Fanfics Brasil - Capítulo 9 Destinos ao Vento (ADAPTADA)

Fanfic: Destinos ao Vento (ADAPTADA) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 9

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Risadas de crianças por fim penetraram o casulo de paixão no qual ambos tinham se fechado. Aos poucos, Maite recobrou a razão, dolorosamente consciente de seu estado de seminudez. Murmurando palavras ininteligíveis, empurrou Alfonso para longe, notando, então, que ele já havia se afastado, sem dúvida antecipando sua súbita mudança de humor. Enquanto se recompunha, ela se obrigava a pensar apenas em como estivera a ponto de perder a inocência encostada numa parede, a poucos metros de um pátio cheio de gente. Estava furiosa, consigo mesma e com lorde Herrera.


Em silêncio, Alfonso observou Maite ajeitar as roupas, o sangue ainda fervendo nas veias. No segundo em que a sentira se retrair, precisara de toda a sua força de vontade para soltá-la. E embora soubesse ter feito a coisa certa, continuava ardendo de desejo. Porém a expressão furiosa da jovem deixava claro que não teria chance de voltar a experimentar o gosto daquela paixão tão cedo.


— Não sou nem um pouco melhor do que qualquer prostituta vulgar e ignorante — Maite falou baixinho, procurando, em vão, arrumar os cabelos despenteados.


— Não. Uma prostituta não sente nada — devolveu Alfonso, encostando-se na parede de pedras e cruzando os braços para não ceder ao impulso de tornar a agarrá-la. — Uma prostituta apenas se deita, suporta o que está acontecendo passivamente e estende a mão para receber o dinheiro.


— Pelo menos ela tem um objetivo: ser paga por seus serviços. Quanto a mim, ficou claro que basta um belo sorriso para me fazer abrir as pernas. — Maite estava tão desgostosa consigo mesma, tão desapontada com a própria fraqueza, que o embaraço causado pela cena tórrida caíra para segundo plano. — Não sou melhor que minha pobre mãe. Vejo-me à beira de repetir as tolices dela porque herdei suas fraquezas.


— Assim como eu pareço inclinado a repetir as tolices de meu pai. Nunca agi desse modo antes. E você?


— Não! — Maite exclamou horrorizada, sabendo que devia fugir dali antes que lorde Murray dissesse mais qualquer coisa. O homem possuía uma habilidade natural de falar as verdades. Verdades duras porque inegáveis.


— Meu pai se deitou com todas as mulheres atraentes que encontrou pelo caminho, convencido de que amava pelo menos metade delas. E espantoso que Donncoill não esteja repleto de seus bastardos. Quanto a mim, até hoje nunca havia precisado lutar para manter o sangue e a cabeça frios.  Qual era a fraqueza de sua mãe?             


— Ela me gerou.


— Não creio que tenha sido uma tolice.


— Oh, mas foi sim. Sou filha ilegítima de um homem que não dava a menor importância aos sagrados votos matrimoniais, um canalha que abandonou minha mãe ao descobri-la grávida. — O olhar compassivo de Alfonso quase a impeliu a abrir-se sem reservas. — Depois dessa experiência trágica, ela deveria ter se tomado mais cautelosa. Porém a cautela durou pouco. A infeliz sempre achava que o homem seguinte seria diferente. E, de certa forma, o foram. Muitos lhe deram presentes, ou dinheiro. Por fim, ela cessou de se importar, ou de sentir. Apenas aceitava o dinheiro.


— Nunca você será assim. Você é forte demais.


— Minha mãe era uma mulher forte. — Apesar de veemente, Maite já não tinha tanta certeza. — Seduzida, usada e descartada por um crápula, transformou-se numa mulher sem coração, insensível como o monstro que a destruiu. Nenhum homem me arrastará para a lama. Não darei ouvidos a mentiras, nem sairei derrotada em jogos de sedução.


— Eu não minto. Tampouco estou jogando. O que há entre nós é pungente e doce. Está acima de nossas forças resistir.


— Não. O que há entre nós é algo sem importância, mera atração carnal. Não me deixarei vencer.


Suspirando fundo, Alfonso observou-a se afastar. Nada podia dizer para induzi-la a mudar de idéia. Porém, estava convencido de que ambos haviam sido subjugados por um sentimento que ia além da luxúria, do desejo. Ainda não compreendia muito bem a natureza desse sentimento novo.


Não sabia exatamente o que queria de Maite, além de levá-la para a cama. Portanto, não podia lhe fazer nenhuma promessa. Se tentasse discutir o que sentiam, ela perceberia suas inseguranças e incertezas. Talvez até o acusasse de estar mentindo para seduzi-la.


Achavam-se num impasse, Alfonso decidiu, rumando para o castelo. Um impasse terrível e assustador. Ambos temiam repetir os erros dos pais. Maite perderia a virgindade se sucumbisse aos apelos da paixão e a virgindade costumava ser o único dote de uma moça pobre. E ele não podia, pelo menos no momento, oferecer-lhe algo mais além de ardor sexual. Com a vida de Eric por um fio e uma batalha se aproximando, não era hora de fazer promessas a mulher nenhuma, em especial a uma órfã que guardava tantos segredos. Lorde Herrera inspirou fundo, tentando acalmar a agitação interior. Maite começava a lhe parecer a única capaz de resolver aquele dilema, porque seria ela quem arriscaria tudo ao entregar-se. Só gostaria de ter mais alguma chance de mostrar-lhe que valeria a pena render-se a uma emoção tão rara. Depois do que houvera naquela tarde, duvidava de que Maite iria permitir-lhe abordá-la tão cedo.


 


O que você está fazendo seu grande tolo? Ao entrar no quarto de Nigel, Maite não pôde acreditar nos próprios olhos. Ausentara-se durante uma hora e, sem dúvida, cometera um erro. Na última semana, desde que Alfonso quase a seduzira, entregara-se com redobrado empenho à tarefa de levar seu paciente à recuperação plena, evitando que esforços exagerados fossem feitos antes da hora. Assim, vendo-o trêmulo e banhado de suor ao tentar andar apoiado numa serva, enfureceu-se. O insensato não apenas corria o risco de que as feridas tornassem a se abrir, como também o de ficar permanentemente aleijado.


— Jennie — falou dirigindo-se à jovem criada enquanto obrigava o cavaleiro a voltar para a cama —, sei que este maluco consegue ser muito persuasivo, porém, daqui em diante, ignore as ordens para ajudá-lo a caminhar.


— Mas senhora... — A moça hesitou, parada sob a soleira da porta.


— Não se preocupe em desobedecer a sir Nigel. Eu mesma explicarei a situação a sir Alfonso que, com certeza, me apoiará. O enfermo ainda não tem condições de ficar de pé sobre as pernas esquálidas.


—  Esquálidas? — Nigel resmungou ofendido.


— Você quer ficar aleijado, sir? — Maite o interpelou seca, fazendo sinal para que Jennie se retirasse.


— Não, de jeito nenhum. Mas é o que acabará acontecendo se eu não me exercitar e recuperar minhas forças.


— Há somente quinze dias você foi ferido, perdeu muito sangue e a febre alta o castigou. Portanto, é necessário permitir ao seu corpo recuperar-se devagar, com boa alimentação e bastante descanso.


— Pelo menos sinto-me bem o bastante para tentar andar.


— Sim, é verdade. O suor e a tremedeira deixam claro que seu corpo ainda não está pronto para tamanho esforço. Ignore o aviso e pagará caro.


— Você faz parecer que meu corpo tem vida e regras próprias, diferentes daquilo que minha mente diz.


— De fato. — Maite serviu-lhe um cálice de vinho, notando-o segurá-lo com ambas as mãos para levá-lo à boca, sinal evidente de fraqueza. — Creio que você é inteligente o suficiente para perceber que cometeu uma tolice ao ultrapassar seus limites.


Praguejando baixinho, Nigel estendeu-lhe o cálice ao terminar de beber, quase o derrubando no chão devido ao tremor incontrolável.


— Se eu tiver que permanecer na cama por um longo tempo, acabarei doido.


Sorrindo compreensiva, Maite apanhou um pano úmido e pôs-se a lavá-lo, livrando-o do suor frio gelado.


— Entendo como é duro não poder fazer nada exceto repousar, como é frustrante a mente estar alerta e o corpo fraco demais para atender aos nossos desejos. Sei que muita gente acha que sou maluca quando afirmo que nosso corpo nos envia mensagens. Quando você se levantou, não ficou zonzo, coberto de suor e trêmulo? Pois isto era seu corpo dizendo-lhe, da maneira mais enfática possível, para deitar-se e descansar.


— Seria melhor se minha mente me avisasse antes de eu colocar os pés no chão.


— Ah, a mente costuma ser contraditória e nem sempre nos conduz na direção certa, ou nos fala a verdade. Não importa o quanto espertos sejamos, porque às vezes nos permitimos enganar. Quem nunca tomou certas atitudes, mesmo sabendo que não seria sensato, nem seguro?


— Oh, sim. E o pior é que nossa maldita mente nos impede de esquecer essas idiotices.


O riso morreu nos lábios de Maite. Nigel não estava tão enfraquecido quanto imaginara uma determinada parte de sua anatomia não revelava nenhuma dificuldade para ficar de pé. Sempre suspeitara que o atraísse, mas contemplar a prova concreta dessa atração embaraçou-a. E não podia continuar fingindo que nada reparara.


— Por sorte não estou inteiramente incapacitado. — Nigel sorriu sedutor.


A impertinência começava a sacudi-la do choque, quando o pano úmido lhe foi arrancado das mãos e uma voz familiar soou ás suas costas.


— Creio estar na hora de outra pessoa assumir a tarefa de banhá-lo, irmão. — Alfonso afastou Maite da cama. — Nossa Convidada pode se ocupar com funções diferentes.


— Mas a moça e eu estávamos tendo uma conversa fascinante, sobre como devemos dar atenção ao que o corpo nos diz?


Maite sentiu-se tentada a mandar Alfonso embora, irritada com o modo como ele decidia o que lhe cabia, ou não, fazer. Porém o bom senso prevaleceu sobre o orgulho. Nigel a desejava e estava bem-disposto o bastante para demonstrá-lo não apenas com olhares e palavras sugestivas. Sem dúvida seria melhor para ambos se transferisse certas obrigações para terceiros.


— Vou buscar a refeição de milorde — ela murmurou, retirando-se apressada.


No momento em que a porta se fechou, Alfonso inspirou fundo, lutando para controlar a raiva gerada pelo ciúme. Quando entrara no quarto e vira Maite banhando o irmão, ficara enciumado, como de costume. Ao perceber a óbvia excitação de Nigel e sua expressão lasciva, precisara de todo o autocontrole para não esmurrá-lo.


 — Não me olhe assim, como se quisesse me matar.


 — Talvez eu esteja apenas enojado por você querer seduzir a mulher que trabalhou sem cessar para restituir-lhe a saúde. — Alfonso serviu-se de vinho, maldizendo-se por não ser capuz de manter a calma.


— Por que isso deveria preocupá-lo?


— Ela é órfã, pobre, desamparada. E não foi você mesmo quem a acusou de guardar muitos segredos? — Sua veemência provavelmente traíra seus verdadeiros sentimentos.


— Deduzi que tais segredos não têm nenhuma relação conosco, não constituem nenhuma ameaça à nossa segurança. Maite Perroni é sim, como você me lembrou, pobre e órfã. Viveu uma vida dura e ressente-se da vergonha à qual a mãe foi exposta. Também não superou o fato de ter sido abandonada pelo pai. Seus segredos giram em torno de um passado cheio de mágoas e não penso que ela tenha a obrigação de nos revelar.


— Talvez. — Se fechasse a boca agora, quem sabe Nigel esqueceria o assunto? Esperanças vãs.


— Não creio que você esteja zangado comigo porque eu assediava uma moça que lhe inspira desconfiança.


— São tempos conturbados os nossos. A cautela é necessária.


Nigel ignorou solenemente as palavras do irmão.


— Acho que você a deseja para si e irritou-se ao imaginar que eu a estava roubando.


— Pois eu acho que você está na cama há tanto tempo, que parou de raciocinar com clareza.


— Tolice. Você desejou Maite desde o primeiro momento, quando a encontrou no meio da estrada. Eu, por comodismo, preferi esquecer o que observei, preferi me convencer de que você não a queria, pois acabaria interferindo em meus planos. Quanto ardentemente você a quer?


Por um momento Alfonso considerou a possibilidade de adotar uma estratégia covarde para lidar com a situação: negar tudo e sair correndo. Porém, sabia que o irmão não o deixaria em paz até extrair-lhe uma confissão. Uma resposta honesta agora poderia silenciar Nigel. Mas o faria afastar-se de Maite? Odiava-se por sentir-se inseguro quanto à própria habilidade de conquistá-la, de ser obrigado a competir com alguém por quem todas as mulheres sempre suspiraram.


— Eu a desejo com todas as minhas forças — admitiu relutante. — Às vezes me pergunto se não perdi por completo a cabeça.


— Ah, aqueles olhos verdes têm o poder de enfeitiçar qualquer homem, de despertar a luxúria.


— O que sinto vai além da luxúria.


— Quanto além?


Embora se mostrasse impassível, Nigel esforçava-se para disfarçar algo, Alfonso concluiu. E se os sentimentos do irmão por Maite também ultrapassassem a simples atração por uma mulher bonita? Parte de si pensava que não faria mal ao belo Nigel ser rejeitado uma única vez na vida. A outra parte reconhecia ser esta a voz do ciúme.


— Não sei — Alfonso retrucou num tom baixo e contido. — Sei apenas que vai além da paixão carnal.


— E como ela se sente a respeito?


— Maite me quer. Tenho certeza disso. Ainda resiste porque acredita que a paixão destruiu sua mãe e teme repetir os mesmos erros. Quando percebi que eu já não receava repetir os erros de nosso pai é que me dei conta da intensidade de meus sentimentos. Embora sejam sentimentos confusos também.


— Então a tome para si, irmão. Maite Perroni é sua. Retiro-me de campo. Com tantas confusões, temores e paixões mal resolvidas acho que o campo está mesmo cheio demais. Prefiro não me aventurar no meio desse caos.


Maite entrou no quarto e, depois de fulminar Alfonso com o olhar, depositou a bandeja no colo de Nigel. Teria ela ouvido a conversa, Alfonso perguntou-se, logo descartando a idéia. Se a moça os houvesse escutado discutir quem teria o privilégio de tentar seduzi-la e levá-la para a cama, com certeza estaria se contorcendo de ódio.


Maite parecia somente irritada, ofendida com sua interferência.


— Você me permite ajudar seu irmão a comer? — indagou seca.


— Pensei que ele já tivesse condições de se alimentar sozinho.


— E teria se não houvesse se levantado e saltitado pelo quarto.


— Não saltitei coisa nenhuma — resmungou Nigel, praguejando por entre os dentes enquanto Maite cortava o pão em pequenos pedaços.


— Por que ele não deveria tentar andar? — Alfonso a questionou, notando, pela primeira vez a palidez do doente. — Afinal, a febre cedeu há uma semana e as feridas estão cicatrizadas.


— É verdade. Mas sir Nigel precisa recuperar a energia e as forças perdidas. Os primeiros passos irão requerer muito cuidado, especialmente porque o ferimento na perna foi profundo. Até entendo o que o levou a cometer tal tolice. Quando permanecemos um longo período de cama, repousando e comendo bem, é natural esquecermos de como estamos fracos. Assim, ignoramos a cautela. Se o processo de convalescença não for rigoroso, é possível que essa perna nunca perca a rigidez e seu irmão fique definitivamente manco.


O tom firme da herborista não admitia dúvidas. Bastara à febre sumir e as feridas cicatrizarem, para Alfonso considerar Nigel curado, necessitando apenas se alimentar e descansar antes de reassumir suas funções. Agora começava a compreender que a total recuperação exigiria tempo e atenções redobradas.


— Como está indo o plano para libertar Eric e derrotar Beaton? — indagou Nigel, terminando de comer.


— Vagarosamente. Sabemos muito pouco a respeito daquele infame, ou a respeito de Dubhlinn. Infiltrei um dos nossos no coração das tropas inimigas, mas tem sido difícil para ele nos enviar informações. Qualquer detalhe sobre a rotina do castelo, o mais simples que fosse, nos auxiliaria, mas nada temos por enquanto.


— Quando você diz "simples" está se referindo a coisas do tipo quando os portões são abertos e fechados? — Maite perguntou a Alfonso, servindo-se de um cálice de cidra.


— Sim. Toda informação é valiosa.


— Os portões são abertos ao nascer do sol e fechados ao entardecer.


O brilho da suspeita no olhar dos irmãos, apesar de justificado, perturbou-a. Na sua ânsia de ajudá-los a destruir Beaton não considerara como seu conhecimento a respeito de Dubhlinn poderia parecer estranho e gerar desconfianças. Se confessasse haver aprendido o máximo possível sobre Beaton para aumentar suas chances de mata-lo, os Murray, provavelmente, sentiriam-se ainda mais incomodados.


— Como você soube sobre os portões? — Alfonso a interrogou.


— Andei procurando meus familiares nos arredores de Dubhlinn.


— Você é parente de algum Beaton?


O tom de Alfonso, misto de desdém e censura, apenas confirmou sua decisão de nunca revelar sua verdadeira origem.


— Não. Meus parentes são menestréis. Segui o rastro deles até Dubhlinn e permaneci na região tentando descobrir qual rumo tinham tomado. Por sorte, um casal de aldeões idosos me ofereceu hospitalidade.


— Por que você não nos contou nada, quando soube que estamos lutando contra Beaton?


— Não sou guerreira, sir Alfonso. Não poderia imaginar que o pouco que vi e ouvi lhe interessaria. Não estava nas proximidades do castelo quando seu jovem irmão foi seqüestrado.


Inspirando fundo, Alfonso passou as mãos pelos cabelos escuros e revoltos.


— Peço-lhe desculpas, senhora. Não era minha intenção insultá-la, ou acusá-la. Cada dia que Eric passa nas garras daquele canalha, me dilacero por dentro e talvez por isso meu coração se encha de suspeitas, às vezes infundadas. Mesmo agora, continuo tentando entender como o maldito soube onde e quando armar uma emboscada para capturar meu irmão.


— Não há necessidade de desculpar-se, sir. Você está em guerra e eu sou uma estranha.


— Você realmente acha que alguém nos traiu? — Nigel interrogou Alfonso. — Que alguém ajudou Beaton a se apoderar de Eric?


— Sim. Quanto mais penso nisso, mais convencido fico. Quando os dois passaram a discutir a possibilidade de Donncoill abrigar um traidor, Maite aproveitou para arrumar o quarto, aliviada com o fim do interrogatório a que fora submetida. Falara num impulso, sem medir as palavras. Menestréis. Uma boa escolha, considerando a vida nômade exigida pela profissão. Faltava-lhe agora arrumar um sobrenome para sua fictícia família, caso sir Herrera lhe perguntasse.



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • fsales_ Postado em 23/03/2018 - 18:15:20

    Posta maisss, tá bem claro que os dois se querem! Se possuam de uma vez, queridinhos, deixem o passado dos pais de vocês pra lá!!!

    • taynaraleal Postado em 24/03/2018 - 16:03:12

      Concordo com você Fabi. Logo logo posto mais, quero que isso pegue fogoo

  • fsales_ Postado em 03/03/2018 - 00:24:44

    MEU JESUS BEIJO E COMEÇO DE HOT, POSTA MAISSSSS QUE ESSA FIC TÁ BOA DEMAIS!!!!

  • fsales_ Postado em 03/03/2018 - 00:23:08

    ALFONSO COM CIÚME, ESSE MOMENTO É NOSSO, GALERAAA

  • fsales_ Postado em 03/03/2018 - 00:22:40

    "Não tenho medo de você, lorde Herrera" MAITE AFRONTOSA. é isso que eu quero sim

  • fsales_ Postado em 22/10/2017 - 14:40:51

    Alfonso já desejando ela e já pensando em sexo em momentos inapropriados! não vou mentir... Adorei! kkkkkkk

    • taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:11:41

      Vamos esperar para os reais momentos, e ai nós piramos :)

  • fsales_ Postado em 22/10/2017 - 14:39:53

    MEU DEUS, POR FAVOR, POSTE MAIS HOJE Q EU TÔ ANSIOSA!!! Já senti que vou amar esses dois nessa fic também! Coitado de Nigel e esse "Não, minha convidada." de Alfonso, afemaria, senti no coração!!! Maite bem atrevida, adorei também

    • taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:11:11

      Vou postar hoje, serei booazinha e tentarei postar mais uns 3 capitulos

  • fsales_ Postado em 21/10/2017 - 10:52:07

    Só eu que sou a louca que fica contando os segundos pra Maite aparecer logo? kkkkk quero!

    • taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:10:45

      Não mesmo kkk

  • fsales_ Postado em 21/10/2017 - 10:36:02

    Primeira leitoraaa nessa história lindaaa! AAAA

    • taynaraleal Postado em 08/02/2018 - 18:10:29

      EEEEEE Primeira e unica até o momento :) estou felizzzzzz, vou voltar com ela logo, nem se preocupe, vai ler bastante antes de iniciar a faculdade


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