os lábios se tocaram realmente começaram a formigar, como se tivesse sido um minuto em vez de um dia desde que ela pressionou a boca para a dele.

— Anahí...

Seu nome em seus lábios tinha calor correndo através dela quando se virou lentamente o olhar para ele.

— Olhe a lua.

Ela tinha estado olhando para as mãos crispadas que se surpreendeu quando olhou para fora da janela e percebeu uma lua cheia erguendo-se sobre a água, o azul da baía virando um roxo profundo.

— É lindo...

Tão bonito que, de repente, não fez qualquer sentido estar nervosa.

Ela nunca iria se perdoar se esquecesse de embeber a maravilha da experiência só porque ela estava tão preocupada com o que Alfonso queria dela.

Ele prometeu que não iria beijá-la até que ela pedisse, ele não faria?

E ela não iria pedir a ele, de modo que significava que eles poderiam ser apenas amigos.

Pelo menos ela esperava que eles pudessem.

Ela se virou para ele e disse:

— Você foi muito bem hoje.

Ele manteve os olhos na estrada e sorriu para ela pelo elogio.

— Obrigado, me senti bem. Naturalmente, a sua irmã torna mais fácil.

— Você devia ter visto quando ela tinha dez anos. Ela tinha de fazer um comercial com um grupo de profissionais, e, ao final, praticamente todos sabiam que ela era a razão do porque eles brilhavam tão profundamente.

Ele entrou em um estacionamento fechado e quando ela saiu do carro, o vento soprou forte o suficiente para que ela precisasse colocar seu casaco.

— Deixe-me. — ele disse quando deslizou o casaco sobre os ombros.

O calor passou por ela, e não apenas por causa da lã. Ele a tinha apanhado em uma sensação, não tinha tocado nada mais que seu casaco, mas até mesmo de onde ele tinha estado de pé, atrás dela, seu calor irradiava dele.

O que, ela encontrou-se perguntando, aconteceria se ela se deixasse encostar em seu calor, sua força, só por alguns momentos?

Foi mais difícil para agitar a questão louca fora de seu pensamento do que deveria ter sido.

Grata pela pressa do frio ar que soprava ela colocou a mão em seus bolsos para pegar as luvas, mas eles estavam vazios.

Alfonso terminou de colocar seu casaco e viu ela estremecer.

Ele estava franzindo a testa quando disse:

— Você está quente o suficiente?

— É apenas minhas mãos. Eu esqueci minhas luvas.

Ele deslizou seus dedos nos dela.

— Isso vai ajudar?

Ela sabia que deveria puxar as mãos dela. Mas, oh, ele estava tão quente. E suas mãos sempre ficavam tão frias...

Ela olhou para suas mãos unidas, mas quando olhou para cima o "Sim" que ela estava prestes a dizer se perdeu na necessidade em seus olhos.

A mesma necessidade que ela sabia que tinha que ser espelhado nos seus próprios.

Tudo o que ela conseguiu fazer foi dar um aceno de cabeça.

Seu coração parou de bater por um momento quando o seu olhar caiu para a sua boca.

Suas lembranças da pressão doce de seus lábios nos dela a fez querer isso de novo tão mal que, naquele momento, ela não conseguia se importar que ele estava prestes a quebrar sua promessa para ela.

Só que, em vez de beijar ela, ele simplesmente levantou as mãos aos lábios.

Ele não pressionava um beijo, apenas deixou as lá contra a sua boca por um longo momento antes de dizer:

— Por que não vamos ver como a lua se parece no barco?

Anahí olhou para o iate em confusão.

— Eu pensei que tinha que pegar uma balsa para chegar a Alcatraz.

— Normalmente — ele disse. —, mas eles fizeram uma especial exceção para você.

— Não para mim — disse ela com um aceno de cabeça. —, para você. — de repente, ela se virou para ele com uma careta. — Nós não vamos como parte da turnê do grupo regular, nós vamos?

O vento soprou uma mecha de seu cabelo em sua boca e ele estendeu a mão para a deslizar para longe, deixando que seus dedos permanecessem em seu rosto por um momento.

— Não, não vamos.