Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Maite estava a horas no carro, apenas esperando o aviso do Carlos, ela estava num local estratégico, mas sentia que algo ia dar errado.

Alfonso olhava para todos os papeis a sua frente, enquanto Danny e Jensen estavam tentando descobri algo a mais na cena, Candice e ele ficaram no DP tentando juntar as pistas do porque mataram o treinador do time de vôlei,

-Achei – falou Candice jogando todos os dados na tela – o treinador tinha amizades poucos convencionais, inclusive namorava, e a mulher que ele namorava se chama – Delia Lucker, casada com o empresário Willian Lucker – falou Candice enquanto passava todos os detalhes que haviam passado, passando tudo para Danny e Jensen, que rapidamente foram a casa dos Lucker.

-Muito silencioso – falou Jensen pegando a arma da cintura, e a preparando para qualquer situação. Foi quando Danny apontou para a porta do quarto que estavam em frente, e numa contagem silenciosa ele a abriu, - PARADO – gritou Jensen quando viu um homem correr em direção a porta, sem pensar Jensen fez o que era treinado e atirou, viu a bala pegar nas costas do homem que continuou correndo até entrar em um carro que estava estacionado em frente, e sair cantando pneu, e foi quando Jensen apontou a arma novamente para atirar que Danny vislumbrou a Maite dentro e gritou

-NÃO ATIRA  - Jensen olhou para Danny procurando entender o motivo do mesmo não ter deixado ele atirar – É a namorada do Alfonso.

-O que? – perguntou Jensen sem acreditar.

-Depois te explico, aquela é a Maite, ela está suspensa, e brigada com o Alfonso, mas não imaginei que estaria sendo motorista de crime – Danny falou ligando para Alfonso, e contando tudo que houve

Maite dirigia desesperada pelas pistas, ela viu Danny e sabia que ele a tinha visto, seu coração estava disparado e lágrimas querendo escorrer pelos seus olhos, mas ela não deixava, nunca havia sido uma mulher fraca e não seria agora. Foi quando seu telefone tocou.

-Carlos, aconteceu algo errado – falava Maite, ela ouviu os gritos de Carlos, sabia que ele estaria soltando fumaça pelas orelhas, enquanto ela só prestava atenção na estrada – não sei, ele está sangrando muito e desacordado – falou Maite, tirando uma das mãos do volante e checando se o homem ao seu lado tinha pulso, e a mesma praguejou ao não sentir nada – está morto – e foi quando ela falou isso, que ouviu o homem gritar e depois a ligação cair, e parecia cena de filme, pois assim que ela olhou pelo retrovisor pode ver que Alfonso a estava perseguindo mais dois carros, num deles estava a mulher que ela viu nas fotos com seu homem, e no outro o Danny e o loiro desconhecido. Ela sabia que isso ia dar problema, e começou a acelerar mais ainda, porém numa curva um dos pneus estourou, e a mesma só conseguiu puxar o volante para o lado junto com o freio de mão, que sentiu seu corpo ser jogado para frente, fazendo seu peito queimar com o aperto do cinto.

Alfonso olhou a cena a sua frente com o coração aos pulos, ele viu a hora do carro capotar pela velocidade que o carro estava indo, e quando viu o pneu estourar ele freou o carro bruscamente, apenas orando para que a Mai ficasse bem, e para seu alivio a viu olhando para cima.

-Desce do carro com as mãos pra cima – Pediu Alfonso, todos os outros estavam com as armas em punho, e quando ela abriu a porta que saiu com as mãos pra cima, Alfonso olhou para Candice e falou – Algema ela – Alfonso sentia seu cérebro confuso, não conseguia acreditar que logo a Maite estava dirigindo pela cidade com um homem morto no carro.

Maite colocou suas mãos para trás quando a loira se aproximou dela, Maite apenas encarava Alfonso, que tinha uma expressão fria, expressão essa que ficou por muito tempo, ainda estava quando Maite foi posta sentada na cadeira na sala de interrogatório, ela continuava a encarar Alfonso que mantinha a cara fechada, seus olhos estavam sombrios.

-Não vai me contar nada mesmo Maite – Falava Alfonso olhando para Maite que só levantava o olhar quando ele falava alguma coisa.

-Se você acha que vou falar algo, está enganado – Maite respondia.

-MAS QUE DROGA MAITE – gritou Alfonso jogando na parede a cadeira na qual ele estava apoiado, fazendo Maite se sobressaltar de susto – Se você não me falar nada, não ter como te ajudar.

-Já falei que não posso falar Alfonso, o que custa confiar em mim? – pedia Maite olhando desesperada para o homem a sua frente, que parecia resignado.

-NÃO POSSO CONFIAR EM VOCÊ MAITE, VOCÊ DIRIGIU COM UM HOMEM MORTO NO CARRO, QUER PROVAR PARA OS OUTROS QUE VOCÊ MATOU A CATERINE? -Gritou Alfonso, e ele só percebeu o que falou quando viu a expressão de Maite se fechar, Maite não respondia, sabia que não tinha motivos para ficar magoada, afinal, era ela quem estava escondendo as coisas.

-Eu não posso falar Poncho, eu amo você, mas não posso falar – Maite falou olhando para Alfonso, que se sentou a sua frente com a expressão de pura exaustão.

-O que aconteceu Mai, só me fala, eu preciso te ajudar – falou Alfonso em frente a Maite, que suspirou quando sentiu Alfonso tocar em seu rosto, ela sentiu tanta falta disso, que parecia que agora, um caminhão havia passado por cima dela, seu corpo todo estava dolorido, e isso não havia sido do sexo que tivera com Alfonso, isso era pelo fato da Maite mal tem se alimentado de forma correta.

-Não tem como me ajudar, eu só tenho que sair daqui, preciso terminar o que estava fazendo – Maite falou se levantando da cadeira, quando seu mundo girou e ela voltava a se sentar.

-Não vou soltar você até me explicar o que está havendo, e você sabe disso – Alfonso falou pegando no rosto de Maite, sentindo o rosto dela úmido e quente – você está se sentindo bem?

-Sim, foi só uma tontura – falou Maite voltando a se sentar e olhar para Alfonso, quando ouviu uma gritaria do lado de fora.

-Nem mais uma palavra Maite, pode vir comigo – entrou o tenente Rodrigues falando para Maite, que ergueu o olhar para ele.

-Ela não vai a lugar nenhum Rodrigues, estou a interrogando – falou Alfonso se colocando entre Maite e Rodrigues.

-Ela faz parte da minha investigação Herrera, e vem comigo – falou Rodrigues olhando firmemente para Alfonso.

E quando ela se levantava Alfonso a empurrava sentada, e foi quando ela se manifestou – Eu vou Alfonso, preciso ir – falou Maite

-Mai, esse homem te fez quase levar um tiro, quase sofrer um acidente e dirigiu pela cidade com um homem morto no carona – falou Alfonso segurando o rosto de Maite com as duas mãos, fazendo-a olhar para ele.

-Ela estava consciente do que fazia Herrera, se sua investigação se encontrou com a minha, não tem problema trabalharmos junto. Mas a Maite tem que ir – falou Rodrigues.

Quando Maite ia responder seu telefone tocou – É o Carlor – falou Maite pegando o telefone

-Atende – falou Rodrigues olhando para Alfonso. Maite rapidamente atendeu e começou a ouvir os gritos de Carlos.

-Conseguiram? Me livrei do corpo sim, já estou voltando – falou Maite.

-Você não pode ir Mai – falou Alfonso segurando a mão de Maite – Não sozinha

-Tenho que ir Alfonso, se não a mulher vai ser morta, o Carlos é o jeito mais fácil de encontrar a Délia e sabe disso – Maite falava olhando para o namorado.

-Tudo bem – falou Alfonso, mas em seguida ele completa olhando para Rodrigues – Mas a cinco-0 dá cobertura. – Rodrigues ergueu as mãos aceitando o que ele pedia.