Fanfic: Por Prazer | Tema: Vondy
Capítulo 12 – Pela Primeira Vez.
Helena ainda sorria quando Christopher juntou-se a ela no terraço. Seus olhos brilhantes observavam a visão magnífica de estar bem no meio do mar enquanto anoitecia. O céu já escurecido exibia agora inúmeras centenas de estrelas que contribuíam para iluminar não só a noite, mas também as águas cristalinas de um mar calmo e extremamente silencioso. As luzes do Iate reluziam sobre as águas, transformando-os em apenas um forte ponto de luz comparados à imensidão na qual se encontravam inseridos. A atmosfera daquele lugar esquecido do mundo era apenas uma extensão do interior de uma mulher que nunca havia sentido tanta calma e noção de sua própria essência.
Era como se só existissem os dois naquele mundo. O isolamento havia trazido, ao lado das lembranças de um dia inesquecível e completamente sensual, a noção quase já esquecida do que era compartilhar. Seus olhos se fecharam, mas nem por isso a imagem daquela imensidão de estrelas refletidas na imensidão do mar deixou a sua memória. Sentiu seu corpo quente protestar por companhia. Sentiu a beleza do momento aquecendo seu sangue, fazendo-o circular com mais lentidão por suas veias, aquecendo sua pele, secando as poucas gotas restantes de água espalhadas por toda a extensão de seu corpo. Deitou-se, sentindo-se plena e relaxada, envolvida pelas lembranças e pelo desejo de sentir pelo restante de sua vida as sensações que sentia naquele precioso instante. Abriu novamente seus olhos, mirando uma vez mais o céu, impressionada e agradecida por poder presenciar e viver um momento como aquele. Ao fundo uma música calma se ouvia, embalando-a ao topo da satisfação tanto física como mental. Sentia-se leve, livre e pronta... Pronta para viver aquela vida, pronta para preencher o enorme vazio que possuía tanto em sua mente como em seu coração.
Mirou Christopher aproximando-se, trazendo outras duas taças de champanhe em suas mãos, misturando-se à atmosfera, acrescentando ao mistério e a sensualidade da noite uma dose extra de beleza e poder. Sorriu indecisa entre a magnitude da beleza das estrelas comparada à da beleza daquele homem, indecisa se seu corpo respondia ao momento de sensualidade ou à verdadeira e completa sensualidade que ele representava e exalava por todos os poros de seu corpo perfeito. Ele se encontrava apenas de sunga, preta como o seu biquíni. Seu corpo exposto ao calor da noite encontrava-se mais molhado do que o de Helena. Ele sentou-se no grande estofado branco ao seu lado, entregando-lhe a taça, bebendo um gole de sua bebida antes de mirar o céu... Uma vez mais Helena sentiu-se arrebatada. Desejosa de que ele a mirasse com tanto desejo e vontade como mirava naquele momento as estrelas. Tomou um grande gole de sua bebida, deliciando-se com o doce sabor do champanhe.
– Acredito que seja uma das noites mais belas que presenciei em minha vida. – Murmurou, com sua voz arrepiando-a ao extremo. – Acredito que não existe ninguém além de nós dois neste mundo. – Helena sorriu-lhe, querendo dizer que havia pensado nesta mesma sensação há apenas alguns segundos atrás... Não pôde dizer. O prazer de observá-lo roubava-lhe a capacidade de estabelecer qualquer tipo de diálogo. Sentiu-se perdida no brilho daqueles olhos, no poder e no calor que ele liberava naturalmente. Ele mirou-a, estranhando seu silêncio, sorrindo ao vê-la observando-o. – Você está quieta demais.
– Estou? – Ele sorriu com mais intensidade, aproximando-se, tocando-a nos cabelos, no rosto limpo de qualquer maquiagem, naturalmente belo.
– Está. – Confirmou.
– Já se sentiu completamente envolvido por um momento? Como se ele pudesse dizer muito mais do que você pode? – Sorriu, fechando seus olhos. – Sinto a noite dentro de mim, esse calor que vem de fora penetrando minha pele, secando meu corpo molhado. Eu sinto o mistério, o desejo... As carícias de dezenas promessas feitas pelas estrelas. – Voltou a abrir os olhos. – O silêncio do mar intensifica o som das batidas no meu coração... Rápidas e então lentas, dizendo-me algo, modificando algo em meus sistemas. È como se uma força primitiva e invisível me empurrasse para esses sentimentos... Foge do meu controle, parece que estou em outra dimensão, flutuando, não sei ao certo. Parece loucura, Christopher... – Murmurou, voltando a fechar seus olhos, completamente entregue a energia que transitava entre seus corpos. – Sinto agora a essência da mulher que eu sou mais do que senti em qualquer outro momento da minha vida. – Christopher deixou de sorrir, bebendo de uma vez sua bebida, tirando da mão dela a taça que há pouco havia lhe oferecido.
Mais um único segundo de dúvida era muito mais do que podia suportar... Mais um segundo sem sentir uma vez mais o corpo dela sob o seu era uma tortura que não mais se permitiria sentir. Mirou aqueles olhos, buscando um momento de verdade neles, buscando um sinal de prazer e desafio, entrega e loucura... Não encontrou. Encontrou o olhar de uma mulher sutilmente ofegante e ansiosa... Uma mulher que se assemelhava a uma deusa sentada no meio daquele mar indescritível com suas belezas e mistérios ressaltados pela fraca luz do iate e a intensa luz das estrelas.
Ela chamava por ele... O homem que ele era e o homem no qual havia se transformado nos últimos dias podia sentir a intensidade de tal chamado. Um chamado silencioso, contido, próprio de Helena, impróprio de Dulce...
Desejou-a... Desejou-a com a mesma força com a qual a desejou todas as vezes em que a possuiu. Desejou-a como todas as vezes em que a desejou enquanto ela estava nos braços de Andrade, adorando-o com os olhos ao mesmo tempo em que o traia em pensamentos. Desejou-a por prazer e, por este mesmo prazer iria fazê-la sentir o que Dulce jamais havia sentido em seus braços.
Iria descobrir o que havia acontecido com aquela mulher... Mas não agora, não agora... Agora tomaria tudo dela. Suspiros, gemidos, suor... Tudo.
– Diga-me agora se você não está preparada para o que vai acontecer entre nós. Eu quero fazer amor com cada parte do seu corpo... – Helena respirou lentamente, com suas mãos trêmulas denunciando seus desejos e vontades. Sustentou o olhar dele, perguntando-se se estava prepara para fazer amor com um homem que havia conhecido há três dias.
A noção de certo e errado esvaneceu-se de sua mente. A razão e a prudência seguiram o mesmo caminho. Não interessava... Nada interessava. Ela o queria... Bom Deus ela o queria com todos os seus sentidos gritando para que aquela união acontecesse.
– Você vai fazer amor com cada parte do meu corpo... – Mordeu levemente seus lábios trêmulos, sentindo o calor em seu interior atingindo uma intensidade assustadora.
Fechou seus olhos e entregou-se ao beijo que sucedeu. Christopher aproximou-se, com sua última gota de controle e paciência perdendo-se no infinito da noite. Deitou-a ao mesmo tempo em que a beijava, segurando-a pelas pernas e pela cintura, deitando-se quase que completamente sobre seu corpo trêmulo e entregue. Suas línguas se encontravam em uma explosão profunda de prazer e desejo, movendo-se em um ritmo lento, propositalmente sexy. Deixou de beijá-la, mirando-a nos olhos, lambendo os lábios com lentidão ao mesmo tempo em que lhe acariciava a pele atrás do joelho e então as coxas, subindo até a barriga plana.
Helena fechou os olhos, suspirando, contendo o gemido que quis abandonar sua garganta quando o arrepio misturou-se aos seus sentidos provocando-lhe uma forte reação ao estímulo que era os lábios dele sobre os seus lábios. Ele deitou-se entre suas pernas, voltando a beijá-la com lentidão e sensualidade, correndo a língua por sua boca, chupando seus lábios com a sutileza de quem sabia o que era a sedução.
Pegou-a pelos cabelos, trazendo sua cabeça para trás, deixando exposto seu pescoço que recebeu uma série de beijos molhados e macios enquanto seus corpos se roçavam, impedidos de se tocarem de forma completa devido às peças de banho. Helena abraçou-o com todo o seu corpo e coração, mergulhando suas mãos por seus cabelos, movendo seu corpo contra o dele com a finalidade de sentir aquela pele em contato com a sua. Puxou-o pelos cabelos, mirando-o antes de voltar a beijá-lo daquela mesma maneira lenta e insana, mergulhando sua língua naquele inebriante doce gosto de champanhe e poder. Ele segurou-a pelas nádegas com firmeza e posse, flexionando e subindo-lhe uma perna de encontro à sua própria cintura, colando suas intimidades com um movimento íntimo e certeiro. Beijou-lhe os ombros, o colo e então correu lentamente a língua pelo vale entre seus seios, passando por seu estômago, chegando a seu umbigo, sentindo o gosto do mar e do verdadeiro prazer, com seus olhos brilhando em certeza e malícia quando Helena emitiu um alto suspiro, mordendo os próprios lábios, jogando a cabeça para trás em claro sinal de deleite e entrega.
Voltou a beijá-la, tomando o caminho de volta, unindo novamente seus corpos, demorando-se em suspirar e beijar a pele atrás da orelha de Helena, ouvindo outro gemido baixo quando empurrou contra ela, simulando a penetração de sua feminilidade. Deixou de beijá-la quando sentiu aquelas quentes mãos passarem de seus cabelos para as suas costas, e então para suas nádegas, distribuindo por baixo de sua sunga carícias tímidas que dissimulavam o fogo que ardia na mulher verdadeiramente depravada que ela sempre fora na cama. Mirou-a nos olhos, mordendo seus próprios lábios, encorajando-a a continuar, sentindo-se tolo logo em seguida, pois sabia que aquela mulher não precisava de nenhum encorajamento. Baixou sua cabeça, beijando-a novamente com profundidade, tirando-lhe o fôlego ao acelerar um ritmo que mesmo lento causava arrepios. Christopher a sentiu corresponder ao beijo de forma natural, soltando-se completamente em seus braços, deixando de pisar no freio que impedia que avançassem sem nenhum pudor. O gemido que ela soltou entre seus lábios denunciou a rendição final. Manteve-se de lado, entre as pernas dela, uma estendida e a outra flexionada, mirando-a nos olhos enquanto lentamente voltou a lhe lamber o interior dos lábios, deslizando a mão entre seus seios, repousando-a sobre seu ventre.
Ela apertou suas pernas, correspondendo seu olhar, segurando-o pelos ombros com força, cravando suas unhas naquela pele agora bronzeada.
A mão de Christopher escorregou para dentro do biquíni. Ela abriu as pernas trêmulas, respirando de forma extremamente ofegante, apertando-o com mais força, mirando-o com muito mais intensidade. O que Christopher viu naqueles olhos impediu-o de torturá-la como planeja fazer. A sinceridade com a qual ela respirava aquele ato de amor, trêmula como ele jamais havia a visto, ansiosa como se aquela fosse verdadeiramente a sua primeira vez, causaram nele uma reação nova e exageradamente erótica. Dulce poderia ter sido dele e de Andrade... Mas Helena não. Helena era dele, única exclusivamente dele... Permitiu-se enganar-se, permitiu-se sentir como aquela ereção tornava-se dolorida pela necessidade de estar dentro dela.
Que fossem ao inferno as mentiras ou as hipóteses. Aquela mulher era dele, naquele momento aquela mulher pertencia a ele.
Acariciou-a com lentidão, com seus dedos deslizando pelo casulo ensopado de sua intimidade pronta para recebê-lo com todas as suas dimensões. Ela deixou de beijá-lo para fechar os olhos, jogando a cabeça para trás, liberando finalmente aquele gemido contido e delicioso. Christopher a beijou no pescoço, deslizando seu dedo sobre aquele ponto específico de sua feminilidade com movimentos circulares e lentos, obrigando-a a volta a gemer, mordendo os próprios lábios em loucura, movimentando seus quadris com impaciência. Penetrou-lhe os segredos, sentindo-se arder em intensidade alarmante quando aquele gemido se fez mais alto. Ela mirou-o, assentindo com a cabeça, informando-o com aquele gesto que era exatamente ali que ele deveria estar.
Christopher beijou-a nos lábios com velocidade e força. Poupando-os de delicadeza e controle, unindo outro dedo ao espaço fervente e apertado que o recebia com contrações rápidas e estimulantes. Deixou que um gemido escapasse por seus próprios lábios ao sentir as unhas dela deslizarem por seus braços e logo depois suas costas, deixando marcas vermelhas sobre sua pele tão suada quando a dela também já se encontrava. Ouviu seu nome sendo gemido, aumentou a velocidade de penetração de seus dedos, calando-a logo em seguida com um beijo de língua que roubou de ambos o fôlego que restava. Desceu os beijos até seus seios, prendendo sua respiração ao ouvir aqueles gemidos agora constantes... Apertou seus olhos, sentindo surgir naquele corpo fervente, naquela feminilidade ensopada, a mulher que ele costumava a ter em seus braços. Deitou-se sobre ela, subindo suas mãos, segurando-a com firmeza contra seu corpo, virando-se em um movimento familiar e veloz, deixando-a sentada sobre a sua cintura, sentindo entre suas pernas sua ereção pulsante, deliciosamente dolorosa. Ela o mirou com surpresa, com seus cabelos grudados em seu pescoço e rosto tão suados. Seu olhar brilhante denunciava sua confusão mental por seu corpo e seus sentidos estarem tão alterados pelo prazer. Ela deslizou suas mãos por todo seu peitoral, movendo-se lentamente, jogando seus cabelos para trás ao senti-lo roçar entre suas pernas. Christopher só esteve levemente ciente de seu estado quando pode sentir as batidas frenéticas de seu coração e o barulho de sua própria respiração ofegante, descontrolada... Exatamente como a dele se encontrava. Um momento de pausa foi feito, um momento no qual seus olhos se conectaram estabelecendo uma conexão que nada se assemelhava com a que costumavam estabelecer. Ela franziu a testa, mergulhando para dentro dele, sentindo sua respiração tornar-se muito além de ofegante e descontrolada, sentindo seu coração acelerar-se na espera de possuí-lo e senti-lo dentro dela.
Christopher tirou sua própria sunga, sentando-se, abraçando-a com firmeza, trazendo-a para a posição que terminaria com aquela tortura. Beijou-a com lentidão contida, tirando-lhe os cabelos da cara para poder visualizar aquele rosto sem nenhum empecilho. Arrancou-lhe rapidamente o biquíni, sentindo seus seios roçarem em seu peitoral, ambos tão quentes quando o restante de seus corpos. Ela segurou-o pelos ombros com força, sentindo-o segurá-la pelos cabelos novamente, forçando-a a mirá-lo conforme se aproximava, encaixando seus corpos com a mesma perfeição familiar. Sempre havia sido assim... Desde a primeira vez. Penetrou-a lentamente, com ambos liberando o gemido que marcava a conexão e a confirmação de dúvidas que jamais foram verdadeiramente questionadas.
– Christopher... – Ela murmurou, gemendo uma vez mais quando ele a trouxe pela cintura com um movimento firme e certeiro, penetrando-a completamente, fazendo-a senti-lo por inteiro em seu interior.
Helena não achou que pudesse respirar. Permaneceu imóvel, acostumando-se àquela completa invasão, apertando-o com as contrações involuntárias de seus músculos internos, tremendo intensamente por sentir tudo o que ela era responder àquela união, por sentir que seu próprio corpo naturalmente se adaptava àquela penetração, envolvendo-o em um cumprimento saudoso e apaixonado. Ele apertou-a pela cintura, forçando-a a recebê-lo por inteiro, deixando marcas vermelhas por sua pele. Manteve-se imóvel, mirando-a, esperando o corpo dela relaxar para que então se movesse.
Dulce... Quis dizer, certo de que era ela, certo de que nenhum homem após estar dentro dela seria capaz de confundi-la com alguma outra mulher... Dulce, ele quis gritar e então mover-se sem freios ou controle, tomando dela aquele poder que sempre o fizera escravo de seus desejos e amante de recebê-la.
– Helena... – Foi o que seus lábios murmuraram, porque mesmo estando dentro da Dulce que estava perdida em algum lugar dentro daquela mulher, tudo o que podia sentir era a forma como Helena o envolvia, levando-a a ser um homem distinto do que havia se proposto a ser quando iniciou aquela tormenta. – Helena... – Ele voltou a murmurar, acariciando-a com fascinação no rosto, beijando-a nos lábios, contraindo seu abdome quando a vontade de mover-se ultrapassou todos os limites de seu controle. Empurrou contra ela, ouvindo-a gemer de imediato, colando suas testas, abraçando-a como jamais havia sido abraçado enquanto estava dentro de uma mulher. Mirou-a nos olhos, percebendo que enquanto Dulce fazia sexo, Helena fazia amor... Era isso o que acontecia, era isso o que a tornava tão distinta da mulher que ele confirmara que ela era no momento no qual havia entrado em seu corpo.
Aquela mulher estava fazendo amor com ele.
– Você está bem? – Ela fechou os olhos, assentindo de imediato.
– Não pare... – Murmurou, mordendo seus próprios lábios, acompanhando-o no ritmo lento que ele estabeleceu inicialmente, deslizando por seu corpo, entrando e saindo, erguendo-a e abaixando-a, segurando-a firmemente pela cintura. – Não pare nunca... – Beijou-o nos lábios com extrema paixão, empurrando contra ele, sentindo o deslizar poderoso de seus sexos tornar-se maior tanto pelo suor que escorria por seus corpos, quanto pelo prazer que suas intimidades naturalmente liberavam. Ele aumentou o ritmo, fechando os próprios olhos, não contendo seus próprios gemidos, sentindo as mãos dela deslizarem por seu rosto, tocando com desejo sua pele molhada pelo suor de uma movimentação que a cada instante se tornava constante e ainda mais intima e profunda.
Helena gemeu mais alto quando ele modificou o ritmo das investidas, trocando a rapidez pela lentidão e profundidade, franzindo as sobrancelhas em uma expressão clara de um homem que estava dando e recebendo um inesgotável prazer. Ele deixou de segurá-la pela cintura, entrelaçando suas mãos com força, beijando-a nos lábios com a mesma lentidão e profundidade com a qual movia seu corpo. Helena o mirou, sentindo fluir em seu interior uma energia que a impulsionava a não conseguir deixar de mirá-lo, ele correspondeu o olhar, observando como aqueles olhos tão profundos enchiam-se de grossas lágrimas, tornando-se cristalinos, levemente avermelhados. Aumentou o ritmo de suas investidas, segurando-a pela nuca, sentindo-a ferver e contrair-se a beira de um orgasmo que viria para ele também. Empurrou uma vez e então outra, cruzando a barreira do limite, alcançando um orgasmo que os atingiu como a força da verdadeira tormenta que haviam criado ao longo de quase dois anos.
Ela apertou os olhos, não liberando o gemido longo que Christopher estava acostumado a ouvir, substituindo-o por uma queda silenciosa de grossas lágrimas que demonstravam junto com seus lábios entreabertos a verdadeira expressão de uma mulher que havia se entregado e sentido o momento no qual seu corpo havia alcançado o ápice da satisfação. Ele sentiu seu corpo liberando-se sem reservas, molhando-a com seu próprio prazer.
Não pôde deixar de mirá-la e antes que percebesse suas mãos estavam no rosto dela, limpando aquelas lágrimas, afastando logo em seguida os cabelos de seu rosto avermelhado e suado. Ela abriu os olhos, mirando-o, procurando enxergar algo que não conseguiu ver. Antes que Christopher pudesse voltar ao seu corpo e formular um pensamento racional, ela o beijou... Apaixonadamente o beijou, e então o abraçou com força, ainda trêmula, ainda guardando-o em interior.
Christopher mirou a imensidão do mar, abraçando-a com força, deslizando suas mãos por suas costas igualmente suadas. Seu coração batendo freneticamente e seus olhos arregalados denunciavam sua confusão interna. Fechou seus olhos, sentindo apenas agora o leve balançar das águas. Ela o beijou no ombro, no pescoço, nos lábios, lentamente, ternamente e foi só quando ela lhe sorriu que Christopher percebeu que em vez de fazer sexo com Dulce, havia feito amor com a Helena...
Beijou-a, incapaz de controlar-se ou pensar no que faria após a confirmação de sua sanidade.
Mirou-a, retribuindo o sorriso, sentindo a poderosa sensação que um homem sentia quando fazia amor pela primeira vez.
Autor(a): itska
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Capítulo 13 – Três Desejos Ela estacionou a Ferrari, batendo à porta ao sair. O barulho dos saltos repicando pela calçada em nada lembrava o silêncio dos tênis confortáveis ou das sandálias de tiras simples. Caminhou com passos lentos, firmes e elegantes, colocando sua bolsa de marca sobre o ombro, com ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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sahprado_ Postado em 04/03/2018 - 23:54:22
Eitaa alguém chama o bombeiro kkk to com medo do que o Christopher pode fazer com essa informação do nome.
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sahprado_ Postado em 03/02/2018 - 00:05:47
Definitivamente Tóquio. E o Alfonso nesse rolo todo?
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sahprado_ Postado em 26/01/2018 - 13:09:14
Mano o que está acontecendo? To confusa hahaha socorro
itska Postado em 02/02/2018 - 20:31:08
Com os próximos capítulos você entenderá
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sahprado_ Postado em 19/01/2018 - 00:03:05
Eu não diria proteção de testemunhas agora mas me fugiu a palavra certa rs tipo fbi? Andrade tava sendo investigado? Tóquio, talvez?
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sahprado_ Postado em 18/01/2018 - 11:35:06
Eu tava achando que talvez elas não fossem uma só. Tipo, irmãs, sabe? Mas aí Any e Poncho fazem parte do esquema então eu já tô louca. Será que é algum tipo de programa de proteção de testemunhas, igual tem naquelas séries CSI e Law & Order? A cabeça tá a milhão, socorro! Kkkk
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sahprado_ Postado em 17/01/2018 - 17:36:31
Oie, leitora nova aqui! Eita, que confusão! Até agora não consegui decidir se Dulce e Helena são a mesma pessoa. Mas esse nome é bem profético.
itska Postado em 17/01/2018 - 22:28:31
Oi, seja bem-vinda! Logo saberemos...
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Luiza Keler Postado em 28/12/2017 - 19:13:22
Contínua *-*
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karla08 Postado em 22/10/2017 - 19:56:24
Owwwwwwwwwwwwwwwu que reviravolta, não para
itska Postado em 22/10/2017 - 20:18:40
Não para, mas vou deixar na curiosidade. kkkkk
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karla08 Postado em 18/10/2017 - 21:52:11
WHATTT Dulce morta? Se que acabar com a minha vida e ainda por cima o corno sabia de todos os chifres que levava AIAIAIAIAI
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karla08 Postado em 18/10/2017 - 00:08:14
Owwwwwwwwwwww eu quero mais, que misteriosos e enigmatísticos esses dois juntos
itska Postado em 18/10/2017 - 18:43:04
tem alguns mistérios