Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Maite sabia que tudo ia começar a ruir, então ela gritou Já, e pegando a sua arma falou firme. -LARGA A ARMA CARLOS.- Carlos e os seus homens apontaram as armas para Maite, que continuava encarando Carlos – Você está preso, tudo que disse

-Cala a boca sua puta – Falou um dos homens do Carlos a empurrando na parede, dando tempo de Carlos sumir com a grana, Maite ainda tentou disparar contra Carlos, mas o medo de atingir inocentes a fez não atirar. Em um minuto de distração do brutamontes a sua frente, ela o atacou com uma rasteira e começou a correr em direção ao elevador quando ela sentiu uma queimação em seu braço esquerdo e seu corpo ser empurrado contra a parede e um soco em seu estomago a deixar sem ar. E ela deixava seu corpo cair escorregando pela parede, tudo girava e ela sentia muita vontade de vomitar e seu braço queimava para um caramba.

-Merda – gemeu Maite colocando a mão em cima do ferimento, tentando estancar o sangramento. Sua vista estava muito embaçada, e a tontura de mais cedo a pegou novamente, fazendo tudo escurecer.

Alfonso só foi impedido de entrar pois Candice o avisou que Carlos estava saindo com outros homens de dentro do banco, e assim que se colocaram a vistas, a cinco-0  e os outros policiais o cercaram.

-Se entrega Carlos, não tem para onde fugir – Rodrigues falou tomando a frente de todos.

-Ora, se não é meu antigo parceiro – Carlos falou olhando para os lados.

-Vocês eram parceiros? – Alfonso perguntou com o cenho franzido.

-Isso foi a muito tempo, é muito reconfortante saber que a quadrilha de ex policiais corruptos estão sendo postos na cadeia, não tem preço – Rodrigues falou se aproximando de Carlos, que sorria cinicamente

-Vão ter que atirar em mim primeiro – Carlos falou pegando uma mulher que estava passando ao seu lado, a coitada já estava tão assustada que praticamente congelou.

-SOLTA ELA – Alfonso gritou apontando a arma para a cabeça de Carlos

-Chefe, tenho uma ângulo ótimo para atirar, só aguardando posição, tiro acertará o ombro do Carlos, sem nenhum ferimento na refém – Alfonso ouviu Candice falar no ponto em seu ouvido, e sabia que ela estava visualizando tudo, com apenas um aceno de cabeça, ele viu Carlos cair com a mão no ombro, e Rodrigues andar mais rápido até seu ex-parceiro, virando-o com a cara no chão e o algemando

-Tenho o imenso prazer de te prender companheiro – Alfonso ficava olhando para a porta do banco, mas nada de Maite sair por ela, nem a Mai e nem a Délia.

-Vamos pegar a Mai – Alfonso falou olhando para o seu parceiro que balançou a cabeça concordando, e ambos entraram no banco em busca de Maite.

Maite ainda escorada na parede sentiu seu braço ser apertado, e em seguida seu corpo ser levantado, ela apenas sentiu um abraço em seu corpo e ainda atordoada ela abriu os olhos e viu que ela estava sendo apoiada por Délia e o gerente, sendo levada para dentro do elevado.

-Obrigado, o que eu posso fazer? – perguntou Délia olhando para Maite, que gemeu ao sentir um pouco de dor no braço.

-Preciso que me ajude a amarrar minha camiseta no meu braço – Maite falou de forma segura e calma, ela sabia que se ficasse nervosa, deixaria todos ao redor ainda mais nervosos.

-Ok – respondeu Délia, pegando a camiseta de Maite, que nem se importou de ficar apenas com o sutiã amostra, ela passava mais tempo de biquíni do que com roupas normais, aquela forma já era bem conhecida de Maite, então ela não ficava nem um pouco constrangida.

-O que aconteceu? – perguntou o gerente olhando para Maite, ele estava meio espantado com as marcas no corpo de Maite, ela sabia que a cicatriz em seu abdome essa ainda bem recente.

-As marcas? – perguntou Maite olhando para o gerente, quando ela viu o mesmo assentir ela soltou uma pequena risada e falou – apenas marcas do ofício.

-Seja uma pessoa muito boa ou má, nunca devia fazer isso com uma mulher – falou o gerente revoltado, Maite gargalhou e falou.

-Não foi um homem que me marcou assim, e sim uma vagabunda, ela ficou bem pior do que eu, e agora está abaixo de sete palmos de terra – Maite falou, segurando as mãos de Délia para levantar, tudo estava muito silencioso, acreditava que daria para sair. E quando ela iria falar para abrir o elevador, ela ouviu a voz de Alfonso do outro lado do elevador ela riu.

-Danny eu sei que a Maite está aqui, olha as marcas no chão, eu vou abrir esse elevador – Alfonso falava do lado de fora, Maite apenas olhou para o gerente e pediu para ele abrir a porta, que era seguro nesse momento.

-Deixa de querer ser um machão Alfonso, e chame a equipe responsável para abrir essa caixa de ferro – Danny falou, Maite apenas ria enquanto o gerente abria a porta do elevador, assim que estava para abrir, Maite deu um passo rápido para frente, mas isso não foi bom, pois seu mundo girou e ela sentiu que iria cair se não tivesse sido segurada pelo braço.

-Você está bem? – perguntou Délia olhando para Maite, que fechou os olhos e assentiu, quando sentiu que estava mais firme saiu, Alfonso no mesmo instante olhou para trás e sorriu quando viu o rosto de Maite, mas sorriso esse que se fechou ao olhar para o braço de Maite.

-Mai – falou Alfonso caminhando até ela e abraçando pela cintura, Danny sorriu e falou.

-Que bom que está bem Mai, esse babaca estava quase derrubando o elevador para ir atrás de você .

Maite riu e olhando para Alfonso ela falou – Meu machão, isso é excitante sabia? – Alfonso levantou uma das sobrancelhas e logo em seguida riu, ela sabia que ela estava tentando fazer com que ele achasse graça.

-Eu amo você – Alfonso falou apertando mais um pouco o corpo de Maite sob o seu, ele precisava sentir o corpo quente dele.

Maite sorriu levantando o rosto e dando-lhe um selinho – também amo você – falou Maite, segurando o braço que começava a doer, Alfonso a segurou pela cintura e guiou até a ambulância para a mesma ser atendida. Alfonso olhou para os lados e foi até Rodrigues, que o esperava com a mão estendida, Alfonso apenas se aproximou e deu um soco no estômago de Rodrigues falando

-Nunca mais se aproxime da Maite ou de qualquer um de minha equipe, isso é um aviso, e outra coisa, a Mai volta a ser reintegrada amanhã, é bom você mexer seus pauzinhos e trazer tudo que ela precisa – Alfonso falou segurando o Rodrigues pelo pescoço.

Danny estava do lado de Maite quando ele viu ela fechar os olhos com mais força. Rapidamente ele ficou atento e perguntou – Tudo bem Mai? – ele esperou ela responder, e quando ela apenas balançou a cabeça, mas nem os olhos ela abriu – Ei, Mai, o que você está sentindo? – Danny perguntou novamente.

-Policial Perroni? – perguntou a paramédica ao lado de Maite, começando a aferir a pressão arterial, e vendo a frequência cardíaca – Policial, o que está sentindo, preciso que a senhora conte.

-Eu, estou – Maite começou a falar, mas sua voz foi ficando mais fraca e ela não viu mais nada.

-A pressão dela despencou – falou a paramédica anotando os valores – precisamos levar ela para o hospital – finalizou a profissional que com a ajuda de Danny, deitaram Maite na maca, pegou uma veia para colocar o soro, e a colocou dentro da ambulância, quando estava fechando a porta da traseira da ambulância, Alfonso apareceu correndo.

-O que houve? – perguntou Alfonso olhando para Maite desacordada.

-Ela teve uma queda de pressão, e desmaiou, vamos leva-la até o hospital – falou a paramédica dando espaço para Alfonso entrar, e com as portas fechadas foram para o hospital.

Alfonso foi impedido de entrar e observar o atendimento a Maite, ele estava desesperado, parecia que ele estava revivendo o que passou a pouco tempo  com a Mai.

-Alguma notícia? – perguntou Danny chegando com Candice e Jenses.

-Ainda não – Alfonso falou com a cabeça baixa, ele estava entrando em um pequeno desespero.