Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Maite olhava muito magoada para o próprio primo, contava olhando nos olhos dele tudo que havia acontecido, com todas as palavras e letras sem tirar um mínimo detalhe, e ele não demonstrava está sentindo nada, o que tinha acontecido com seu primo, o que tinham feito com ele.

-Mais alguma coisa Tenente ? – Perguntou Alfonso se levantando e indo até o Christopher.

-Não Herrera, amanhã um policial irá até sua casa pegar sua arma e distintivo – falou Christopher indo até ela, estendendo a mão – desejo que você melhore o quanto antes.

-Ela vai estar em minha casa Tenente, junto com os que realmente gostam dela – Alfonso falou, voltando para o lado de Maite

-Não vou tocar na tua mão e você não vai me tocar, seu sem caráter – Maite cuspiu nos pés de Christopher que olhou para os pés e viu vermelho a sua frente, juntando a raiva que estava de Alfonso, ele nem percebeu quando levantou a mão e desferiu um tapa no rosto de Maite, que logo seu lábio inferior começou a sangrar, e ela com a mão boa colocou em seu rosto para tentar aparar o sangue.

-COVARDE – Danny gritou empurrando Christopher, enquanto Alfonso ia até Maite, sabia que se fosse até o Christopher, ele o mataria tamanha a raiva que estava – VAI EMBORA DAQUI UCKERMANN se não eu mesmo te arrebento.

-Já ouviu não foi Tenente Uckermann – Maite falou com a boca sangrando – já veio, provou o que pensa, que não conhece a própria família, apesar que a partir desse momento você está sozinho, seu covarde – ela falou com lágrimas caindo dos olhos. E parecia que tudo estava acumulando no corpo, e sua cabeça começou a girar, e uma vontade de vomitar também – estou enjoada – ela falou, o que Alfonso logo chegou com uma bacia, onde ela vomitou apenas liquido, já que não comia a tempos

-Calma meu amor, respira fundo – ele falava calmamente passando a mão no ombro dela – vai embora Uckermann, amanhã nos falamos, ou vou ter que te colocar para fora no soco?

-Ninguém vai cair no tapa aqui não, pode sair Uckermann, a paciente precisa descansar, emoções demais para alguém debilitada

-Tudo bem, me desculpa qualquer constrangimento, mas a justiça precisa ser feita – ele falou virando as costas.

-Justiça vai ser quando eu ficar ótima, esfregar na sua cara a minha inocência seu filho da put-a. – Maite falou deitando, enquanto o médico voltava a examina-la.     

Christopher saiu com duvidas na cabeça, após o relato de sua prima, será que ela não havia tido ciúmes? Pensava ele, (Tadinho, não sabe o quanto está errado).

-Não acredito que ele duvida de mim – Maite falava para Alfonso que estava sentado ao seu lado.

-Ele é um idiota meu amor – Alfonso falava.

-Você tem me chamado de Meu amor frequentemente Alfonso – Maite falou olhando para o homem a sua frente, que riu

-Sim – ele falou olhando para ela – Sabe Mai, nós somos dois adultos e sabemos o que sentimos, eu sei o que eu sinto, sei o que quero. – ele falava olhando para Maite, Quando a questionou – Você sabe o que quer?

Ela o olhava sem saber o que responder, estava sem voz, pois por mais que não tivesse certeza do que ele perguntava para ela, tinha suas dúvidas, ela sabia que se fosse o que ela pensava, com toda a certeza ela estaria preparada, ela iria querer.

-Depende do que você pergunta – ela riu falando, mas logo fez uma careta pois sua costela doía para burro. Ela viu Alfonso chegar mais perto dela, e olhando nos olhos dela

-Você quer tentar namorar comigo? Viver comigo? Sei que tivemos apenas um encontro, mas tudo o que aconteceu me fez ver o quanto você é importante para mim, o quanto me doeu te ver machucada porque eu tinha medo de que se eu tivesse te falado algo na noite que transamos, você iria fugir, e por não ter falado isso, quase te perdi, não quero mais ter essa sensação, eu te amo Maite, e muito, nunca senti com ninguém em anos, o que senti contigo só ao te beijar – ele falava olhando para mim. Como ele não havia voltado a perguntar mais nada, Maite continuou calada o olhando, pois sabia que ele ainda iria continuar – Só penso em beijar você, toda hora e a todo momento. Namora comigo? E vem morar comigo?

Maite apenas o olhou com os olhos arregalados, ela queria muito que ele pedisse isso a ela, seu coração estava quase explodindo de tanta felicidade, e como tudo que aconteceu no dia, ela caiu em pranto, balançando a cabeça em um sinal afirmativo.

-Fala de novo – ela pediu forçando seu corpo a sentar

-Eu amo você Mai, vem morar comigo? Ser minha mulher para eu amar e cuidar sempre – ele falou com a testa encostada na de mais, que começava a sorrir

-Sim, sim, sim – ela falou baixinho, lágrimas caiam de seus olhos, mas essas, de felicidade – eu amo você Poncho, foi a melhor coisa que me aconteceu, sem sombras de dúvidas. Eu amo você, muito – falou Maite beijando os lábios de Alfonso, com todo o amor que sentia, eles se beijavam calmamente, tudo naquele momento parecia acertado, com tudo certo.

-Eu estou acordado? Isso é verdade? – Alfonso questionava olhando para Maite, que sorriu, tentando levantar – não levanta, vai te machucar, e jamais quero isso – ele fala se deitando ao lado dela.

-Sabe, por mais que esteja feliz, estou triste também – falou Maite olhando para Alfonso, seu coração estava doendo extremamente, como o seu primo não acreditava nela, era algo que ela nunca iria saber, e não sabia se perdoaria.    

-Eu imagino Mai, mas não se preocupe, o Danny e eu sabemos como você é, e sabemos que não tem culpa de nada ouviu? – falou Alfonso colocando as mãos no rosto dela, e com os polegares, ia fazendo carinho, Maite fechava os olhos e sentia como se fosse a melhor coisa do mundo, mesmo estando numa cama de hospital, toda machucada, ele tinha o poder de fazê-la se acalmar, ela estava quase pegando no sono, quando lembra de algo que estava passando por despercebido.

-Alfonso, tem como chamar o Danny? Lembrei de uma pessoa que estava naquela casa, sabia de tudo, mas me ajudou a escapar – Maite falou olhando pare ele

-Quem? – perguntou Alfonso, mas quando ela ia responder, o médico que a atendeu mais cedo entra no quarto – amanhã você me conta, não vamos conseguir fazer nada agora mesmo

Maite assente com a cabeça, e logo olha para o médico, que explicava para ela tudo que a mesma tinha tido. E a comunica que ela teria alta amanhã cedo, mas que teria repouso por 15 dias.