Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

"Jo e Graham fizeram amor muitas vezes ao longo das últimas semanas.

E ambos haviam caído impotente no amor um com o outro desde o primeiro confronto na rua e todo o caminho através das noites compartilhadas cuidando dela e do bebê.

Mas, apesar de ambos os fatos, Jo sabia que eles tinham partilhado o verdadeiro amor entre si.

Desde o primeiro momento que ela colidiu com ele, Graham tinha sido cheio de propósito, determinação, intensidade. E ainda, depois de terem feito amor pela primeira vez, e depois dela observar ele dar o seu amor para a filha, sem quaisquer barreiras ou fronteiras, ela acreditava que ninguém poderia sustentar-se em intensidade sem perder a força.

Quando ela o viu dormir, em vez das linhas suavizarem em seu rosto bonito, eles ainda se mantinham rígidas.

Ela se perguntava, quando ela colocou para trás uma mecha de cabelo que tinha caído na testa, se ele nunca deixaria os demônios irem.

Ele murmurou o nome dela e puxou-a para ele, de volta à sua frente.

Ela adorava a sensação de seus braços fortes em torno dela, amava deitar junto com ele como estavam, quando ambos estavam mal acordados.

Segura. Ele disse que iria manter sempre ela e sua filha seguras.

E foi por isso, finalmente, naqueles frágeis minutos entre o dia e a noite, acreditando nele como nunca se deixou acreditar em ninguém, que ela começou a falar:

— Eu nunca conheci meu pai. Apenas os homens que entraram na vida de minha mãe.

Ela poderia dizer pela forma como seus músculos apertaram ligeiramente contra ela que ele tinha acabado de ficar totalmente desperto.

Talvez ela deveria ter se assustado. Talvez fosse arriscado ela confiar nele com uma história que só ela sabia, que poderia morrer com ela e sozinha.

Mas em algum lugar ao longo do caminho, ela percebeu que ela poderia viver com esse risco. O que ela não poderia viver era sem o amor.

— Alguns foram bons. Alguns eram assustadores. Alguns queriam coisas de mim que eu não queria dar. — sua mão apertou sobre seu peito para tentar acalmá-lo. — Eu era pequena. E rápida. E eu sabia como ficar escondida quando eu tinha que fazer. Eu também sabia que precisava sair antes que eu fosse encontrada.

Seu nome estava em seus lábios.

Ela sabia que seria fácil de virar para ele, para deixá-lo beijar e esquecer as feias memórias. E ela o faria. Mas ainda não.

Não até que ela se mostrasse a ele. Totalmente. Completamente.

E não até que ela arriscasse tudo por ele, assim ele poderia fazer o mesmo por ela.

— O nome dele era Bryan. Eu pensei que tinha visto de tudo, pensei que era tão inteligente quando se tratava de escolher um namorado, um homem para finalmente dar a minha virgindade. Ele tinha um bom trabalho com computadores. Ele não era assustador. Ele era bom. Ele não me tratava como se eu fosse estúpida, ou inútil, por conta de onde eu vim. — ela suspirou, lembrando de como ela tinha sido ingênua. — Eu não engravidei de propósito. Eu não sei o que aconteceu. Talvez o preservativo se rompeu. Mas quando eu fui dizer a ele, eu sabia que não poderia fazê-lo. Não porque eu não queria prendê-lo e ele ter que ficar comigo. — ela engoliu em seco. — Eu não contei ele, porque eu não poderia prendêr-me.

Ela não percebeu que estava chorando até que provou as lágrimas em seu rosto, ela nem percebeu, mas Graham virou-a em seus braços para que ele pudesse beijá-las, uma por uma.

— Tinha que haver mais. Eu sabia que havia mais.

A luz do sol tinha subido apenas o suficiente na sala, quando ela ergueu os olhos para ele, ele iria ver tudo o que ela sentia por ele.

E ela queria que ele visse.

— Eu te amo. E eu não estou dizendo para prendê-lo ou ficar comigo por mais tempo do que você quer.

Agora, ele era o único a escovar o cabelo para trás de sua testa e ele disse:

— Case-se comigo.

Ela chupou em uma respiração trêmula, sabendo a única razão pela qual ela poderia manter-se constante foi porque ele estava segurando ela.

Não havia nada que quisesse mais no mundo do que pertencer a este homem. Nada, exceto ele confiar nela com sua dor, para que ela pudesse ajudá-lo do jeito que ele a ajudou mil vezes.

— Sim. — teve que vir em primeiro lugar, porque ela não podia suportar mantê-lo a adivinhar se ela queria compartilhar com ele sua vida para sempre.

Não havia nada que ela queria mais.

O beijo que compartilharam depois que ela aceitou sua proposta foi doce, e poderia facilmente ter se tornado algo ainda mais doce, mas ela não tinha medo de vir a San Francisco, com 500 dólares em sua bolsa e um bebê crescendo dentro dela, e ela não teria medo agora.

— Eu não quero seu dinheiro.

— Eu sei.

E ele, sabia que podia perder cada um de seus bilhões de dólares e ela permaneceria ao seu lado sem sequer piscar um olho.

— Eu não quero mesmo que você seja menos dominador ou mandão. — disse ela com um sorriso que tinha a boca dele curvando-se também quando ele olhou para ela. — Tudo o que eu já quis é uma família.

— Eu quero ser o pai de Leah. Legalmente.

Ela estendeu a mão e tocou-lhe o rosto, a luz do sol começando a fluir sobre eles agora como um holofote, sabendo que ele compreendia perfeitamente, mas tinha deliberadamente tentado desviar seu pedido.

— Nós duas somos suas. Sempre. Eu quero que você seja meu marido e pai de Leah.

Ele estava fechando a distância para beijá-la novamente quando ela disse:

— Mas também queremos uma avó. Um avô. Queremos tios. E tias.

Ele parou acima dela, os olhos de fúria, mas ela era jovem e forte.

E não estava nem um pouco com medo de uma briga com o poderoso homem alavancado em cima dela.

— Era o meu trabalho para proteger a minha irmã.

Cada palavra da confissão emocional que ela esperava que ele fizesse quando finalmente se sentisse seguro, fez ela extasiada.

E cheia da dor insuportável.

— Leanora era o bebê da família. Ela costumava me dizer que eu era o seu herói, e eu acreditava que ela tinha razão, que eu era invencível, que não havia nada que pudesse me tocar. Ou a ela. — ele estava olhando diretamente para Jo, mas ela sabia que não era sua face que ele estava vendo. — Eu estava ocupado transando com uma mulher cujo nome eu nem me lembro quando veio a mensagem e eu não li até a manhã seguinte, não sabia que tinham encontrado ela com algum cara punk, ambos com overdose. O coração dele ainda batendo. Mas o dela...

Desta vez, ela foi a única enxugando suas lágrimas, colocando os braços em volta dele, acalmando-o com palavras que não significava nada, e tudo, tudo de uma vez.

Ela foi surpreendida quando sua mão se movia para o seu estômago.

— Ela estava grávida. Eu era o único da minha família que ela havia dito. Eu lhe disse que achava que não era uma boa idéia eles se casarem. Eu lhe disse que iria cuidar dela. Eu li todos os livros sobre gravidez, em ser mãe solteira. Eu prometi a ela que eu estaria lá para ela quando ela contasse ao resto da nossa família. Eu pensei que ela sabia que eu a amava, e que ela não tinha necessidade de manter a gravidez em segredo. Eu pensei que eu ainda era seu herói.

Desta vez, quando seus olhos se encontraram Jo, ele viu a mulher que ele amava com tudo o que tinha, com cada último pedaço de seu coração.

— Ela nunca me falou sobre as drogas. E eu nunca teria adivinhado. Porque eu não queria adivinhar, eu não queria ver. Eu deveria ter visto isso.

Jo não ia fingir que ela não sabia da história, pelo menos até a parte em que ele contou sobre a irmã grávida e ela não tinha lido sobre isso na Internet, uma vez que ela percebeu quem ele era. Mas todo esse tempo que ela achava que era a dor que tinha endurecido ele.

Finalmente, ela percebeu que não era apenas dor que rasgou-o em pedaços cada hora de cada dia. Era culpa. Para si mesmo.

— Não foi culpa sua.

Sua cabeça estava sobre seu peito e ela estava segurando ele tão firmemente como ele a segurou momentos antes.

— Eu deveria ter estado lá para ela. Eu deveria ter protegido ela.

— Não. — ela argumentou. — Você deveria ter a amado. E você fez. — ela balançou ele como ela balançava seu bebê, a cada dia e de noite, o bebê que ele pediu a ela para nomear como a irmã que ele tanto amava. — Você fez."