Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Genteeeeeee, perdão pela demora, meu tempo está meio corrido, quer dizer, corrido ao extremo, as vezes aperta muito, não consegui mais escrever, sem inspiração, ficaram no mesmo, hoje vou voltar a tentar escrever os próximos capítulos, quentinhos saindo do forno, e com muitas novidades por ai, sei que muitas lêem e não comentam, ou por não ter conta no site, ou esquecer, ou não ter tempo, mas cada comentário é importante para saber se estão gostando ou não, o meu dia é dividido em estudar para concurso, estudar para dar as aulas na escola técnica que trabalho, estudar novamente, o tempo que me sobra para ler, escrever e assistir as séries que me inspiram fica bem curtinho, não vou deixar de escrever, JAMAISSS, porém não vou conseguir postar todos os dias como era antes, mas toda semana vocês vão ter capítulos certinhos se Deus Quiser. Por isso amores meus, comentemm e digam se estão gostando ou não. BEIJOSS e como sou boazinha, hoje serão dois capítulos, e eu vou trabalhar para repor a quantidade de capítulos que deveriam ter.  

Alfonso olhava para Maite, esperando pela explosão dela a qualquer minuto, sabia que isso não demoraria acontecer, e mais uma vez, acertou.

-Quem aquela vaca pensa que é? – Maite perguntou olhando para Alfonso, quando ele ia responder ela falou – Eu não posso te namora, mas ela te come com os olhos? Quanta hipocrisia – Maite continuava bradando o que pensava, Alfonso que sem nem perceber, havia começado a rir, fazendo Maite olhar para ele fuzilando-o. – Ria Alfonso, que eu vou para casa e nunca mais olho na sua cara – ela falou se levantando sem nenhum cuidado e com rapidez, o que a fez gemer e voltar a se sentar.

Alfonso no mesmo momento parou de rir e foi até ela, que estava de olhos fechando, mas de cara emburrada, ele sentou-se ao lado dela e perguntar – Tudo bem Mai? – ela abriu os olhos e o olhou, não abriu a boca para responder, virou o rosto para o outro lado, fazendo Alfonso abrir um sorriso – está com ciúmes meu amor? – ele perguntou passando a língua no pescoço de Maite, que levantou os ombros para cobrir o pescoço, o que Alfonso tratou de começar a dar mordidas.

-Para Alfonso – pediu Maite, sua voz saia baixar, quase num sussurro, Alfonso sabia como provoca-la – Alfonso, sabe que eu não posso fazer nada – ela continuava falando, mas deitando a cabeça para o lado, dando espaço para ele fazer o que bem entendesse com seu pescoço.  Ela fechou os olhos e apenas aproveitava, sabia que não poderiam ir para o que bem quisessem, maldita Caterine.

Alfonso levantou o olhar para Maite, quando a viu de olhos fechados e entregue, ele sorriu, mordendo o queixo da mulher a sua frente. Que sorriu, ela sabia que Alfonso estava fazendo isso para ela relaxar, pois ele não poderia terminar o que começava, e imaginava o quanto isso seria complicado para ele.

-Mais calma? – perguntou Alfonso olhando nos olhos de Maite, que apenas sorriu e assentiu com a cabeça. – Eu amo você Mai, nada e nem ninguém vai nos atrapalhar, pode acreditar nisso – ele falou com a testa encostada na dela, a respiração de ambos estavam descompassadas pela tensão sexual no momento

-Também amo você Alfonso, e se eu pudesse, nesse momento eu estaria com as pernas ao seu redor, mas infelizmente eu não posso – Maite falou olhando para ele. Os dois ficaram conversando amenidades enquanto ele preparava algo para os dois comerem, ela havia acabado de tomar uma das medicações passadas para ela, quando o telefone de Alfonso tocou.

-Herrera... onde... ok, estou a caminho – falou Alfonso desligando o telefone e a panela, colocando a comida em um prato, e levando para Mai que estava deitada no sofá – Mai, vou precisar sair, tem um homicídio para a equipe investigar, come isso aqui e descansa, qualquer coisa liga – Alfonso finalizou, pegando sua arma, e dando um beijo em Maite, que apenas riu tristonha, pois não sentia-se bem em não ir trabalhar, considerava isso muito injusto, mas sem ter muito o que fazer, apenas o olhou sair pela porta, e ouviu até o ultimo barulho do carro.

-É, quem diria Maite, logo você está assim, sem fazer nada – ela falou olhando para o teto – eu vou morrer de tédio – finalizou ela consigo mesma.

Danny sentia seu telefone tocar sem parar, mas sua atenção estava toda em uma garota de no máximo 16 anos, morta, ele a olhava como se a absorvesse para si, sempre que os casos envolviam crianças e adolescentes tudo ficava pior, no momento ele analisava as informações que havia obtido da legista, enquanto esperava Alfonso chegar.

-Qual foi a provável causa da morte Dulce? – perguntou Danny, ele não tirava o olho do corpo pequeno no chão.

-Aparentemente uma lesão no pescoço, compatível com estrangulamento, mas não encontramos nenhuma marca de luta, como se ela não tivesse lutado – Dulce ia falando – um exame ginecológico rápido mostrou lesões na vagina, acredito que ela tenha sido estuprada antes da morte. – Finalizou Dulce olhando para trás de Danny – bom dia Capitão Herrera. O laudo completo, só quando eu fizer a autópsia completa, mas vou andar o mais rápido que puder, prometo.

Alfonso e Danny assentiram com a cabeça, e começaram a conversar entre si.

-Como vamos cobrir essa área rapidamente se só temos nós dois na equipe agora? – Danny perguntou. Alfonso apenas deu de ombros, e começaram a observar a cena, entender se ali havia sido apenas uma desova.

-Danny, olha aqui, rasto de sangue – Alfonso falou enquanto se abaixava para analisar um pouco mais de perto – está quente ainda, alguém foi ferido e correu naquela direção – Alfonso terminou de falar enquanto se levantava e apontava na direção que havia o rastro de sangue, eles começaram a seguir, mas acabaram num beco que só havia uma porta, Alfonso e Danny foram devagar até essa porta, - no três – sussurrou Alfonso, para que Danny abrisse a porta, assim que chegou no três e Danny abriu a porta, ambos ficaram atônitos, pois havia duas garotas caídas no chão, uma mais nova que a outra, fazendo-os correr até as meninas que sangravam no chão.

Enquanto Alfonso estava do lado de uma, Danny com a  outra, tentando localizar pulso, Alfonso havia negado com a cabeça, mas Danny falou – Tenta de novo, essa aqui tem pulso, fraco, mas tem, só senti depois – ele falou, enquanto tirava a gravata e a camisa para colocar sobre o ferimento da meninas, que sangrava bastante por um corte na barriga.

-Você tinha razão – Alfonso falou olhando para Danny, que tentava levantar a menina e pressionar o corte na barriga – não acredito – gemeu Alfonso, ao ver de onde a menina sangrava.  – Acho que ela também foi estuprada – falou Alfonso num grunhido, olhando para Danny que fechava a expressão, ele tinha uma filha, e sempre que via casos assim, era só nela que pensava.

-Vamos pegar esse maldito Alfonso, e dessa vez você pode usar de todas as suas artimanhas para confissão, - Danny falou olhando para Alfonso, que assentiu – mas agora temos que levar elas até o hospital. – finalizou Danny colocando a menina nos braços, enquanto Alfonso fazia o mesmo com a outra, eles correram do galpão com as meninas inconscientes em seus braços.

-Você, liga o carro – Alfonso falou para um homem que passava no local – somos da polícia – finalizou Alfonso para fazer com que o individuo colaborasse sem ter medo. O rapaz ao ver que eles não pareciam mentir, ligou o carro e quando os dois policiais entraram no veículo ele deu partida, corria rapidamente até o hospital, no caminho Alfonso  ligou para Maite, apenas para ter certeza que estava tudo bem, ela ao perceber a tensão na voz do ex-SEAL, imediatamente deu um jeito de saber tudo que estava havendo. E mais rápido ainda, ela se ofereceu para fazer as pesquisas que precisassem, pois não mais aguentava ficar parada.