Fanfic: Por Prazer | Tema: Vondy
Capítulo 18 – Sedas e Diamantes
Os olhos de Christopher a observaram profundamente da cabeça aos pés, demorando-se em seus saltos tão longos que delineavam suas pernas tão brancas e descobertas, fortemente marcadas pela postura ereta e sofisticada com a qual ela se aproximava em passos lentos, firmes, perfeitamente calculados. Repirou profundamente, levando dois dedos sobre os lábios, apoiando seu calcanhar em seu joelho em uma pose muito masculina. Abriu os botões de seu caro e exclusivo paletó de cor escura, com seus olhos aguçados e ardentes deslizando-se agora por todo aquele quadril e então por toda aquela fina cintura marcada pelo corpete. Subiu para os seios, para a pele exposta do colo que o vestido negro de cetim não cobria, demorando-se no colar se safiras tão verdes que reluzia conforme ela caminhava e a luz a atingia, procurando-a de forma natural. Então finalmente chegou ao rosto, não deixando de mirá-la ao notar que ela também o mirava diretamente nos olhos, como se estivesse esperando desde a sua entrada naquele restaurante, que os olhos tão perigosos e atrevidos dele, se encontrassem com os dela tão misteriosos e poderosos.
Era bela. Condenadamente bela. Seus olhos tão marcados pela maquiagem negra ressaltavam sua pele tão branca, suas bochechas levemente rosadas, seus lábios profundamente avermelhados pelo batom carmim. Podia sentir seu perfume enlouquecedor mesmo há vários metros distância e, esteve consciente de que ele não era único ao perceber, sem nem mesmo deixar de mirá-la, que muitos dos homens igualmente poderosos como ele e Andrade naquele ambiente voltavam-se discretamente para mirá-la, apreciando o que viam, aceitando de bom grado o sutil desprezo com o qual ela os presenteava ao continuar caminhar sem dedicar-lhes uma única mirada. Estavam em um dos restaurantes mais elegantes de toda Nova York. Havia deixado sua bela companhia daquela noite em sua suíte esperando-o, porque Andrade decidira que pedir aquela mulher em casamento naquele restaurante em Nova York seria ao mesmo tempo charmoso e sofisticado, digno da beldade que ela era.
Não deixou de mirá-la e ela também não deixou de corresponder o olhar, com seus cabelos longos e tão avermelhados caindo em ondas largas por suas costas completamente desnudas pelo corte ousado do vestido. Christopher levantou-se ao vê-la aproximar-se de sua mesa. Fazendo questão de deslocar-se de seu lugar para puxar-lhe a cadeira, recebendo dos lábios dela mais um sorriso de agradecimento e simpatia, este tão falso como todos os outros que ela havia lhe dedicado desde o primeiro encontro há um ano. Retribuiu a cortesia. Sorrindo com a mesma sinceridade, voltando-se a sentar à sua frente, reparando em seu copo de champanhe já vazio.
– Fez uma boa viagem?
– Sim, excelente na verdade. Dormi durante todo o voo. – Deixou sua bolsa na cadeira ao lado, reservando a outra para quando Andrade chegasse.
– Se me dissesse que Andrade iria se atrasar, eu teria ido buscá-la no hotel.
– Tal incomôdo me deixaria constrangida. - Tocou as safiras em seu pescoço em um gesto distraído, vagando seus olhos pelo ambiente tão bem decorado e iluminado, gostando do efeito das luzes mais branda sobre as mesas perfeitamente postas para o jantar. – Acabei de falar com o Andrade, ele chegará em vinte minutos, disse que você saberia me manter entretida. – Foi a vez de Christopher sorrir, servindo sua taça e também a dela de champanhe.
– Acredito que você poderá suportar minha companhia nesses vinte minutos. – Ela deixou de mirar a decoração, mirando-o em cheio. – Acredito que sou civilizado o bastante para portar-me como um cavalheiro durante os próximos vinte minutos. Por mais, é claro, que não partilhemos essa mesma opinião também.
– Não tenho nada contra você. – Tomou um lento gole de sua bebida, saboreando o gosto seco do champanhe.
– Pode ser que não tenha, mas seguramente não nutre nenhum tipo de simpatia por mim. – Dulce voltou a sorrir.
– Você está mal acostumado, Christopher. O fato de uma mulher não cair rendida aos seus pés, não significa que ela o despreze, ou seja indiferente à você. – Bebeu outro grande gole de sua bebida. - Você vive rodeado de suspiros e charme, não me surpreende que o fato de eu não perder o ar ou desejar desesperadamente estar em sua cama te faça pensar que não gosto da sua presença.
Ele voltou a sorrir, negando com a cabeça, emitindo um som baixo, surpreso, mirando-a uma vez mais observar o local no qual se encontravam de forma distraída, deixando bem claro por seus modos e sua fala calma que não se importava ou se constrangia por dizer claramente o que pensava sobre ele.
– Não sofra, Christopher. Andrade gosta de você e para mim, com toda a sinceridade que nos cabe neste momento em particular, não será um problema conviver com você. – Suspirou, voltando a mirá-lo. – Gostei do lugar. Acredito que jamais vi um restaurante tão charmoso e ao mesmo tempo tão sofisticado.
Christopher manteve-se calado, contendo o sorriso de incredulidade que seus lábios queriam abrir. Ela transitava entre a relação que teriam e o fato de ter gostado de um restaurante com a maior naturalidade do mundo.
– Você é uma peça rara, Dulce. – Negou uma vez mais com a cabeça, avistando Andrade se aproximar, muito bem vestido com um terno também escuro, de impecável corte. – Se eu não soubesse que você é feita de carne e osso, eu diria que você não existe. – Ela sorriu, tombando levemente a cabeça, erguendo a taça em um brinde individual.
– Perdoe-me querida. – Christopher levantou-se, deixando de sorrir ao ver a forma como Dulce também se levantava, com seus lábios e seus olhos sorrindo ao homem que agora lhe abraçava, beijando-lhe a bochecha e logo depois os lábios apaixonadamente avermelhados.
Ela o abraçou com força, fechando seus olhos, dizendo para que ele não se preocupasse com o atraso, que ela havia também acabado de chegar.
– Tive um problema no aeroporto com as malas. Você sabe como funciona a burocracia deste local. – Sorriu com satisfação e prazer, mirando as safiras naquele belo pescoço, fazendo-a sorrir abertamente novamente.
– O importante é que você chegou. – Beijou-o nos lábios mais uma vez, tocando seu peito sob o paletó. – Jamais fique tanto tempo fora novamente! – Andrade sorriu visivelmente e completamente enfeitiçado, caminhando até Christopher para abraçá-lo rapidamente.
– Obrigado por ter vindo. – Christopher fez uma careta, fazendo Andrade gargalhar. – Sei que tinha um compromisso nesta noite.
– Meu compromisso pode esperar. – Sentaram-se, sendo rapidamente servidos de mais champanhe.
– Fez boa viagem?
– Tirando o contra tempo no aeroporto, esteve tudo tranquilo. – Entrelaçou sua mão com a dela sobre a mesa. – Diga-me Christopher, quais são as novas sobre o contrato de Tóquio? – Dulce suspirou, encostando-se na cadeira.
– Acredito que ganhamos espaço nessa última reunião. Notei-os muito mais interessados em nossos dois últimos projetos, resultado é claro do sucesso na África do Sul. Estamos na disputa, definitivamente estamos entre os outros três grandes Leões. A empresa Americana se prejudicou com o último processo, a Suíça, ouvi dizer pelos corredores, está passando por uma transição complicada na presidência. – Andrade vibrou, visivelmente satisfeito por aquela incrível notícia. – Sinceramente, eu diria que somos nós, a outra empresa Japonesa e talvez a Americana.
– Você deveria ir sempre às reuniões. Aqueles filhos de uma mãe simpatizam com a sua ousadia. – mirou Dulce, notando-a levemente distraída. – Estamos falando do mega contrato de Tóquio, querida. – Ela mirou-o, mostrando-se interessada. – As negociações são longas, cansativas. A briga é feia, para gente grande, eu diria.
– Este contrato é o mesmo que você negociava quando nos conhecemos?
– Exatamente.
– Mas deixemos o trabalho para depois, não é?
– É claro. – Suspirou. – Pedimos o jantar ou outra garrafa de champanhe?
– Somente se você quiser me levar carregada para o hotel. – Andrade sorriu, trocando com sua futura esposa um olhar de cumplicidade e malícia.
Christopher mirou-os, mantendo seu olhar sobre eles quando Dulce rapidamente deslizou seus olhos pelos dele, voltando sua atenção para Andrade tão rapidamente como pôde.
– Então eu pedirei duas garrafas.
Christopher sorriu, erguendo sua taça quando Andrade ergueu a sua, fazendo com que Dulce logo em seguida também erguesse a dela.
– Façamos um brinde... À presença do meu amigo, por ser tão querido e competente. – Olhou para Christopher, tocando suas taças sutilmente. – E à deusa da minha existência, por ser tão linda e tão minha. – Sorriu para Dulce, tocando suas taças. – Jamais me senti tão completo em minha vida. – Deixou de sorrir, mirando-a intensamente nos olhos. – Jamais me senti tão apaixonado e fascinado. – Os olhos de Dulce tornaram-se cristalinos. – Eu deveria esperar até o fim da noite, mas já não posso mais aguentar... A ideia de que você ainda não tem o meu sobrenome rouba o meu sono e minha sanidade mental. Case-se comigo. – Voltou a sorrir, notando os lábios tão vermelhos e tão trêmulos da mulher de sua vida. – Seja a minha senhora Andrade. – Ela sorriu, abrindo bem os olhos, tentando lutar contra as lágrimas que os deixavam ainda mais brilhantes. – Seja a minha esposa... Seja a minha mulher enquanto eu respirar.
Christopher acelerou a Ferrari, ouvindo o doce ronco do motor potente, controlando-se ao máximo para não ultrapassar ainda mais os limites de velocidade daquela estreita estrada caribenha. Subiu a capota, permitindo-se acelerar um pouco mais, ligando os faróis quando a noite caiu sobre aquele pedaço do paraíso com toda sua luminosidade e beleza. Deslizou pelas estradas, com sua mente frenética perdida no prazer que sentia toda vez que dirigia aquele carro, com suas mãos segurando o firme volante quando mirou o pequeno embrulho sobre o banco do acompanhante. Sorriu internamente, cerrando seu maxilar, voltando a concentrar-se na curva, reduzindo a velocidade ao pegar o atalho que o levaria de volta ao hotel. Havia ido até o pequeno centro daquela ilha em busca de um presente para Helena. Havia comprado algo delicado perto do que sabia que Dulce gostava de usar.
Uma peça única, vinda de uma joalheria pouca conhecida da França.
Pelo que havia reparado, a versão Helena era simples. Não que isso diminuísse sua beleza natural ou o seu charme predominante, de forma nenhuma... A ausência de maquiagem, perfumes caros e tecidos de fino corte traziam a ela a visão de uma mulher mais real, muito mais acessível e descontraída.
Helena gostava de vestidos de algodão, sandálias baixas, cabelos soltos e o rosto quase todo desprovido de qualquer tipo de maquiagem...
Seu perfume era sutil e discreto, suas unhas curtas e bem feitas, seu andar leve e natural, exatamente como todo o restante que se juntava formando aquela específica e tão contrastante figura. Quase podia visualizar a forma como ela coraria quando visse o bilhete que acompanhava a joia. Mordeu seus lábios, apoiando seu cotovelo na janela aberta, levando seus dedos sobre seus lábios.
Helena corava. Corava com uma facilidade surpreendente...
Um beijo mais acalorado, um olhar mais malicioso, um frase mais picante e rapidamente os olhos dela se abriam, brilhando como duas gotas de diamante enquanto suas bochechas tornavam-se levemente rosadas, sua respiração automaticamente acelerada. Dulce havia deixado de ser a noite para tornar-se o sol. Um sol que nada enganava no quesito arder. Um sol, que ao contrário da noite que trazia uma luminosidade contida e misteriosa, trazia aquele brilho escancarado, sem reservas, ultrapassando sua pele mesmo após o uso de proteção. Uma proteção que Christopher havia julgado capaz de protegê-lo contra o que naturalmente fluía dela para ele, tornando-o um escravo de sua carne, de seus próprios desejos.
Estacionou no mesmo lugar no qual havia pego o carro na manhã anterior, entregando as chaves ao mesmo jovem que havia cuidado de guardar o carro quando haviam voltado do passeio de Iate. Pegou a pequena sacola, ajeitando a gola de sua camisa, surpreso ao mirar seu relógio de pulso e perceber que já se passava das oito da noite. Apressou o passo, preferindo o interior arejado do hotel ao calor da praia que ainda recebia banhistas. Foi cuidadoso ao passar pelo salão de refeições, caminhando diretamente para a recepção, sorrindo internamente ao visualizar Anahí Claron exercendo uma função que não era sua. Naturalmente ela estava cobrindo alguma das funcionárias da recepção, pois jamais havia a visto atrás daquele balcão. Sabia que seu setor era outro, mas nem por isso ela deixava de trabalhar, atendendo a quem lhe pedisse ajuda, exercendo sua função como muita agilidade, como se certamente já tivesse feito aquilo inúmeras vezes anteriormente. Aproximou-se, esperando o local bem decorado esvaziar-se.
Era perfeito encontrá-la, ainda mais naquela situação.
– Boa Noite. – Cumprimentou-a, recebendo dela um cumprimento educado e profissional. – Você é Anahí, não é?
– Sim, sou eu. – Dedicou-lhe toda a sua atenção, mirando-o diretamente nos olhos. – Posso ajudá-lo em alguma coisa? – Christopher sorriu, aproximando-se ainda mais, mergulhando naqueles olhos claros e tão...
Não encontrava a palavra certa para defini-los.
– Acredito que você e ninguém mais pode me ajudar. – Ela ergueu as sobrancelhas, sorrindo novamente. – Sei da sua relação com Helena. E acredito que você também saiba da minha relação com ela.
– Naturalmente, somos melhores amigas.
– Sim, exatamente. É algo realmente simples. Na verdade levará pouquíssimo tempo e te dará um trabalho mínimo. – Ela voltou a assentir e Christopher debruçou-se levemente sobre o balcão, diminuindo seu tom de voz. – Preciso que você entregue isto para Helena. – Passou-lhe a pequena sacola. – É um presente e não confio em ninguém mais para entregá-lo a ela.
– Entendo. – Pegou a sacola em suas mãos, engolindo a saliva, dando a Christopher uma vez mais a incrível visão de seus olhos tão claros e bonitos. – É só?
– Não. Preciso de outra suíte. – Anahí o mirou com surpresa. – A mais distante do salão de coquetéis cujo corredor dá para o encontro das alas A e B. É assim que vocês a chamam, não é? – Anahí afirmou com a cabeça. – Excelente. Pode conseguir isto para mim? – Retirou sua carteira de seu bolso, colocando seu cartão de crédito sobre o balcão.
Anahí o observou por longos segundos.
Conteve suas palavras e seu próprio olhar, plenamente consciente de que ele a testava ao mesmo tempo em que armava outro circo para envolver ainda mais aquela tola mulher. Cerrou seu maxilar, sentindo o gosto amargo da repulsa e da mentira em seus próprios lábios, convencida de que aquele teste não responderia nenhuma das dúvidas que ele possuía sobre Anahí Claron... Não responderia por que Anahí Claron não existia exatamente da forma que Dulce de Andrade também jamais havia existido.
Ele era esperto... Perigosamente esperto.
Já havia unido as pontas, concluindo tão rapidamente como havia envolvido Helena naquele novo jogo de prazer e mentiras, que a suposta Dulce não poderia ter morrido e então renascido...Sozinha.
– Você está seguro de que sabe o que está fazendo? – Ele mirou-a nos olhos uma vez mais, sorrindo com o canto dos lábios, respondendo com sua expressão o que seus lábios não disseram. – Vejo um homem como você se envolvendo com uma mulher como Helena e não posso evitar estar segura de que minha amiga terminará com o coração partido.
– Um homem como eu? – murmurou. – Você não me conhece, querida. – Sorriu friamente, franzindo sua testa logo em seguida. – Ou conhece?
Anahí estava segura de que conhecia Christopher e Andrade como jamais conheceria Alfonso.
– Não faça de Helena a sua diversão para as férias. E não vou me desculpar por querer proteger minha amiga de um filme que vejo com frequência por aqui. – Continuou, deixando Christopher calado. – A garota pobre se apaixonada pelo homem rico e termina destroçada quando ele parte sem nem olhar para trás. Helena é especial, é única, e já sofreu demais para que você decida que ela é boa para passar algumas noites em sua cama.
– Eu estou apaixonado, também. – Mentiu, não encontrando em Anahí a reação que esperava. Ela parecia bem controla, verdadeiramente preocupada com o coração de sua melhor amiga. – Espero que eu possa desfazer a visão tão degradada que formou de mim em tão poucos dias.
– Eu serei sua maior aliada se decidir que pode amá-la verdadeiramente.
Ela ergueu a vista encarando-o por poucos segundos, desviando seus olhos rapidamente, mirando algo ou alguém sobre o ombro esquerdo de Christopher.
– Eu darei o presente, e também reservarei, em outro nome, a suíte 412.
Christopher assentiu, mantendo seus olhos sobre ela, captando seus movimentos velozes, suas mãos levemente trêmulas, sua respiração profunda como se estivesse internamente buscando seu aparente autocontrole.
– Ela estará disponível depois do início coquetel. – Digitou algumas coisas em seu computador, colocando a pequena sacola em um armário. – Deseja mais alguma coisa? – Voltou a mirá-lo e qualquer coisa que a estivesse incomodado havia a abandonado, concluiu Christopher.
– Não. Obrigada, senhora Anahí. Diga à Dulce que estarei esperando-a ansiosamente.
– Eu direi. – Sorriu rapidamente, voltando sua atenção ao computador, decidida a ver-se livre da presença dele o mais rápido possível.
Ergueu sua cabeça de imediato ao perceber que ele ainda permanecia ali, parado.
– Quem é você?
Anahí arrepiou-se por aquele olhar, sendo pega de surpresa pela pergunta. Seus olhos voltaram a mirar a figura de Alfonso há vários metros de distância, tendo plena consciência de que aquela maldita história estava mexendo com os seus nervos, com a sua sempre tão perfeita capacidade de representar.
– Desculpe, eu não entendi a sua pergunta. – Christopher fez um longo período de silêncio, observando naquele mesmo instante a figura de Dulce caminhando pelo corredor principal.
– Helena. – Ele murmurou e então Anahí se deu conta da falha que havia cometido. – O nome dela é Helena. Não Dulce, não é? Senhorita... Claron.
Anahí perdeu a fala por alguns segundos, com seus olhos conectados com os dele em uma nítida luta entre a mentira e a verdade.
– Ela sabe quem eu sou? - Seus lábios perguntaram antes mesmo que pudesse raciocinar e foi somente depois de ouvir sua própria voz extremamente baixa fazendo aquela pergunta, que percebeu que em algum momento daquele jogo havia se posto em dúvida se ela realmente estava jogando.
– Posso ajudá-lo com alguma coisa, senhor Uckermann?
Christopher deixou de mirar Anahí, visualizando a figura do homem que havia se aproximado pelo seu lado esquerdo. Seus olhos e seu tom de voz eram gentis e preocupados. Christopher respirou fundo. Conhecia-o, ele era o gerente do Hotel.
– Não. – Respondeu. – Obrigado. Sua funcionária já esclareceu as minhas dúvidas.
Autor(a): itska
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Capítulo 19 – Três Deusas. O silêncio que Anahí encontrou ao entrar no quarto alertou-a de que Helena não se encontrava naquela habitação. Com sua respiração normalizada, sua pulsação levemente constante e seus olhos desprovidos de qualquer sentimento, sentou-se na beirada de sua pequen ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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sahprado_ Postado em 04/03/2018 - 23:54:22
Eitaa alguém chama o bombeiro kkk to com medo do que o Christopher pode fazer com essa informação do nome.
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sahprado_ Postado em 03/02/2018 - 00:05:47
Definitivamente Tóquio. E o Alfonso nesse rolo todo?
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sahprado_ Postado em 26/01/2018 - 13:09:14
Mano o que está acontecendo? To confusa hahaha socorro
itska Postado em 02/02/2018 - 20:31:08
Com os próximos capítulos você entenderá
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sahprado_ Postado em 19/01/2018 - 00:03:05
Eu não diria proteção de testemunhas agora mas me fugiu a palavra certa rs tipo fbi? Andrade tava sendo investigado? Tóquio, talvez?
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sahprado_ Postado em 18/01/2018 - 11:35:06
Eu tava achando que talvez elas não fossem uma só. Tipo, irmãs, sabe? Mas aí Any e Poncho fazem parte do esquema então eu já tô louca. Será que é algum tipo de programa de proteção de testemunhas, igual tem naquelas séries CSI e Law & Order? A cabeça tá a milhão, socorro! Kkkk
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sahprado_ Postado em 17/01/2018 - 17:36:31
Oie, leitora nova aqui! Eita, que confusão! Até agora não consegui decidir se Dulce e Helena são a mesma pessoa. Mas esse nome é bem profético.
itska Postado em 17/01/2018 - 22:28:31
Oi, seja bem-vinda! Logo saberemos...
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Luiza Keler Postado em 28/12/2017 - 19:13:22
Contínua *-*
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karla08 Postado em 22/10/2017 - 19:56:24
Owwwwwwwwwwwwwwwu que reviravolta, não para
itska Postado em 22/10/2017 - 20:18:40
Não para, mas vou deixar na curiosidade. kkkkk
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karla08 Postado em 18/10/2017 - 21:52:11
WHATTT Dulce morta? Se que acabar com a minha vida e ainda por cima o corno sabia de todos os chifres que levava AIAIAIAIAI
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karla08 Postado em 18/10/2017 - 00:08:14
Owwwwwwwwwwww eu quero mais, que misteriosos e enigmatísticos esses dois juntos
itska Postado em 18/10/2017 - 18:43:04
tem alguns mistérios