Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Ela moveu-se em seus braços e sentou-se parcialmente na cama, usando os lençóis amassados para cobrir o seu bonito corpo nu.

— Não — ela disse suavemente. —, eu não vou. — ela lambeu os lábios. — Eu não me arrependo do que aconteceu na noite passada. Ou esta manhã. — o azul de seus olhos se encontraram com os seus, tão constante e tão bonito que todo o seu peito apertou ainda mais apertado. — Mas eu pensei que você de todas as pessoas soubessem como isto funciona.

Ele trabalhou para manter a sua expressão impassível.

— Diga me Anahí, como é isso?

Em sua frustração, ela sentou-se mais na cama, de pernas cruzadas de modo que os lençois deslizaram para revelar um estiramento luxurioso do quadril e da coxa.

— Você deveria ir para a sua próxima conquista. E supostamente tudo finalmente voltar ao normal. — sua voz se elevou um pouco mais com cada frase, até que ela estava praticamente gritando com ele. — Agora que tivemos sexo, você deveria acabar comigo!

Ele a deixou deslizar para fora da cama, ela fechou a porta do banheiro e trancou-a por alguns minutos.

Agora que ele a tinha, ele pensou enquanto ele vestia um par de jeans, não tinha nada acabado.

Alfonso estava na cozinha despejando duas xícaras de café quando Anahí saiu dez minutos depois, completamente vestida, ela tinha o cabelo ainda úmido ao redor de seus ombros, seus sapatos, e bolsa em sua mão.

— Fique para um bolo de canela, Anahí.

Ela olhou com surpresa para o prato no centro da mesa do café pela janela. Seu estômago roncou, mesmo quando ela disse:

— Por que você está fazendo isso muito mais difícil do que tem que ser?

— Não tem que ser difícil.

Era o que ele queria mostrar a ela, o que ele sabia que ela acreditava no fundo do seu coração, que o amor não tem que ser difícil.

Ele pensou novamente sobre o que sua mãe lhe tinha dito no telefone.

"Às vezes é mais difícil de admitir para nós mesmos que queremos amor do que continuar a viver sem ele. Não desista dela."

Com esse lembrete sábio ecoando em sua cabeça, Alfonso pegou a bolsa de Anahí de suas mãos crispadas e colocou o sobre a mesa, em seguida, puxou a cadeira para ela.

Ele olhou por um momento como se ela fosse se rebelar, até que, com um suspiro de repente, ela sentou-se.

— Você realmente não joga limpo, não é? — ela tirou um pedaço do bolo de canela e colocou na sua boca com um som pouco ganancioso de prazer. — Esses realmente são alguns dos melhores que eu já consumi. Gotejamento com açúcar, do jeito que eu gosto neles.

Ele não conseguia parar de sorrir para ela quando ele arrancou um pedaço para ele mesmo.

Nem podia parar de se pensar sobre lamber o açúcar brilhando no canto de sua boca.

— Eu gosto dele, também.

Ela abriu os olhos e olhou para ele.

— Alfonso...

Ele sorriu de volta para ela.

— Anahí...

Ela tentou esconder a contração de seu sorriso, girando a cabeça e deixando o cabelo cair sobre o rosto. Mas ele viu.

Quando ela terminou de comer o café da manhã, lavar o prato na pia, e estava se virando para dizer o que ele sabia que seria um adeus muito educado, Alfonso pegou a em seus braços.

— Obrigado por me deixar te amar a noite passada.

Ele tomou sua boca, um momento depois, devorando o toque de açúcar e especiarias que permaneceram em seus já doces lábios.

Quando ele finalmente se deixou afastar, os olhos grandes já tinham novamente o tom de desejo, e sua pele era lavada com calor.

E, no entanto, ele podia ver o quanto ela estava trabalhando para lutar contra o que ela estava sentindo.

Ele não tinha mais vinte e um anos e a vida não girava em torno do sexo, não importava o quão bom era.

O que significava que ele também entendia que a razão do sexo com Anahí ter sido tão alucinante, não era porque ela tinha sido uma conquista.

Não foi porque ela tinha sido um mistério que ele tinha estado morrendo de vontade de resolver, muito menos.

Não, tinha sido porque ela importava para ele. De longe, em um nível mais profundo do que qualquer outra mulher já fez.

Ele queria saber se ela era a única.

Esta manhã, ele estava muito certo de que ele tinha sua resposta.

— Nós não podemos fazer isso de novo, Alfonso. As coisas poderiam ficar muito bagunçadas, rapidamente. Mesmo agora, se Tatiana descobrisse onde eu estava essa última noite...

— Ela ficaria feliz por você. E por mim.

Anahí levantou o queixo.

— Sim, ela seria feliz enquanto estivéssemos felizes. Até o dia que ela tivesse que tomar partido. Ela gosta de você, Alfonso, tanto que iria realmente machucá-la ter que deixar de ser sua amiga só porque como irmãs, sempre colocamos uma a outra em primeiro lugar. Eu não quero fazer isso para ela, e eu sei que você também não quer.

— Se eu não fosse um ator, se não estavivessemos trabalhando juntos, você ficaria comigo por mais do que apenas uma noite?

Ele podia ver como ela estava surpresa com a pergunta, o suficiente para admitir:

— Sim.

E, no entanto, um momento depois, ela se retirou de seus braços, pegou sua bolsa e casaco, e se dirigiu para a porta antes de acrescentar:

— Mas desde que eu nunca tive um dom para fingir, não importa como eu gostaria que isso fosse diferente, isso não é.

Pelo resto do dia, ele não conseguia ter sua expressão fora de sua cabeça.

Ela parecia determinada, e tão forte e bonita como ela sempre esteve, mas por baixo de tudo ela não tinha sido capaz de esconder a mulher que não queria nada mais do que acreditar e saber por si mesma, que o conto de fadas era real.

Alfonso não podia esperar para provar a ela que era, e que seu feliz para sempre poderia ser ainda mais doce do que qualquer versão chamativa de Hollywood poderia ser.