Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Quando ele tocou a campainha, a chuva forte respingava em seus sapatos e roupas.

Ele não podia lutar contra a onda de decepção quando Tatiana abriu a porta em vez de sua irmã mais velha.

— Ótimo, você recebeu a minha mensagem. — disse Tatiana com um largo sorriso quando ela se afastou para deixá-lo entrar. — Eu tenho certeza que Anahí está prestes a pegar o script e começar a bater-me sobre a cabeça com isso.

Olhando por trás de Tatiana, ele pegou o flash rápido de prazer e desejo nos olhos de Anahí ao vê-lo em sua casa antes dela rapidamente mascarar com um "Olá" educado.

— Posso pegar alguma coisa para você beber? — Anahí perguntou a ele.

— Claro, água está bom.

Quando ela passou por ele para a cozinha, levou cada grama de controle que ele tinha para não puxá-la contra ele e respirá-la, ela cheirava exatamente do jeito que ela estava quando ele a tinha levado em sua mesa, como shampoo de lavanda, sexo e seu próprio perfume inebriante que sempre o deixava louco.

Ele não tinha vindo aqui para uma bebida amigável como dois colegas de trabalho ou para fazer mais progressos no filme com a irmã dela, mas Anahí rapidamente cortou qualquer avanço que ele poderia ter feito.

— Obrigado por vir trabalhar com Tatiana esta noite. Eu sei o quanto ela aprecia. Especialmente — disse ela em uma voz baixa que só ele podia ouvir. —, quando vocês estarão filmando, tais cenas difíceis amanhã.

Droga, ele não podia acreditar que ele tinha esquecido o que vinha amanhã.

A cena de sexo entre Graham e Jo.

Mais do que nunca, ele precisava ficar esta noite e certificar que Anahí entendia que ele e Tatiana eram apenas atores amanhã, quando eles tivessem suas mãos e bocas um no outro em frente das câmaras.

— Anahí...

Ela empurrou uma garrafa de água da geladeira para ele e disse:

— Eu vou dormir cedo. — para cortá-lo.

Mas antes que ela pudesse se afastar mais dele, ele bloqueou a vista de sua irmã com seu corpo e pegou a mão livre de Anahí na sua.

Ela conteve o engasgo de surpresa pouco antes de sair de seus lábios, os olhos arregalados e cheios de paixão que ela nunca conseguiu esconder quando ela olhava para ele.

Ele acariciou seu polegar ao longo do interior de seu pulso e sentiu sua respiração ir em uma lufada macia.

— Na verdade... — disse ele alto o suficiente para Tatiana ouvir também. — Nicole e Marcus bateram na minha casa hoje à noite em vez de voltar para Napa na tempestade, qualquer uma de vocês tem algum problema se eu ficar aqui esta noite para que eu possa deixar os dois pombinhos terem alguma privacidade?

O flash de fogo nos olhos de Anahí veio com uma facilidade que manteve ele preso, ele estava sorrindo quando Tatiana disse:

— Você é sempre bem-vindo aqui, não é, Any?

O seu "naturalmente" veio entre os dentes ao mesmo tempo em que ela puxou a mão da sua.

— Bons sonhos, Anahí.

Anahí era quase ranzinza o suficiente para trancar a porta do quarto.

Mas ela se recusou a dar a satisfação para Alfonso de ouvi-la fazer uma tentativa idiota de mantê-lo fora de sua cama.

Que triste seria se ela precisasse de um cadeado para manter suas pernas fechadas em torno dele?

Se ele ousasse vir a ela hoje à noite, ele descobriria que ela estava forte o suficiente para mandá-lo embora, para dizer a ele que simplesmente não era apropriado para os dois continuar o seu encontro secreto enquanto sua irmã estava apenas do outro lado da sala.

Ela decidiu lutar contra o frio da chuva do lado de fora e tomar um banho.

Ah, sim, ela iria aproveitar muito o fato de que Alfonso teria que ouvir a água corrente e saber que ela estava nua e molhada com apenas seu patinho de borracha, enquanto ele treinava a mecânica final da cena de amanhã com a sua irmã.

Seu intestino apertou quando ela pensou sobre o que amanhã traria.

Não apenas mais dos gentis beijos de Jô e Graham como a cena que terminou hoje, e não apenas a adoração que parecia que eles tiveram que dar um ao outro, durante a sessão de fotos no início da semana.

Mas, não. Ela não devia ficar toda nervosa sobre isso.

Ela sabia o tempo todo que esse dia chegaria, em que Alfonso e Tatiana iriam filmar uma cena de amor muito íntima e sexy, e essa foi uma das razões por que tinha sido tão cuidadosa para não deixar Alfonso chegar muito perto, de modo que o que aconteceria durante as filmagens não acabaria destruindo-a.

Anahí colocou seus dedos na água para testar a temperatura, sugando a respiração quando ela percebeu que estava muito quente.

Ela abriu a torneira de água fria por alguns segundos, mas quando ela testou a água novamente estava muito frio.

Ela murmurou uma maldição, uma palavra dura ecoando na sala de azulejos, quando ela abriu o tampão para deixar ir um pouco de água para que ela pudesse tentar encher novamente.

Mas, enquanto observava o redemoinho de água escorrer para fora da banheira, de repente ela viu se na água, puxada mais profundamente, mais rápido, para baixo, baixo, baixo pela força inevitável da gravidade.

Não importava o quão duro ela tentou lutar contra atração por Alfonso, ou a distância da beira do penhasco que ela estava, ela nunca teve sucesso em fazer qualquer coisa, a não ser cair diretamente em seus braços abertos.

De repente, ela se encontrou perguntando, e se ela não lutasse contra isso? E se ela se deixar cair de amor por ele fosse tão natural como a gravidade?

E se ela deixasse Alfonso amá-la do jeito que ela tinha sempre sonhado secretamente de ser amada?

Havia uma chance que poderiam trabalhar através de todos os potenciais problemas e questões que viriam de sua carreira e seu medo de ser apanhada por flashes e câmeras?

Ajoelhada ao lado da banheira com as perguntas girando e girando dentro de sua cabeça, ela olhou cegamente na água.

Somente quando as últimas gotas indo pelo ralo fizeram um som de sucção forte ela ficou em pé para se preparar para dormir.

Ela deslizou nua entre os lençóis, com o som reconfortante de Alfonso e Tatiana falando na sala de estar embalando-a para um sono exausto.

Ela sonhou, não com corações partidos e desilusões, mas com fortes braços quentes que a abraçava até que a tempestade passasse.

Depois que Alfonso disse boa noite para Tatiana, os segundos que ele esperou para ouvir a porta do quarto ser fechada, pareciam mais como horas.

Finalmente, ele atravessou o corredor para Anahí, silenciosamente abrindo e fechando a porta.

No escuro, ele mal podia ver Anahí enrolada sob as cobertas.

Seu coração pulou uma batida quando ele a viu em seu sono.

Ela estava tão linda, tão pacífica, a forma como ela respirava profundamente e uniformemente.

Seu longo cabelo espalhado sobre o travesseiro e um pequeno sorriso em seu rosto, um que tinha deixado ele esperando que ela estivesse sonhando com ele.

Ele deslizou por trás dela, seu cheiro doce e totalmente inebriante.

Ele não quis acordá-la pois sabia que ambos precisavam descansar, mas ele teve que segurá-la.

— Você veio. — a voz de Anahí estava sonolenta, e ainda assim condenadamente sedutora que enviou a cada última célula em seu corpo que não estava já em chamas, em fogo.

Agradecendo a Deus que ela não estava zangada com ele por entrar furtivamente sem ser convidado em sua cama, ele não conseguia parar de lentamente, suavemente, correr uma mão para baixo e para cima em suas curvas elegantes.

Ele a queria, desesperadamente, mas apenas essa chance de ficar na cama com ela era tão preciosa que ele ficaria feliz em abrir mão de fazer amor se isso significasse apenas segurá-la.

Alfonso sempre tinha pensado que ele tinha as mulheres sob controle, que eram uma necessidade que ele poderia ligar ou desligar a vontade, que nenhuma mulher jamais poderia causar-lhe dor.

Anahí tinha provado que ele estava errado. Tão malditamente errado.

Foi quando ele soube com certeza que ele estava apaixonado por ela. E o amor, como ele tinha visto pela primeira vez com seus pais, e depois com seus irmãos, valia a pena a necessidade, a dor, valia absolutamente tudo.

Ele deu um beijo em seu ombro, e na pele sensível na curva de seu pescoço.

Ela estremeceu contra ele, em seguida, virou-se para abraçá-lo, de modo que os seios dela estavam pressionados contra o peito e as pernas deslizaram contra as suas.

Ela sussurrou seu nome, mas ele sabia que ela estava mais dormindo do que acordada.

— Shhh... — ele murmurou contra seus lábios antes que ele desse um beijo suave contra eles e deixasse ela cair de volta no sono rapidamente. — Eu tenho você.

Para sempre, se ela ficasse com ele.