Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Seu capitão saiu da estação para cumprimentá-los, e quando ele, Billy, olhou Anahí, Alfonso não perdeu a aprovação nos olhos do outro homem.

Ele ajudou Anahí a bordo e, apesar de seus olhos se arregalarem um pouco no interior luxuoso, ela não fez estardalhaço sobre isso.

Provavelmente porque ela simplesmente não dava a mínima para o seu dinheiro ou bens. Em qualquer caso, ela e Tatiana provavelmente foram a eventos de Hollywood em barcos ainda maiores que este.

Mais uma vez ele foi surpreendido por quão bom era para ele não ter que explicar a sua vida a ela. Era por isso que tantas pessoas na indústria do entretenimento acabaram juntas. Ninguém mais poderia realmente compreender o que era, a menos que tivesse vivido através dele.

Sim, ela disse que não gosta de ser o centro das atenções, mas o fato de que ela tinha ajudado Tatiana a lidar com eles por muitos anos significava que Anahí também seria adepta de evitá-los.

Ela sabia exatamente para onde olhar por eles, como enganar eles, e quando não havia escolha, como graciosamente ceder a eles por uma ou duas horas.

— O que você quer beber? — ele gesticulou para ao totalmente abastecido bar.

— Água com gás seria otimo, obrigada.

Ele serviu dois copos e se juntou a ela onde ela estava em pé no trilho olhando para a água escura.

Só então Billy os colocou em curso e o movimento súbito sacudiu-os o suficiente para que ela caísse de costas em seu peito.

Finalmente ele voltou a segurá-la, ela o golpeou novamente quando surpreendentemente estava suave e curvilínea contra ele.

— Mais firme agora?

Ela não respondeu por um longo momento.

Finalmente, ela assentiu.

— Eu acho que sim.

— E você está quente o suficiente?

— Eu estou agora.

Ele queria enterrar o rosto em seu cabelo para respirar seu perfume, queria abaixar a boca para a curva doce de seu pescoço, queria provar sua pele macia.

Em vez disso, ele lembrou a si mesmo que uma mão estava abaixo sobre suas costas, e a outra segurando sua mão para mantê-la aquecida, teria que ser o suficiente por agora.

Até que ela pedisse mais.

Em silêncio, ele a segurou enquanto o barco acelerou a baia em direção a infame prisão.

Um oficial Parque Nacional ficou no cais da ilha quando eles chegaram.

— Bem-vindo a Alcatraz. — o homem de cabelos grisalhos, que se apresentou como Sam Maines, tinha uma profunda voz de comando que deu gravidade extra para a histórica prisão de segurança máxima.

Ele era um homem que parecia tão confortável sobre as rochas como os guardas da prisão de metade dos séculos atrás deviam ter sentido.

Quando ele ajudou a Anahí no desembarque do iate, Alfonso fez uma nota mental para obter informações do contato de Sam para a próxima vez que ele precisasse de um forte, firme, homem de cabelos grisalhos em um filme. Sem mencionar o fato de que os olhos do homem não tinham piscado quando ele viu quem Alfonso era.

A noite, ele pensou, foi ficando melhor e melhor, o vento soprava-os e Anahí instintivamente se inclinou para mais perto dele, para o calor.

Ele amava o fato de que ela não fazia o menor movimento para puxar a mão da sua enquanto seguiam o guia em direção à entrada sul.

— Alcatraz era frio. — Sam disse. — Rude. Implacável. E foi também a casa para as famílias dos guardas que o mantiveram em execução.

Alfonso sempre foi interessado em história, especialmente uma tão colorida quanto esta. Mas hoje à noite ele estava longe, estava mais interessado na maneira que Anahí ouvia Sam.

Alfonso não sabia se ela percebeu, mas sempre que ela ouviu algo realmente interessante, ela apertava sua mão.

Depois de trinta minutos ou mais, Sam levou-os para o edifício de celas. Quando chegaram ao bloco principal da celas, conhecida como Broadway, os três ficaram em silêncio enquanto eles tomaram os odores e sensações das celas de cimento.

— Eu vou deixar vocês dois sozinhos para explorar por alguns minutos.

Assim que eles estavam sozinhos e caminhando juntos no meio das celas, Anahí disse:

— Você pode ouvir eles?

— Sim. — ele poderia ouvir os ecos mesmo no silêncio que ela, obviamente, fez.

— É como se os homens estivessem aqui em vez de 50 anos atrás. — ela leu a placa na parede onde eles tinham parados. — Três homens tramaram a sua fuga bem aqui. — ela deixou a mão dele enquanto se movia para dentro da cela, para obter um olhar mais atento no buraco no cimento. — Basta pensar, eles passaram meses a destruir o cimento. Todo mundo disse que era impossível.

Alfonso mudou-se atrás dela quando ela se virou para perguntar a ele:

— Você acha que eles fizeram isso, afinal?

— A água é muito fria. O que você acha aconteceu?

— Eu tenho certeza que eles pertenciam a prisão, e que os crimes que eles tinha cometido eram errados, mas eu ainda espero que eles tenham conseguido sair da água com vida. — ela deu-lhe um torto sorriso. — E que a maior parte dos anos que eles tinham sido roubados, tiveram de volta para si.

Alfonso sabia que a maioria das pessoas ficaria surpresa de encontrar em Anahí uma secreta romântica. Mas ele sabia isso sobre ela, quase desde o início.

Naquele primeiro dia no set quando ele e Tatiana tinha parado de filmar e os dois tiveram imediatamente caido fora do personagem, os olhos de Anahí ficaram macios e nublados com emoção muito tempo depois que as câmeras tinham parado de rodar.

Sem aviso prévio, as portas das celas da prisão se fecharam atrás deles.

Anahí automaticamente pulou em seus braços quando ela soltou uma risada surpresa e com um pouco de pânico.

— Você sabia que Sam iria fazer isso?

— Não...

Mas ele decidiu dar Sam não só a ponta, mas uma vida inteira por este plano brilhante.

Alfonso olhou para Anahí.

— Colocam as coisas em um giro totalmente diferente quando as portas se fecham, não é mesmo?

Seus olhos estavam brilhantes, e tão linda, quando ela olhou para ele.

— Sim... — ela respirava ofegante. — Diferente.

Ele nunca quebraria uma promessa para ela nem em um milhão de anos, mas isso não queria dizer que ele podia deixar de baixar ao rosto dela.

Seu rosto era tão suave contra o dele. Ele mal abafou um gemido quando ela enrolou seus braços em volta de seu pescoço.

— Quanto tempo você acha que ele vai nos manter trancados? — sussurrar em seu ouvido o tinha mais difícil do que nunca em sua vida.

Ele deslizou as mãos lentamente para baixo e para trás até que descansou um pouco acima da curva de seus quadris.

— Não o suficiente. — ele respondeu com perfeita honestidade.

Ela inclinou-se contra ele para que pudesse olhá-lo e ele prendeu a respiração quando ele pegou o desejo claro em seu rosto.

Senhor, ele queria beijá-la.

Ela era fogo em seus braços, aquecendo a cela fria com a impressão de suas curvas contra ele.

Seus lábios se abriram e ele tinha certeza de que ela estava prestes para lhe pedir um segundo beijo, quando o som pesado de passos quebrou o silêncio inebriante.

Antes de Anahí poder sair de seus braços, ele baixou sua boca tão perto que podia tocá-la e sussurrou:

— Nem mesmo perto o suficiente.