Fanfic: Indomitable | Tema: Herroni

Maite estava sentada em um dos grandes sofás, observando Alfonso e Rory conversarem em pé, ela não havia conversando com Alfonso, mas ela estava sentindo-se muito zonza, e com bastante sono, essa agitação toda para ela não foi legal. Mas uma coisa ela sabia, não iria contar isso a ele nem a vaca tussa.

-Então vizinha, está com fome? Acredito que sim depois de tudo que vomitou. – Maite olhou para Rory quando ouviu ele falar, só de pensar em comida, seu estomago se rebelava, então Maite sorriu. E agradeceu negando.

-Não estou com fome, só estou cansada, foi agitado agora a noite – Maite falou olhando para os homens a sua frente, parando seu olhar em Alfonso – Meu amor, estou com sono, como eu já iria me deitar, vou indo, você fica ai conversando, que eu vou para a cama.

Alfonso assentiu, e junto com Rory, ficaram observando até Maite entrar para dentro da casa.

-Então Alonso, quer abrir o jogo comigo? Um bandido reconhece o outro – Rory falou olhando para Alfonso que sorriu de canto.

-Ora meu caro, vim justamente para esse lugar, pois ouvi falar sobre o grande Collen Rory, e vim aqui para tentar uma sociedade – Alfonso começava a jogar a conversa que tinha preparado.

Collen e Alfonso conversaram durante horas, falaram sobre o que faziam, e como queria crescer, até que entraram no assunto Família. Alfonso contou por cima o que sentia pela Mai, e como queria crescer com ela, ter uma família, filhos, cachorro. O que não era nenhuma mentira.

As horas haviam passado muito rápido, foi quando Alfonso decidiu ir para casa, estava cansado e queria ficar com a Maite. Despediu-se do vizinho e caminhou para a sua casa, entrou, trancou a porta e subiu para seu quarto. Assim que entrou, viu que Maite estava deitada na cama, dormindo calmamente, sorriu com a imagem, foi para o banheiro, tomou um banho, e colocando sua cueca, foi para a cama, deitou-se ao lado de Maite, e abraçou Maite, puxando-a para deitar em seu peito, logo em seguida pegando no sono.

Christopher olhava todos os papeis que haviam deixado em sua mesma, neles estavam escritos que Maite era unicamente vítima de tudo isso, mas ele não conseguia entender o motivo dela ser vítima e não ter provas físicas para comprovar isso, se tinha uma coisa que ele e a família presavam, era a honestidade, e ele não conseguia acreditar muito na de Maite.

-Droga garota, se não é culpada me dá uma luz – sussurrou Christopher para si mesmo olhando os papeis, até o momento que ele é interrompido aos gritos.

-AINDA ESTÁ TENTANDO ACUSAR SUA PRIMA – Christopher olhou para cima vendo Danny olhando para ele vermelho.

-Quero provas para poder provar inocência ou culpa – Christopher respondeu olhando nos olhos de Danny.

Danny só conseguia rir sarcasticamente, ele queria pegar o seu ex amigo pelo pescoço e sacudir até ele ver que estava errado, mas decidiu respirar fundo e jogar os papeis que tinha em mãos na mesma do Christopher, que baixou os olhos vendo o que se tratava os papeis, e quando iria retornar a falar com Danny, o mesmo já havia se retirado do local.

Alguns dias já haviam se passado desde o início da missão, Maite e Alfonso conseguiram diversas informações numa velocidade de tempo bem rápida. Nem eles mesmo acreditavam na quantidade de informações que tinham.

-Quando você acha que conseguimos pegar ele Poncho? – perguntou Maite se sentando na bancada da cozinha enquanto observava o mesmo preparar sua comida. Alfonso que estava concentrado no que fazia olhou para a mesma e falou.

-Em no máximo uma semana eu diria, mas torço muito para que seja antes, pois não aguento mais estar nessa casa – Alfonso falou desligando o fogo, e indo até Maite, abraçando-a, e beijando seus lábios com a maior intensidade, enquanto a língua de Alfonso percorria toda a boca de Maite, ela passava suas mãos por todo o peito do moreno.

-Entendi – falou Maite assim que Alfonso havia parado de beijá-la. Maite sorria com o canto da boca, apenas olhando para o homem a sua frente. Decidindo provoca-lo mais um tempo, ela falou – Sabe, estou querendo tanto que essa missão acabe, tem uma coisa que estou precisando no momento, mas não tem como eu conseguir.

Alfonso sorriu já percebendo o que ela estava querendo dizer, voltou a se aproximar dela e falar – A meu amor, também quero que isso acabe logo, pois tenho algumas surpresas para você, pode acreditar.

Maite apenas olhava para ele, sorrindo, pois sabia que o tempo que eles estavam sem terem relações sexuais, iria ser compensada de alguma forma.

-Isso tem que acabar logo, pois eu estou precisando dormir por uns dias – Maite falou saltando da bancada em que estava sentada, indo até Alfonso, que olhou-a incrédulo.

-Não acredito Mai, dormir mais do que já está dormindo? .

Maite olhou para Alfonso com uma cara fechada, e falou – Sim, eu tenho dormido muito sim, mas me sinto cansada caramba. – assim que ela terminava de falar, Alfonso começou a rir do bico que ela fazia, e se tinha uma coisa que ele gostava, era de deixar essa linda policial brava.

-Eu amo que você faça bico Mai, dá vontade de te encher de beijos – Alfonso falou puxando Maite para si, e começando a beijar o pescoço dela.

Alfonso todas as vezes que via a mulher a sua frente, sentia um imenso desejo nela, e seu coração batia com muita força com tamanha felicidade que sentia.

-Não vem me seduzir Poncho – Maite gemeu jogando a cabeça para trás, ao mesmo tempo que tentava se esquivar dele, sentia seu corpo se impulsionando para ele.

-Mas eu gosto de te seduzir – Alfonso falou roçando a barba por fazer nos pescoço de Maite, fazendo-a gemer e suspirar, ele sorria ao ver a reação que causava em Maite.  Mas no mesmo momento que ele sorria, observou Maite fechar os olhos com força, e viu o corpo dela vacilar – Mai, está tudo bem? – Alfonso perguntou desesperado, segurando Maite e caminhando com ela para o sofá. – Vou ligar para o Danny mandar um médico.

-Não precisa – falou Maite abrindo os olhos e olhando para Alfonso, que estava praticamente em cima dela. Ele a olhava com uma atenção que ela não tinha visto ainda. – É sério, foi apenas uma tontura, acredito que por estar com fome ainda.

Alfonso continuava encarando a morena a sua frente. Mas ele não conseguia acreditar ainda. Sentia-se tão preocupado que nem ouviu quando socos começavam a ser dados na porta. O barulho totalmente explosivo.

-ALONSO – Alfonso levantou a cabeça quando ouviu seu nome ser gritado do lado de fora da casa.

-Droga – sussurrou Alfonso pegando sua arma e indo para a porta, ele olhou para onde tinha deixado Maite e viu que ela já estava se levantando e procurando por sua arma.  – Fica ai – sussurrou Alfonso para Maite que apenas sorriu de lado e mandou um beijo no ar para ele.

Maite não conversava com Alfonso sobre o que sentia no momento, mas ela sabia que estava um pouco mal, e que se não conseguisse terminar logo essa missão, algo poderia dar errado para ela, na questão de sua alimentação, ela não sabia o motivo de não conseguir comer de forma correta, e algumas coisas ela colocava para fora sem nenhuma explicação.

Alfonso olhava de esguelha para Maite, pois ele sabia que ela era teimosa demais, e que só desistiria de entrar em combate com alguém caso realmente não conseguisse se manter nem de olhos abertos. Respirando fundo ele começava a ver pela janela um movimento além do comum, e dessa vez o Collen saia com sua arma em punho, ele caminhava para um carro.

-Alfonso, o Collen deve estar a caminho da negociação  que queríamos – Maite falou olhando para Alfonso, que assentiu com a cabeça, então ela pegou a chave do carro, e guardou sua arma no coldre preso em sua cintura, Alfonso fez o mesmo, pegou as chaves e junto com Maite entrou no carro, começando a seguir a BMW preta a sua frente.

Maite ia ligando para Danny para deixa-los atentos que a qualquer momento poderiam precisar de ajuda com alguma coisa. E foi observando todo o caminho, anotando mentalmente tudo que podia, e foi quando viu a BMW entrando em um galpão, ela olhou para Alfonso e viu que ele estava tenso, sabia que ele já tinha feito muita loucura em sua vida, mas que com Maite ao lado dele, ele iria se controlar ao máximo. Ou melhor, proteger a mesma de qualquer coisa.