Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Alfonso havia levado todos para sua casa, acreditando ele que era o local mais seguro, mas não imaginava que seu celular havia sido clonado, e quando ele ligou para o HPD informando onde estavam, Caterine e sua equipe quem responderam.

Maite que havia chegado a casa de Alfonso a pouco, observava escondida todo o movimento, mas seu corpo pedia para deitar, dormir, ela sentia muita dor.

-Caterine, agora eu vou cumprir o que falei, pode esperar – Maite sussurrava para si mesmo, observando todos os lugares, seu corpo estava apagando, mas quando viu um carro se aproximando, ela pareceu acordar e esquecer tudo que sentia no seu corpo.

-A polícia chegou – Alfonso falou saindo da casa, quando viu algo diferente nas roupas das pessoas que desceram do carro – NÃO, ENTREM, NÃO É A POLÍCIA.

-Mas o que é que aconteceu? – perguntou o general.

-Não é a ajuda, e sim a Caterine e os capangas dela – falou Alfonso, olhando para Christopher e Danny – vocês vão para as outras saídas da casa.

Alfonso olhava pela janela, podia ver todas as pessoas vestidas de macacões pretos, ele pegou sua arma e começou a mirar, acertando a todos, ele via um por um caindo, quando ele olhou pela janela, em direção ao mar seu coração apertou, ele conseguia ver duas pessoas em uma luta corporal, e mesmo não conseguindo identificar de certeza quem era, ele sabia, por dentro ele sabia, Maite estava ferida e ele sabia, e agora estava enfrentando Caterine numa luta corpo a corpo, estava em desvantagem, ele levantou e derrubando todos que entravam no caminho, correu até onde estava as duas mulheres, mas antes mesmo de chegar lá ele escuta um disparo e parecendo câmera lenta, as duas caem no chão.

-Vagabunda, eu disse que ia te matar, não disse? – Maite perguntou com uma 9mm apontada para a cabeça de Caterine – vire-se, olhe para mim sua vaca.

-Ora ora, Policial Perroni, escapou do cativeiro, como? Deu para o Adan também? – Caterine perguntou se aproximando – querida, você está acabada, como acha que tem chance de me enfrentar?

-Não estou acabada, tenho forças o suficiente para acabar com você – Maite falou, se jogando em cima dela, dando um soco em seu estomago.

As duas começaram uma luta corpo a corpo, a  adrenalina estava alta o suficiente para nenhuma das duas estarem sentindo os impactos em seu corpo, e nem Maite perceber que os pontos em seu abdome havia estourado.

-Sua puta, acha mesmo que vai me impedir de pegar o maldito general? – Caterine perguntou segurando Maite pelo cabelo, empurrando o rosto dela na água, que vieram agora perceber que estavam na beira do mar

Maite que estava sentindo suas forças se esvaírem, lutou para tirar seu corpo de dentro dá agua e com suas últimas forças conseguiu se livrar de Caterine, pegando a sua segunda arma, e quando Caterine voltou para cima dela, seus dedos apertaram o gatilho, elas se olharam e Maite conseguiu ver o corpo da mulher ceder, fazendo-a olhar para baixo, foi quando viu um cabo de faca saindo de abdome, ao lado do corte reaberto, suas pernas falharam e foi com tudo ao chão.

-MAITE – ela ouviu o grito de Alfonso, e logo sentiu as pessoas ao seu lado, se ajoelhando – você está bem?

-Eu est – ela tentou falar, mas apenas conseguiu gemer, sua barriga queimava muito, não parecia apenas com uma perfuração a faca, estava diferente.

-Prima – falou Christopher se ajoelhando, pegando no rosto de Maite, ele só havia chegado depois dos outros dois, e só via a sua prima e a Caterine ambas caídas no chão – você está bem?

Maite apenas balançou  a cabeça tentando levantar.

-Menina, onde você se meteu? – Danny perguntou tentando atrair a atenção para si

-Não é hora para brincadeira Danny – Alfonso falou, voltando a se aproximar do rosto de Maite – me perdoa por não ter acreditado em você, por favor

Maite apenas o olhava, pois não tinha forças para falar, ela olhou para Danny e apenas movendo os lábios conseguiu fazer com que ele olhasse para a barriga dela

-Droga – Danny falou se ajoelhando e tirando a sua própria camisa,  e usando-a para comprimir o corte aberto, mas tomando cuidado para não movimentar a faca, não sabia como, mas ele havia conseguido rasgar a blusa de Maite e deixou a área totalmente exposta – se vocês olharem para trás verão que temos que levar ela para o hospital rápido. Pois tem uma faca no abdome dela, e um corte que sangra bastante. – Danny falou ao vê que os dois homens a sua frente, olhavam apenas para o rosto da jovem policial.

Alfonso rapidamente olhou para o abdome já desnudo de Maite, ela estava ficando totalmente pálida, o corte sangrava abruptamente.

-Vou chamar a ambulância – Christopher falou se levantando

-NÃO, - Alfonso gritou – vamos levar ela, e um de vocês dois fica aqui com a família até o HPD chegar – ele falou olhando para Maite, que começava a respirar com dificuldade – deixa que eu seguro Danny, vou com o Christopher e você fica com o general e a família, resolva e vá ao hospital.

-Tudo bem – Danny falou, quando estava se levantando escutou outro gemido, e foi quando percebeu Caterine caída no chão – Alfonso, a Caterine está viva.

-Chame a ambulância, estou levando a Maite – Alfonso falou se levantando com Maite no colo.

-Ei, não morre vagabunda, você machucou minha prima – Christopher falou olhando Caterine que segurava seu tórax, impedindo de sangrar ainda mais.

-E o que vai fazer? A ambulância já está a caminho, eu posso morrer, mas a vagabunda também morre, e ninguém vai acreditar, não tem provas de que eu fiz algo com ela, não tem como provar, sim, não queria o general, e ela se meteu no meio ali, onde ela estava, não sei, eu não fiz nada com ela, só queria o Alfonso de volt..a – ela foi impedida de continuar pois havia começado a tossir.

- Com licença tenente – alguém falou ao lado de Christopher.

De longe ele só assistiu colocarem Caterine na maca e levarem para o hospital.

Alfonso corria ainda mais do que o comum no carro, Maite estava ao seu lado quase inconsciente.

-Já estamos chegando Mai, não feche os olhos e não deixe de pressionar seu ferimento – Alfonso falava mudando seu olhar de Maite para o transito.

-Sim – sussurrou Maite, porém ela e Alfonso sabiam que era só no momento, pois logo depois ela havia apagado.

-Maite, acorda Mai, por favor – Alfonso falou parando o carro na frente do hospital, desceu do carro correndo, e abriu a porta do passageiro, retirou Maite com cuidado, e correu para dentro do hospital – AJUDA, POLICIAL VITIMA DE TORTURA E PERFURAÇÃO POR FACA

-Coloca ela aqui Herrera – falou um enfermeiro com uma maca ao lado de Alfonso, que colocou Maite de forma cuidadosa

-Fica bem Mai, por favor meu amor – Alfonso falou para si mesmo, caminhando para a porta, em busca de estacionar o carro corretamente. Mas quando chegou na porta viu uma viatura da polícia.

-Como está a policial Perroni? Soubemos do que houve, e viemos pegar o depoimento dela, pois já tivemos o da Caterine – falou o policial.

-Por que querem falar com a Maite? Ela entrou para ser atendida agora – Alfonso falou entrando na frente do policial.

-Só converso com você na presença dela, a Caterine morreu a caminho do hospital, mas antes havia nos dito que tudo foi engano, e que a Maite a atacou por ciúmes de você, pois você e ela estavam tendo um caso, e Caterine é sua ex.

Alfonso olhava indignado. –Como você acha que a Maite iria matar ela por ciúmes? E de que? O que temos é livre, somos adultos – Alfonso falou – a Caterine sequestrou a Maite para pegar informações sobre o general, e conseguiu, pois fui idiota o suficiente para pedir a ajuda dela, e você! Só irá falar com a Maite, na minha presença e quando ela não estiver em perigo, que a Caterine vá para o inferno que é o ligar dela – Alfonso finalizou.