Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Anahí não conseguia se lembrar de alguma vez ter se sentindo tão bem, tão lânguida, tão satisfeita, apesar do peso de Alfonso estar pressionando-a para o colchão e os lençóis emaranhados estarem agrupados em sua panturrilha.

— Nós fizemos uma bagunça de seus lençois. — ela murmurou contra seu pescoço, lambendo o suor salgado, logo abaixo da orelha. — Eles estão todos emaranhados agora.

— Bom...

Ela não poderia perder a profunda satisfação em sua voz, nem o fato de que tudo o que tinha era a vibração de seu peito através do dela enquanto falava para trazer o corpo saciado de volta a vida debaixo dele.

Sabendo que ela estava em segurança, enquanto a noite durasse, e que pretendia fazer o máximo de cada uma das horas roubadas, ela disse:

— Eu estou pronta para sobremesa agora.

Alfonso levantou a cabeça e sorriu para ela.

— Eu pensei que eu era a sobremesa.

Ela apertou sua boca em seu amado e se perdeu em seu beijo.

— Não, isso foi apenas para ter certeza de que nós tivessemos apetite para os cupcakes.

Ela amava o som de seu riso, amava ainda mais saber que ela lhe agradou. Porque oh meu Deu, como ele deu prazer a ela.

Uma e outra vez, com cada toque, cada beijo, cada golpe de seu corpo contra o dela.

— Os cupcakes estão aqui. — ela lembrou a ele quando ele andou completamente nu pelo quarto até sua cômoda.

Ele abriu uma gaveta e tirou algo.

Satisfeita como ela sentiu a poucos segundos atrás, o coração de Anahí estava agora batendo forte e rápido quando ela perguntou o que Alfonso tinha planejado para ela.

Especialmente quando ele disse:

— Feche os olhos.

— Por quê?

Ele sorriu para ela.

— Confie em mim, você vai gostar.

Seu uso fácil da palavra confiança tinha feito com que ela rapidamente se sentasse na cama com um aperto no intestino.

Ela poderia dar o corpo muito mais facilmente do que ela poderia dar confiança a um homem. Mas, quando ela olhou nos olhos de Alfonso e viu a forma cuidadosa que ele estava olhando para ela, ela estava espantada, chocada na verdade, por perceber que ela confiava nele.

Pelo menos para esta noite, quando ela poderia estar absolutamente certa de que nada, nem ninguém, viria entre eles.

Em um longo suspiro, ela fechou os olhos, e instantes depois, ela sentiu algo macio sendo enrolado em seus olhos.

Antes que ela pudesse perguntar por que ele iria venda-la, Anahí cheirava açúcar e chocolate.

— Dê uma mordida.

Ela mordeu no bolo pressionado contra seus lábios suavemente e seu paladar veio completamente vivo.

— Mmm. — ela começou a lamber o glacê que ela podia sentir no canto do lábio superior, mas a língua de Alfonso bateu a dela lá.

— Delicioso.

Moveu o chocolate de volta para seus lábios e ela deu outra mordida.

Sobremesa nunca pareceu tão boa antes e ela estava mais do que pronta para sentir a boca de Alfonso na dela novamente, quando ele a surpreendeu com a sensação de algo frio do outro lado da ponta de um seio e, em seguida, no outro mais tarde.

— Você sabe qual o recheio?

Ela estava tão perdida na antecipação inebriante do que ele estava prestes a fazer que ela mal podia sair a palavra "não".

— Eu não posso dizer qual é o sabor.

— Talvez eu possa ajudar.

— Alfonso... Por favor.

Ele reduziu-a a pedir mais uma vez, mas não o fez com cuidado, quando ela podia sentir seu hálito quente em sua pele e, em seguida, sua língua se movendo sobre ela enquanto lambia avidamente os mamilos incrivelmente sensíveis, ela agarrou cegamente em seus ombros quando ele mudou-se para limpar o outro seio da mesma poderosamente e sedutora forma, perversamente perfeito.

Somente quando a última gota se foi ele moveu sua boca para a dela e beijou a novamente. Quando ela estava completamente sem fôlego, ele disse:

— Diga-me, Anahí. Qual foi o sabor disso?

Amor. Ele tinha gosto de amor.

A palavra proibida de quatro letras surgiu em sua cabeça espontaneamente, não apenas uma vez, mas duas vezes, assustando-a e tornando a rígida em seus braços.

Instantaneamente sentindo sua aflição, ele puxou a gravata que ele tinha usado como uma venda improvisada de seus olhos e passou as mãos lentamente para baixo nos braços.

— Eu prometi que não faria qualquer coisa que você não queria que eu fizesse esta noite. — disse ele em um tom de voz calmante. — Foi a venda?

— Não foi, é claro. — ela tinha gostado muito dessa parte, muito.

Ela chegou para ele e acabou com os braços ao redor de seu pescoço.

— Você não fez nada de errado.

E ele realmente não tinha. Ela era a pessoa que tinha que trabalhar como louca para proteger-se novamente amanhã. Por isso, ela devia estar feliz pelo pequeno escorregão.

Foi o lembrete perfeito que, mesmo que ela lhe desse seu corpo, ela precisava segurar seu coração.

Tentando recuperar a jovialidade de instantes antes, ela disse:

— Mas eu me sinto meio pegajosa agora.

Seus olhos verdes focaram nos dela por um longo tempo, até que suas orações para que ele relevasse o seu comportamento estranho foram respondidas.

Ele puxou a em seus braços e levou para seu banheiro.

Quando ele começou a correr água, suas mãos percorriam sobre sua pele, sua boca tocando na curva onde o pescoço tocava seu ombro. Ela arqueou contra ele e tinha apenas 12 centímetros de água no fundo da banheira, quando disse:

— Eu preciso de você de novo, Anahí.

— Sim. — ela disse, enquanto deslizava com ele na água rasa. — Mais uma vez.

De alguma forma ele encontrou uma camisinha e teve-a apenas no tempo para ela descer até ele no exato momento em que ele mergulhou dentro.

Ela teria pensado que esta segunda vez seria maravilhosa, mas não perto de ser tão especial como a primeira vez.

E ainda assim, quando ele puxou, mexendo tão profundo e rápido novamente que ela tinha de se agarrar a ele mais apertado, enquanto ela gritava de prazer com a mordida suave de dentes e o puxar doce de seus lábios sobre seus seios, e o aperto que ele mantinha em seus quadris com suas grandes mãos, Anahí sabia que seu amor nunca poderia tornar-se ordinário, nem simples.

Nem mesmo se eles tivessem décadas juntos nos braços um do outro, em vez de apenas uma noite.

Depois, quando ambos estavam limpos e secos novamente, e ela se sentiu mais exausta do que nunca tinha estado antes, Alfonso gentilmente trouxe de volta para os lençóis emaranhados em sua cama, colocou-a, e puxou-a contra ele.

Ela nunca tinha dormido bem ao compartilhar a cama com alguém, nem mesmo sua irmã nas noites em que Tatiana tinha pesadelos de infância e dormia com ela.

A decisão de Anahí para passar a noite com Alfonso não tinha incluído dormir assim com ele. Apenas sexo.

Mas com os fortes e quentes braços de Alfonso ao seu redor, e uma de suas mãos em volta dela para que ambos descansasssem no topo de seu coração, ela simplesmente não teve como combater as trevas do sono... Ou a doçura de estar com Alfonso assim.