Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Pura necessidade sensual bateu em Anahí em nada mais do que o mais leve toque dos dedos Alfonso, e suas muitos sexys palavras.

O prazer de sexta à noite e sábado de manhã ainda se sentia fresco em sua pele aquecendo-a quando ela lembrou apenas de quão bonito foi cada momento que ela passou nos braços de Alfonso.

Ela sabia que ele tinha que ser capaz de ver tudo isso em seu rosto, o calor de sua pele, a forma como ela tremia toda, com paixão para ele sempre que estava por perto.

Nenhum homem jamais a fez se sentir tão feminina antes, tão consciente de suas curvas, sua suavidade, seu calor.

Desejo, não era a única coisa que fazia com que ela sentisse os joelhos fracos, embora, seria mais fácil se fosse, porque então ela poderia descrevê-lo como nada mais do que uma atração física de qualquer pessoa com sangue sentia por Alfonso Herrera.

Não, era a doce promessa em seus olhos, na maneira que ele sempre tocou com tanta gentileza, e a emoção em seu rosto quando ele olhou para ela, que teve seu coração batendo tão fora de controle e as palavras fugindo dela.

Anahí não gostava de pensar em si mesma como uma covarde, mesmo que seu coração estava batendo mais rápido do que nunca teve antes e ela mal podia conter a necessidade de virar e correr cinco lances abaixo de escadas.

Isso, ela jurou para si mesma, foi a única razão para ela deixar Alfonso ter o seu caminho na seção de lingerie da mais estranhas, mais maravilhosa de loja de departamentos que ela já ido.

Não o pensamento secretamente maravilhoso que, de todas as mulheres no mundo que ele poderia ter tido, as supermodelos, as estrelas, ele realmente havia escolhido ela.

Concedendo a sua vontade de ficar ao seu lado enquanto ele coletava o que parecia ser cada sutiã e calcinha no quinto andar, cada um mais refinado do que a outra, e todos eles exatamente do tamanho dela, também pode ter tido algo a ver com a sua fraqueza para lingerie.

A única fraqueza rivalizada por sua necessidade de uma dose de açúcar no início da manhã, e sua crescente fraqueza desesperada para o homem ao seu lado.

Felizmente, em vez de dizer mais coisas deliciosamente sensuais para ela, coisas que poderia muito bem ter tentado a perder todo o auto-controle e arrastá-lo para um vestiário, ele a encheu com perguntas.

— Você teve um cachorro quando era criança?

— Não, mas o nosso gato era tão grande quanto um cachorro, e duas vezes mais assustador para qualquer um que viesse para a porta da frente.

— Qual era a sua matéria favorita na escola?

— Física.

— Eu amo que você sempre me surpreende. — disse ele com um sorriso. — Agora me diga por que a física, e não Inglês, História ou Matemática.

Ela encolheu os ombros, sentindo uma tola.

— Nada sobre trajetórias e aceleração fazia qualquer sentido, até que, um dia, de repente eles fizeram. Eu acho que eu me sentia invencível após ser a craque da classe, como se não houvesse nada que eu não conseguisse descobrir se eu trabalhasse duro o suficiente e não me atrevesse a desistir. — querendo desesperadamente saber mais sobre ele, ela tomou sua chance, perguntando: — E você?

— Eu fazia qualquer coisa onde eu poderia chegar na frente da classe e fazer papel de bobo. Atuar. Dançar. Improvisar. Coral. O resto do tempo eu estava em um time de futebol tentando bater um home run ou tentando enterrar uma no basquete. Mas, se eu soubesse que uma garota como você estava no laboratório, física teria definitivamente ido direto para o topo da minha lista.

Eles estavam no meio de uma loja onde qualquer pessoa podia vê-los ou tirar uma foto, e apesar de Anahí temer tudo que envolvesse Alfonso, e apesar de tudo o que ela havia aprendido em sua aula de física, ela não conseguia encontrar uma maneira de parar a gravidade.

Porque, oh, como ela queria sentir suas mãos sobre a sua cintura, sua boca na dela, e ela estava se inclinando para mais perto para fazer isso, quando seu telefone tocou de repente, a um particular áspero tom de toque que disse aos dois que havia uma emergência no set.

Em uma maldição, Alfonso se afastou dela e atendeu o telefone.

Quando desligou, um minuto depois, a partir da metade da conversa, ela tinha entendido que uma das plataformas de iluminação que vinha dando-lhes problemas desde o primeiro dia tinha superaquecido e retirado metade da energia do set com ela.

— Vou levá-lo de volta. — ela ofereceu imediatamente.

— Eu quero que você termine as suas compras. — respondeu ele. — Vou tomar um táxi.

Ele não se aproximou em seguida, mas teria sido mais fácil se tivesse, ao invés de dizer em baixo tom de voz, enviando a solavancos as emoções através de sua pele:

— Eu adorei passar a tarde com você, Anahí. Tanto que vai fazer sua falta esta noite ainda mais difícil.

— Não sinta minha falta, Alfonso. Por favor, não. — ela implorou a ele, em parte porque ela odiava machucá-lo, mas também porque o desejo dele para que pudesse estar com ela só fez os seus próprios desejos impossíveis de ignorar.

— Você seria mais feliz sabendo que eu estou esperando que você venha a mim, em vez disso?

Esperando? Por ela?

Oh Deus, ela não sabia como responder a isso, especialmente quando ele disse:

— Eu deveria avisá-la agora que eu não sou bom em esperar. Especialmente quando todas as vozes na minha cabeça estão me dizendo para pegar o que eu sei que já é meu.

Antes que ela pudesse responder, ele se foi, em outra saída perfeitamente cronometrada, que a fizeram sentir como se seu coração estava pendurado por um fio.

Um muito, muito fino.

Sua cabeça estava girando e era tentador dirigir de volta para enterrar-se no trabalho ou em um banho quente.

Mas uma vez que esta era sua única chance de obter o resto de suas compras de Natal, ela obrigou-se a examinar o resto das maravilhas dos andares restantes da Gump.

Anahí estava prestes a pagar por seus presentes quando ela viu a caixa: Um quebra-cabeça de Alcatraz.

Ela ainda não tinha comprado um presente para dar a Alfonso na festa de elenco. O quebra-cabeça não poderia ser mais perfeito.

E quando ela pediu a mulher atrás do balcão para embrulha-lo, de repente ela teve que perguntar-se se poderia a gravidade ter tanto a ver com o primeiro impeto de se apaixonar por alguém?

Quando ela chegou em casa um pouco mais tarde e descarregou os presentes que ela havia comprado, ela foi surpreendida mais uma vez.

Desta vez por camada sobre camada de tecido de sedas e rendas embrulhado que Alfonso tinha de alguma forma conseguido que a equipe do Gump colocasse em suas sacolas de compras.

Anahí poderia ter ficado muito facilmente escondida de Alfonso no dia seguinte.

Ela poderia ter ficado perto de Tatiana, que estava filmando cenas com os recém-nascidos que foram trazidos para o filme. Ela poderia ter enterrado-se no e-mail, poderia mesmo ter ficado no seu computador para ter seu trabalho feito na paz e tranquilidade da sua casa.

Mas ela não era uma covarde, caramba. E ela não podia deixar Alfonso continuar colocando sua vida em espera enquanto esperava ela para vir ao seu lado.

Encontrou-o na sala de projeção, sentado no escuro.

Sua atenção estava tão completamente na tela que ela não tinha certeza de que ele mesmo sabia que ela tinha entrado na sala, não até que ele estendeu a mão para ela e ela aceitou sem pensar.

Em silêncio, eles assistiram a cena desde o primeiro dia das filmagens.

Ela ficou chocada ao pensar que ela e Alfonso tinham sido ainda estranhos, pelo menos até que ela puxou-o para seu escritório para avisá-lo para permanecer longe de sua irmã.

Quando, ela encontrou-se perguntando, houve alguma vez, um momento, em que ela não o conhecia realmente?

Ele tinha se tornado tão importante, tão vital, para cada um de seus dias.

E uma noite incrivelmente perfeita que ela nunca, nunca esqueceria.

Mas as perguntas desapareceram quando ela se perdeu nas cenas mais uma vez, tudo esquecido, exceto o drama diante de seus olhos.

Quando a cena terminou e a tela ficou preta, ela teve de dizer a ele:

— É ainda melhor do que eu lembrava. Vocês dois são tão perfeitos juntos.

— Nossos personagens são perfeitos juntos. Mas eles não são reais. — ele lembrou quando a puxou para mais perto dele em sua cadeira no quarto mal iluminado. — Você e eu, é que somos reais, Anahí. Quanto tempo mais você vai me fazer esperar por você?

Mal tinha passado três dias desde que eles tinham feito amor. E, no entanto, Anahí sabia exatamente por que Alfonso estava tão frustrado com essas 72 horas.

Cada centímetro de sua pele doía por seu toque.

Quando ela acordou depois de ter um sonho em que ela estava segura e quente em seus braços, seu coração se partiu quando ela chegou para ele e percebeu que ele não estava lá.

— É por isso que eu vim encontrar você... — ela disse a ele, odiando como instável e ofegante era sua voz.

Foi ficando mais e mais difícil de fazer seu cérebro e boca trabalhar para contornar o desejo e o anseio que vinha como uma tempestade que se aproxima ao seu redor.

— A lingerie é linda. Não posso negar ou mentir para você dizendo que eu vou devolver qualquer uma para a loja. — ela podia sentir sua pele mais quente com todas as palavras. — Mas o fato de que eu não posso resistir a vestir as belas coisas que você comprou para mim, não muda nada.

Parecia que ele estava tendo dificuldade para respirar por um momento.

A tempestade estava se reunindo ainda mais, quando ele finalmente soltou em uma voz sufocada:

— Você está vestindo?!

Oh, Deus, por que ela disse isso a ele? Ela estava tentando afastá-lo, não o trazer mais perto.

Não era?