Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Christopher parecia em transe enquanto via Caterine parando, por tudo que ouviu, sabia que sua prima e Alfonso tinham algo, e pensava até onde sua prima seria capaz de ir

- Tenente, para onde sua prima foi levada? Preciso fazer o teste de drogas e pólvora, como também pegar o depoimento dela – falou o chefe da polícia.

-Não sei de certeza Diego, mas o Alfonso deve tê-la levado ao militar – respondeu Christopher passando a mão na cabeça – Porra, a Mai com toda a certeza teve ciúmes do Alfonso, mas matar por isso?

Diego olhou para Christopher com as sobrancelhas franzidas.

-Você como primo dela, acha que a policial Perroni matou a Caterine por ciúmes? – Diego questionou a Christopher, mas ele apenas deu de ombros.

Alfonso olhava para a porta por onde Maite havia sido levada, e ele sabia que o estado dela não era tão simples, pelo pouco que viu. E isso o fazia se sentir angustiado. Mas não podia ficar desesperado, seu coração estava apertado, e agora ele sabia o que sentia, ele gostava dela, poderia até a amar, mesmo tendo começado o relacionamento a pouco tempo, tendo tido poucos beijos, e pouco sexo, mas seu coração só sabia torcer para que Maite se recuperasse logo. Ele olhava para o nada perdido em pensamentos, mas foi interrompido pelo seu telefone tocando.

-Oi Danny! Ela foi levada para ser atendida, não me falaram nada, como? A Mai está sendo investigada? Podem vir, aqueles filhos da puta, espero vocês.

Alfonso passava as mãos pelo cabelo – DROGA – gritou ele jogando o telefone longe.

-Tudo bem senhor? – Perguntou uma enfermeira

-Sim – respondeu Alfonso, mas antes da enfermeira sair – você poderia me dizer se sabe de alguma notícia do estado da policial Perroni?

-Ainda não senhor, estava indo para lá agora, só sei que ela tinha sido encaminhada para a tomografia, e de lá iria para a cirurgia, para fechar o corte no abdome ou ser feito alguma cirurgia no caso se tivesse alguma lesão abdominal. – falou a enfermeira, entrando pela mesma porta que haviam levado Maite.

Alfonso apenas respirou fundo, e se sentou apenas e esperou, e quando olhou para os lados, viu Danny e Christopher chegando, ambos com feição estranha.

-Ei cara, como ela está? – perguntou Danny

-Nenhuma notícia – Alfonso falou, e logo em seguida continuou – e vocês conseguiram alguma informação sobre o que vão investigar a Mai?

-Como de quê chefe? Dela ter matado a Caterine – Christopher falou com uma expressão de deboche – o sex.o deve ter sido do bom para a minha prima matar alguém por ciúmes.

Alfonso olhou para ele com os olhos saindo faíscas. – olha só Uckermann, se você acreditar que SUA PRIMA, foi capaz de matar alguém por ciúmes, é porque não a conhece, ela sempre te apoiou e nunca duvidou de você, justamente por te conhecer, pensa nisso, pois se for duvidar dela, é melhor ir embora – Alfonso falou olhando para Christopher que apenas o encarava.

-É só olhar os fatos, e se ela forjou esse sequestro, justamente no dia que sua ex volta? E no dia seguinte ao qual vocês treparam – Christopher falou, olhando nos olhos de Alfonso.

-Não acredito nisso – Alfonso falou – fora daqui, sua prima já vai ter problemas demais para o próprio primo duvidar dela, sabe o que você é? Um covarde, um hipócrita, e se não quiser levar um soco, é melhor vazar daqui, e só voltar quando recuperar o juízo

Danny olhava para os dois calados, sabia que Maite não tinha matado a vaca da Caterine por ciúmes, e sim por ter feito o que fez com ela, e por ter posto nossa equipe toda em perigo.

-Christopher, você conhece a Mai, nós conhecemos ela, como pode achar isso? – Danny perguntou olhando para ele, que apenas deu de ombros.

-Não vou embora, antes quero saber da Maite, e quero ouvir dela e enquanto ela fala, vou olhar em seus olhos e desmascará-la aqui mesmo – falou Christopher olhando para os dois homens que estavam a sua frente.

Maite sentia seu abdômen queimando, parecendo que tinha fogo saindo do seu corpo, sua cabeça flutuava, e ela escutava algo que parecia vir de longe, ouvia bips de maquinas, e vozes ao seu redor.

- Doutor, sinais vitais estão alterando, a pressão está caindo

-Mais duas bolsas de glóbulos vermelhos, e kit de sutura rápido, ela já sangrou demais, está muito machucada, traz um raio x também, parece que ela tem uma fratura no ombro, e uma costela –

Ela só identificava que eram vozes femininas e masculinas, seu braço era furado, e logo ela sentia algo correndo em suas veias, mas só conseguia sentir a queimação em sua barriga, e quando achou que estava melhorando, algo a cortou de fora para dentro, fazendo-a gemer.

-Dói – ela gemeu abrindo os olhos, e conseguindo entender que estava em um hospital.

-Policial Perroni, calma, estou suturando os cortes que a senhora tem, apesar de muito machucada, nenhum deles atingiu órgão nenhum, o único problema é sua temperatura, está alta, e um desses cortes está infectado, vou ter que reabrir para poder drenar, tudo bem? – ela viu o médico falando com ela

-Ok – ela gemeu novamente, seu corpo estava trêmulo, e na sua cabeça só aparecia um nome – Alfonso, quero o Alfonso comigo.

-Daqui a pouco a gente deixa ele entrar policial, vamos cuidar da senhora – falou uma enfermeira

-Não, preciso ver o Alfonso – ela falou tentando levantar, mas gemendo no processo, e caindo novamente na cama, gritando logo em seguida – meu ombro

-Está fraturado policial, vamos imobilizar logo logo, mas antes vou tratar desses cortes – falava o médico abrindo os pontos

-Não, eu preciso do Alfonso aqui, por favor – Maite falava contorcendo seu corpo, tamanha a dor que sentia.

-Doutor, saturação dela está caindo, e a frequência cardíaca aumentando, é melhor chamar o rapaz – falou a enfermeira – Calma Maite, já irei chamar ele, mas tenha calma, respira devagar – ela falou colocando uma máscara de venturi para auxiliar na respiração de Maite.

A enfermeira apenas olhava para o médico, até que ele assentiu, e ela mais do que depressa foi chamar Alfonso, que estava do lado de fora andando de um lado para o outro.   

-Alfonso, vem comigo, a Maite acordou, mas está angustiada para te ver, e só vai colaborar conosco se você estiver por perto – falou a enfermeira na porta.

Alfonso olhou para ela, e quando ia seguindo, ouviu Christopher falar baixo – vai lá, ver a culpada de matar sua ex noiva por ciúmes, por ambição, ela está angustiada por que deve ser culpada – e parecia que o sangue de Alfonso tinha ido parar nos ouvidos, sua ação foi mais rápida do que o planejado, e com sua direita acertou um soco no nariz e com a esquerda acertou um no estômago.

-Eu te mandei ir embora, não quis, agora você tem precisão de estar aqui, você é um maldito Christopher, achava que era diferente, mas não acredita na sua própria prima, que conheceu a vida inteira, não é atoa que foi abandonado no altar, e o que deveria ter acontecido era sua prima não ter ficado ao seu lado, pois não é o que você vai fazer agora, e quando a inocência dela for provada, você pedirá perdão de joelhos – Alfonso falou em seu ouvido, caminhando atrás da enfermeira que olhava abismada.

-você mereceu – Danny falou olhando Christopher, que estancava o sangramento no nariz – vai procurar um médico, você está no lugar certo, por que eu, irei atrás de informações para provar a inocência da minha amiga.

Christopher com o nariz sangrando, continuava onde estava, eles diziam que conheciam a Mai, mas quem mais conhecia estava aqui, ele sabia do que ela era capaz.