Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Alfonso continuava olhando, até que a imagem mudou.

-Alfonso Herrera, e demais lacaios da equipe de polícia dessa belíssima ilha , como já viram, estamos com sua querida e linda colega de equipe, e se a querem com vida é melhor mandar todas as informações que sua colega não nos deu, vocês iram saber quais são, é só assistirem até o final, e a culpa de tudo que aconteceu é de sua colega, ela é corajosa, porém isso é burrice

Os três homens ficaram olhando para o monitor, que mudou o que passava, para algo que eles não queriam ver de forma alguma, e eles viram a Maite, machucada, com um corte sangrando na sua bochecha, seus braços com escoriações.

-Puta que pariu – Alfonso falou baixo com os olhos arregalados – quem mandou isso? – ele perguntou, pegando o telefone e ligando para o da colega, mas só estava indo para caixa de mensagem.

-Policial em? muito gostosa você – o homem no vídeo falava passando a mão em Maite, que se contorcia fazendo careta – Vamos deixar o prazer para depois sua gostosa, agora, nós queremos saber algumas coisinhas, primeiro, onde e quando será o dia que o general da Coreia chegará em nossa cidade?

-Não vou falar isso, e nem nada, vocês são uns criminosos – Maite falava, com cara de nojo.

-É melhor você dizer – o homem falou, dando um chute no quadril da morena, que gritou  

- Você pode fazer o que quiser, me mata, por que de mim não sai nenhuma palavra – Maite gritava cuspindo no rosto do homem.

-É mesmo? Dar para o chefe deve ser bom não? E se tudo sobre ele for contado a governadora, será que ela vai aceitar seu relacionamento com ele? E o seu primo Christopher? Será que ele vai aguentar ser preso pelo dinheiro que roubou? Então é melhor contar tudo o que você sabe – ele falou passando a faca em seu abdome, e cravando a faca em no abdome da morena, mas em local sem risco de morte.

-AAAA – Maite gritou ao sentir sua carne ser dilacerada – FAZ O QUE VOCÊ QUISER, EU NÃO VOU DIZER NADA – Maite continuava gritando – Você me fez o maior favor, por que ai vou sangrar até morrer.

-Não senhorita, vou fazer sua sutura agora – ele falou, pegando o kit e iniciando, cada vez que a agulha passava na carne de Maite, ela dava um grito ainda mais alto, respirar estava sendo difícil, mas ela não falava nada.

Para os três homens no escritório da polícia, estava muito difícil verem a colega sendo torturada para conseguir informações que apenas Alfonso tinha conhecimento, eles estavam em choque.

-Eu vou matar quem a pegou – Alfonso falou dando um soco na mesa, quando viu o sofrimento que Maite estava passando – precisamos de toda a força policial para encontrar isso, fiquem atentos a tudo que aparecer.

-Quem vai realmente matar esse filho da pu/ta sou eu Alfonso, ela é minha prima – Christopher falou soltando um grunhido.

- Calma vocês dois, ficarem assim só vai atrapalhar, vamos encontrar a nossa garota, e essa pessoa irá pagar caro – Danny falou.

Danny olhava de Christopher para Alfonso, e conseguia percebe que entre os dois, o ex-SEAL parecia mais preocupado. Já Christopher parecia extremamente pensativo.

-Droga! – exclamou Christopher – que horas a Mai saiu de sua casa Alfonso?

-Antes das 10:00 am, porém a casa dela não fica longe, mas fica no caminho da exp – Alfonso ia continuar falando, mas percebeu onde Christopher queria chegar – QUE DROGA – Alfonso gritou, jogando o que tinha em mãos no chão – a explosão foi para ela.

Os três se olhavam, sem conseguir colocar o que sentiam para fora, Alfonso principalmente, era uma mistura de sentimentos, que ia de preocupação a culpa, pois se não estivesse tão embasbacado com a volta de sua ex, ele teria prestado atenção na policial, na mulher com quem tinha tido um dos melhores sex/os de sua vida.

-É minha culpa, se não tivesse me distraído com a Cate, ela não teria corrido de minha casa, ainda mais sem que eu percebesse – Alfonso falou

-Espera, sua Ex? - Danny perguntou.

-Sim, ela apareceu enquanto eu observava a Mai, foi mal cara – Alfonso pediu para Christopher

-Até onde sabia, você e a Mai não tinham nada sério, então não pede desculpas por que não é culpa sua – Christopher falou sorrindo – vamos encontrar minha prima, e acredito que quem estiver com ela, não vai conseguir com que ela se dobre.

-Se souberem de qualquer novidade me liguem, vou procurar uns conhecidos para ver se tem alguma notícia correndo por ai – Alfonso falou pegando o celular e saindo.

Já com Maite, ela estava sentada, e sentia o sangue escorrer por seu pescoço, sentia seu corpo tremer de frio, os pontos em seu abdome doía muito, e ela sentia puxar.

-Não adianta me torturar sua vadia, pois não falarei nada – Maite falou olhando para a figura a sua frente, sua vista estava embaçada, a mulher a sua frente, parecia com a ex de Alfonso.

-Acho melhor você falar – a mulher falou dando um chute na barriga de Maite, fazendo-a gritar, pois a ponta do salto havia rompido um dos pontos, pelo menos era como ela sentia – conta quando e onde vai ser a chegada desse tal general.

Maite ofegava, sua vista totalmente embaçada, ela via alguns pontos de luz, mas mesmo assim não se rendia.

-É melhor me matar, pois não vou contar, mas uma coisa você pode saber, eu vou sair daqui, então é melhor me matar se não eu vou matar você – Maite falou, levantando as pernas e derrubando a mulher, fazendo-a ficar mais furiosa do já estava

-Sua puta, estou louca para te matar, pena que não posso fazer isso nesse momento – ela falou pegando Maite pelos cabelos – mas ao menos posso fazer você sofrer com muita dor – ela falou pegando a faca, e abrindo de uma só vez todos os pontos da policia, fazendo-a gritar, e logo em seguida chutou a cadeira onde Maite estava amarrada, derrubando-a.

Maite estava respirando ofegante e com dificuldade devido a dor que sentia, um lado sabia que ela havia sido inconsequente, o outro conseguiu o que planejava, ela havia conseguido afrouxar as cordas que prendiam seu pulso, mas a alegria foi diminuindo, ela sentia seu coração bater rápido, e ela foi ficando inconsciente.

Alfonso estava no local da explosão, havia ido em busca de uma pista que levasse até onde Maite estava.

-Sabia que estaria aqui – Danni falou, se aproximando.

-Tem que ter alguma pista – Alfonso falou – Tem muito sangue aqui, se for todo da Mai, não sei como a encontraremos.

- Chamei o laboratório, eles viram testar o sangue para ver se pertencem a uma única pessoa – Danni falou.

Alfonso olhava para os lados, quando algo chamou sua atenção – Danni vem comigo, vê se consegue algo com aquela câmera ali – Alfonso falou apontando para a câmera de um mercado, que ficava bem em frente.

- Ok – Danni falou, enquanto caminhava atrás de Alfonso, podia perceber o quanto ele estava tenso – Cara, nós vamos achar nossa garota, ninguém mexe com nossa menina e sai impune.

Alfonso apenas o olhou afirmando a cabeça, pois sabia que com a voz do jeito que estava, sua garganta travada, ele não conseguiria falar.

- Ei, olha ali – Danni falou apontando para uma criança, que os olhava.

-Vai até lá, vou tentar conseguir algo com a câmera aqui – Alfonso falou olhando do menino para a câmera, sentia que poderia conseguir alguma coisa.

Enquanto Danni foi ao encontro do menino, Alfonso ia em busca das imagens que a câmera podia ter. Até que seu telefone tocou.

-Poncho, soube o que houve, precisa de ajuda? –

-Oi Cate, que bom que ligou, sim, preciso que você tente rastrear o chip da arma de Maite, da segunda arma dela – Alfonso falou, passou todas as informações que lembrava, nem imaginando que ela estava por trás do sequestro da sua garota.