Fanfic: Perto de Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Quatro

Após o primeiro dia no set, quando Anahí tinha puxado Alfonso em seu escritório e alertou para não mexer com a irmã, ela fez questão de ficar longe dele, e tinha sido perfeitamente educada quando eles se encontraram em um grupo para discutir uma questão com o script ou guarda-roupa ou cronograma de Tatiana.

Mesmo quando ela foi vê-los filmar uma cena, ela segurou o perfeito foco em Tatiana. Perfeito demais.

Só que, se o seu plano tinha sido para tentar desaparecer de sua visão, ela não tinha conseguido.

Porque não importa o quão muitas vezes ele se lembrou de que ele não tinha tempo para concentrar em nada, além do seu filme. Ele simplesmente não conseguia tirar Anahí de sua cabeça.

Não foi apenas por causa de suas pernas incríveis ou exótica beleza. Em Hollywood uma grande figura e rosto bonito era um nada.

Mas depois de vê-la com Nicole, e o genuíno prazer que Anahí tinha mostrado sobre o feliz noivado e impressionante anel depois, ele se lembrou de quanto a família significava para ela.

Ela era toda profissional nos negócios e com ele, mas assim que sua irmã precisava dela para nada mesmo remotamente emocional, ela imediatamente deixava de ser uma gerente de negócios para transformar de novo em uma irmã.

Aquela cujo amor era tão profundo que ela não escondia nada.

— Meu irmão é um cara feliz. — comentou enquanto caminhava de volta para a cozinha e a encontrou de pé, com o copo na mão, olhando pela janela para as luzes da cidade.

— Os dois são. — ela disse quando ela virou o belo olhar de volta para ele. — Foi muito doce ver.

— Eu não tinha certeza sobre os dois no começo. — ele admitiu, sabendo que ele não tinha exatamente sido encorajador nos primeiros dias da relação de seu irmão. — Mas de alguma forma eles fizeram a diferença de idade e as demandas da carreira de ambos funcionarem.

— Marcus também está na indústria do entretenimento?

— Não. Nem perto. Ele é dono da vinícola Herrera.

— Uau, eu gostaria de ter sabido que ele estava por trás de alguns dos meus cabernets favoritos. Eu gostaria de agradecer a ele por todas as horas de prazer que ele me deu.

Ela estava claramente surpresa pela profissão de Marcus, e mais uma vez Alfonso amava o fato de que ela sabia quase nada sobre sua vida, quando qualquer fã poderia ter recitado o nomes dos irmãos e carreiras de cada um.

Ele também adorava a forma que ela falou de prazer... mesmo que ela estava dando a seu irmão o crédito por isso.

— Agora eu entendi o que você quis dizer sobre as demandas de ambas suas carreiras. — disse ela. — Eles realmente vivem em mundos diferentes, não é?

Alfonso encheu as bebidas e os levou a sala de estar.

— Eu não acho que é sempre fácil conciliar sua turnê e suas temporadas nas vinhas, mas claramente se amam o suficiente para fazer o esforço.

Quando ele colocou as bebidas na mesa de café, podia ver sua surpresa ao encontrar um quebra-cabeça inacabado sobre ele.

— Eu amo isso! — exclamou ela. — Tatiana e eu costumávamos fazê-los juntos o tempo todo antes de estarmos tão ocupadas. — ela imediatamente se sentou no sofá de pelúcia, pegou uma peça do quebra-cabeça e colocou no lugar.

Alfonso se moveu para o lado dela e deslizou um pedaço no canto de uma das orelhas do cão, enquanto ela preencheu o nariz no outro.

Ele estava contente de vê-la se esquecer de manter a distância, ela parecia achar que isso era tão maldito necessário.

Este companheirismo fácil era precisamente por isso que ele a tinha trazido para a mesa do café, onde o quebra-cabeça dos três cães bobos estava meio feito. E foi mais uma razão pela qual ele amava seu irmão Gabe e Summer que em breve seria sua enteada.

A menina de oito anos de idade havia tirado a foto dos três cães que sentavam torto com os ouvidos soprando na brisa e tinha transformado-o em um quebra-cabeça para ele.

Suas irmãs gêmeas haviam sido ótimas quando tinham oito, também. Na verdade, elas tinham sido grande em todas as idades, e até mesmo se às vezes parecia que sua irmã Lori, mazinha, e Sophie, boazinha, cresceram para ser mais que uma dor na bunda com o passar dos anos, ele não trocaria elas por nada nesse mundo.

— Alguma foto, não é?

Ele amava o som do riso Anahí.

— Onde você encontrou isso?

— Dois dos cães pertencem ao meu irmão Zach e sua noiva, Heather. Os cães fizeram amizade primeiro. Zach e Heather não estavam muito atrás deles, no entanto.

— E o filhote de cachorro poodle?

— O poodle pertence a minha futura sobrinha. Summer tem oito anos de idade e ela brilhantemente manobrou sua mãe solteira e meu irmão Gabe juntos. Eles irão se casar na véspera de Ano Novo em Lake Tahoe. É onde eles se apaixonaram no ano passado.

— Oh — ela disse com um suspiro. —, é adorável.

Seus olhos, sua boca, eram suaves quando ela praticamente encheu-se com a emoção.

Alfonso tinha acendido um fogo mais cedo, e agora, com eles se sentados juntos trabalhando no quebra-cabeça em frente a ele, bateu-lhe que esta foi a primeira vez em sua vida, que ele já tinha experimentado algo tão quente, tão doce, com uma mulher.

Maldição, agora que ele pensava sobre isso, esta foi a segunda vez ele tentou completar esse quebra-cabeça.

A última vez tinha ficado inacabado, a mulher que ele erroneamente trouxe para casa tinha pensado que seria sexy empurrá-lo para o chão, de modo que ele podia transar com ela em cima da mesa de café.

Um pouco mais tarde, quando a mulher tinha ido ao banheiro para endireitar o cabelo e roupas, antes que ele a mandasse para casa, ele imediatamente pegou as peças.

Transar com uma mulher que ele pegou em um evento de Hollywood em cima da sua mesa de café era algo que uma estrela de cinema faz.

Fazer um quebra-cabeça em frente de um fogo era algo que um casal faz.

— Sua família parece incrível. — Anahí disse, suas palavras tingidas de melancolia quando ela chegou para outra peça e colocou no lugar. — Seus pais devem ter um casamento perfeito para que todos se saiam tão bem.

— Eles pareciam ter um casamento muito grande, apesar de ouvir a minha mãe contar algumas de suas histórias sobre o meu pai, ele tinha seus momentos.

Alfonso encolheu ligeiramente ao sentir a dor que furava o seu peito sempre que ele falava sobre Armando Herrera.

Alfonso não sentia falta dele todos os dias, mas quando o fazia, a sensação de perda podia ser avassaladora.

— Ele morreu quando eu tinha 13 anos.

Seus olhos se arregalaram com a informação, dando-lhe ainda mais uma confirmação de que ela não tinha passado um momento de sua vida lendo sobre ele em uma revista ou internet.

— Sinto muito — disse ela. —, eu não sabia.

Ele ficou impressionado com o quanto isso significava para ele, esta possibilidade de construção de um relacionamento com alguém que ambos começaram do mesmo lugar, de modo que eles poderiam tanto se descobrir e descobrir histórias uns dos outros, ao mesmo tempo, escrever sua própria história juntos.

— Meu pai... — disse ela em voz tão baixa que ele tinha que se concentrar em seus lábios para ouvir as palavras enquanto ela fechou seus olhos e chupou em uma respiração. — Morreu, também.

Foi puro instinto cobrir a mão dela com a sua sobre as peças do quebra-cabeça soltos.

— Quantos anos você tinha?

A respiração dela tremia um pouco quando ela disse:

— Vinte e dois. Eu sei que deveria estar bem sobre ele até agora, mas...

Não foi o suficiente para ele simplesmente segurar a mão dela, ele precisava envolver seus braços em volta dela.

Ele não se surpreendeu quando seus membros longos, magros encaixaram perfeitamente contra os seus.